sexta-feira, dezembro 23, 2011

Feliz Natal e boas entradas



Pessoal, antes de mais um feliz natal a todos os seguidores deste blog, o qual tem tendência a actualizar-se quando calhar.
E que significa isto?
Significa que o pessoal vem cá todos os dias em busca de novidades(vai dai, talvez não, mas e depois? Deixem-me acreditar no que eu quiser).
É uma táctica como qualquer outra.
coisa que me irrita nesta data festiva é aquele pessoal que se passa com mensagens pré-feitas e com brincadeiras sobre o pai natal e as renas e as boas festas pelo corpo todo e pede em redes sociais para não lhe enviarem este tipo de mensagens e envia respostas parvas a quem lhe enviou este tipo de mensagens.
Please.
Oh parvalhões de um cabrão. Tudo bem que as mensagens não são originais, nem sou o maior apreciador de mensagens pré-feitas mas punheta, foste escolhido para receberes essa mensagem. alguém se lembrou de vocês. Ou preferiam o esquecimento?
Tudo bem que não é nada pessoal, mas e a lembrança da pessoa.
Pseudo-intelectuais.
"Ah e tal o que os outros fazem e o que é comum é merda e que o pai natal vá levar no cú e a única música boa é a alternativa de bandas desconhecidas que fazem um bode vomitar."
Pois que recebam muitas mensagens dessas e que se não gostarem que se serviam delas como supositório.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

terça-feira, novembro 15, 2011

Cá estou eu


"Oh meu cabrão, por onde andas?" - perguntarão vocês.
A trabalhar.
"Ui, deves estar cheio dele." - pensará a parte mais totó.
Eu disse que ando a trabalhar e não tenho tido muito tempo para passar por cá. trabalhar. Não disse que ando a ganhar dinheiro que são duas coisas completamente diferentes.
Isso sim era profissão:
"Qual é a sua profissão?"
"Sou ganhador de dinheiro."
Isto sim, era uma profissão.
Mas não. Aqui o camelo achou que era melhor trabalhar e que o dinheiro logo viria.
Pois, mas esse "logo viria" pode demorar e até mesmo nunca chegar.
O grande problema nisto tudo, é que a maior parte das pessoas que estão a ler isto são trabalhadores e mesmo que o "logo viria" seja certinho ao fim do mês, tal não implica que seja um valor que o possa libertar da custodia dos pais, ou pagar todas as continhas, mais as indispensáveis mines.
Enfim, não sobre estas merdas que venho falar.
Venho falar de...
Hum...
Bom, não tenho um tema. É sobre o que me vier.
Tenho de assinalar que no passado dia 29 de Outubro houve jantar de tertúlia.
Muito bom.
O convívio, a festa, as eternas canções, os reencontros (pareciamos um bando de velhas alentejanas que se encontram no meio da planície e se abraçam em pleno caminho de terra, deixando-se cobrir pela poeira do carro que acabou de passar - cabrão).
Tirando alguns desperdícios em cima da mesa do jantar (punheta, só de me lembrar do homem a bolsar-se para cima da mesa...) foi tudo óptimo.
De louvar as presenças e o carinho como algumas fotografias o demonstram entre todos.
Sente-se tertúlia.

No fundo a amizade é como as mamas: há as pequenas, há as grandes e há as falsas.
Felizmente, nenhum de nós aprecia as últimas.

Beijinho no sítio do costume.
Almancil

terça-feira, outubro 11, 2011

Monchiquewood



Porque há coisas que me tiram as palavras da ponta dos dedos, vou deixar-vos com estas pérolas do cinema, traduzidas em Monchique.
Ah, que orgulho do mê Algarve.

Beijinhos no sítio do costume,
Almancil

sexta-feira, setembro 16, 2011

Ernestos


Há o tempo que ando para escrever sobre este tema.
"À procura dos Ernestos" é um programa da RFM... hum... passatempo, vá... concurso? Eu sei lá que merda é esta.
Chamemos-lhe... passatempo.
Esta merda consiste em: um ouvinte liga para a radio; os apresentadores dão a escolher entre duas zonas do país; ligam para o nº que têm para esse zona e o ouvinte fala com o destinatário pedindo para falar com o Ernesto. Se o nº para onde ligarem pertencer a alguém chamado Ernesto, o ouvinte ganha.

Como se isto não fosse mau o suficiente, vem depois o prémio para o ouvinte, os quais podem ser: palmas, um saco de plástico,...
O pior disto tudo é que continua a haver totós a ligar para lá... hum... ou serão pessoas da radio que ligam?

É de uma tristeza tal, que até fazem corar os santos do altar.
No auge desta loucura, estão os apresentadores:
Mulher - Ganhou um saco para pôr os doces e aumentar essa barriguinha.
Homem - Mau. É alguma indirecta?
M - "De maneira alguma. Até estás muito bem." (risos)
H - "Pensei. Isto ainda vai correr mal. Ai vai, vai."
M - "Nada disso." (risos)
H - "Malandra." (e é a risada total entre os apresentadores)
Isto sim, é comédia à séria.
O truque de dar a ideia que estão a discutir, em que um fica chateado, é do melhor que se pode ter em comédia de radio.
É o que se pode chamar de "obra prima do vandalismo sem sentido", "uma merda", para os leigos.

Já estou a imagina-los no Carnaval a pregar partidas um ao outro, em que o homem chega perto da mulher e diz "bú".

Beijinhos no sítio do costume,
Almancil

quinta-feira, setembro 08, 2011

Oh please


Este é um candidato nos castings do programa de televisão "Ídolos": o Pimpolho.
Lembram-se deste gajo? Ai mãe, onde é que vocês andavam para perder esta pérola.
Ainda bem que o "Oh please" está de regresso.
Sim, sou o salvador que vem preencher esta vossa lacuna na cultura geral de cada um.

Não, não se trata de nenhuma comédia, nem de um actor a brincar com o programa.
O Pimpolho parece mesmo ser um verdadeiro concorrente.
É um verdadeiro entertainer: ele é mensagesn de angolanas que engravidou, ele é projectos na música, é compositor, poeta, cantor,...

Rap pimba? 35€ num hotel para comer uma gaja por ser mais barato? Tino de Rãs em rap? Que dança é aquela?
Man.
Enfim, vejam e digam-me de vossa justiça.

Beijinhos no sítio do costume,
Almancil

sexta-feira, agosto 26, 2011

Lá se foram as férias


"Famíla"!
Essa saúde?
É verdade, estou de volta ("é o delírio no blog por parte dos adeptos da ordinarice" - deverá ser lido em tom de relato de futebol na radio)
Esta é a altura em que as pessoas fazem aquela pergunta:
-"Então, que tal de férias?"
Esta pergunta apenas é aceitável se for feita por um amigo numa esplanada.
De resto, é uma pergunta de merda.
Senão vejamos: encontro alguém a sair do escritório que me faz essa pergunta. Ora se estamos a cruzar-nos e se raramente nos vemos, nem temos confiança um com o outro, que resposta merece? Quererá o gajo saber o que fiz nas férias, se nem parou quando passou por mim?
Nestas situações o pessoal responde à altura:
-"Foram boas." - ah, a resposta que relata na íntegra o que fizemos nas férias de forma resumida.
Mesmo que as férias tenham sido uma merda e quisesse falar sobre isso, o cabrão demonstrou logo que a vontade de ouvir as minhas férias era tanta como a vontade de levar pontapés nos tomates com botas com biqueira de aço.
Para que raio fazem perguntas se não querem saber a resposta?
Sim, eu sei que já postei sobre este assunto e por isso não vou alongar-me nesta questão.

Ah, as férias.
Ainda ontem estavam a perguntar-me por que nos habituamos tão depressa às férias e demoramos tanto tempo a habituarmo-nos à 2ª feira laboral?
É fácil. Da mesma forma que nos habituamos depressa a agarrar umas mamas, ou um par de nalgas, conforme o gosto do leitor e demoramos mais tempo a aprender a usar o preservativo correctamente: uma coisa é por instinto e a outra tem de ser ensinada.

E perguntam vocês:
-"Estás a querer dizer que o ser humano é preguiçoso por natureza?"
Mas está tudo parvo?
Desde quando se consegue umas férias fantásticas sem esforço, dedicação e trabalho?
Correr bares e festas à procura do melhor som e do copo mais barato, passar por tascas e decorar em segundos os pratos do dia e os respectivos preços, convenceres um grupo de amigos composto maioritariamente por mulheres a ficar numa zona da praia com mais gente apenas porque viste um cú que deve partir nozes e não consegues despedir-te logo dele.
Isto dá trabalho e podem ter a certeza que cansa.

"E quanto melhor são as férias, mais precisamos de descanso no final das mesmas." - Albino Furjais Sampaio

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

quarta-feira, julho 13, 2011

Parvoíce mais vista



Este é um dos videos mais vistos na internet.
É um video de 6 segundos, em que um gajo aparece por trás de uma rapariga que estava a escrever num computador, com a webcam ligada e lhe dá um estaladão que até se sentiu nas pontas dos cabelos.
Parece-me, mas isto sou eu a especular, que ela deveria estar a falar com alguém num chat.
O gajo seria, sem grandes dúvidas, o irmão.
Sim, duvido que tivesse outra categoria que não irmão, atendendo ao nível de agressividade gratuita.
Será que o gajo devia ser castigado?
Hum, não me parece.
Quantas vezes não tivemos de enxertar os nossos irmãos?
No meu caso, várias.
Não que sentisse prazer nisso. Nada disso. Apenas estava a dar-lhe aquela educação que os meus pais não podiam, ou para a qual não tinham aquela sensibilidade que qualquer irmão tem para ver que, muitas vezes, a melhor forma de fazer com o nosso irmão perceba determinados pontos de vista (abreviando, os nossos pontos de vista) é refrescando-lhe as ideias com um lambadão.
Isto não é malicioso, nem de baixo nível.
Trata-se apenas do exercício da função de ser irmão.

Sendo assim, que conclusão podemos tirar do video e desta explicação?
Duas:

1ª espero que a gaja o tenha apanhado a dormir de barriga para baixo, nú e lhe tenha passado com uma espátula barrada com malaguetas entre as nalgas (não, isto não é nenhuma conclusão, mas apenas uma ideia linda que tive de retribuir o favor ao gajo)

2ª Estamos perante pura estupidez.

Relativamente ao último post do Sardinha, cabe-me apenas dizer que houve mudanças efectivamente, mas apenas por uma questão de logística.

Beijinhos no sítio do costume,
Almancil

sexta-feira, junho 03, 2011

Ainda o post anterior…


O Almancil presenteou-nos, como sempre, com mais uma das suas pérolas a respeito do comportamento feminino. O nosso “irmão bacante” está atento e ao mesmo tempo distante de toda a acção, o que lhe permite ter uma abordagem despida de sentimentalismo ao trama (ou drama) com que se depara.

Neste post o corno (chamemos-lhe assim) deparado com a cruel verdade da presença de outro macho na sua vida fica petrificado com o argumento da sua fêmea que realça o tamanho do pistão do novo “esfrangalhador” e dos estragos que este provoca.

Como não poderia deixar de ser os ingredientes para o sucesso estão presentes: uma mulher infeliz que encontra a felicidade numa paixão arrebatadora com outro “cobridor” que não o seu fiel ex-namorado, o corno manso.

Num post anterior de título “deve ser deve”, o autor encara uma situação semelhante em que um “amigo” afirma ter uma enorme capacidade para satisfazer o sexo oposto “como se não houvesse amanhã”. Este comentário serve para mais uma explanação sobre o apetite sexual e a presença de um macho capaz de dar provas da sua virilidade.

A questão que devemos fazer é: O que estava a fazer o nosso herói nas casa-de-banho?
Ao contrário de post anteriores, como aquele em que tem de pedir à sua presa para dar uma mija e assim se orientar na nobre arte de encontrar a cova funda, agora, parece ter-se acobardado e escondido atrás da porta de um qualquer banheiro de segunda categoria.

Que é feito daquele macho viril que, como nos diz no seu post “defecar”, sentido a necessidade de evacuar, é capaz de ir até sua casa só pelo prazer de aguentar (ou de sentir o aperto da sua “lingerie”, como nos leva a desconfiar).
Será uma nova fase criativa no estilo literário almansilense, ou apenas a tradicional coscuvilhice?

Aguardamos novos desenvolvimentos

Um abraço Bacante,
Sardinha

quarta-feira, maio 11, 2011

Olé


ATENÇÃO: ESTE POST DEVE SER LIDO AO SOM DESTE VIDEO

De vez em quando, qualquer macho tem uma discussãozinha com a sua fêmea, o que é normal, pois faz parte do processo de educação da fêmea.
Até aqui, nada de novo.
Pois há uns tempos, estava eu num café e vejo um grupo de malta numa mesa ao lado com cara de enterro.
Não liguei, mas era estranho porque quase nem falavam entre eles.
Reparei, sem querer (faço muitas coisas sem querer) que um dos gajos estava a picar uma gaja.
A certa altura, estava eu na casa de banho, quando ouvi um casal a discutir à porta.
A bolha tinha rebentado à porta da casa de banho.
Parece que eles tinham sido convidados para ir beber um cafezinho com uns amigos que tinham em comum. No entanto, ele foi sozinho e ela levou o namorado.
Resumindo, a conversa foi assim:
Gajo -"Porquê? Por que tinhas de o trazer? O gajo é um parvalhão, sem sal nenhum. Acha que é o maior e que tem a mania de que é intelectual e viajado."
Gaja -"Não me chateis. Agora estou com ele e tens de aceitar."
Gajo -"Mas porquê ele? Sabes que vais acabar por ficar comigo. Somos perfeitos um para o outro. Tu não tens nada a ver com aquela abécula. Fica comigo. Não estás a fazer nada com ele."
Gaja -"Tens razão. Ele é um parvalhão, sem sal nenhum, acha que é o maior e que tem a mania de que é intelectual e viajado e até é uma abécula, mas tem uma pila bem grande e tenho orgasmos como nunca tive."
Ao ouvir isto, a primeira coisa que me passou pela cabeça foi gritar: "Olé."
Silêncio e ela foi-se embora.
Sai da casa de banho e ainda pensei em perguntar-lhe se queria ajuda para tirar a farpa que ela lhe tinha espetado nas costas.
A forma que a gaja encontrou de pôr fim à conversa foi brilhante.
Tudo o que ela dissesse, iria dar origem a mais conversa e ele iria sempre tentar dar-lhe a volta, mas nunca quando ela traz para a conversa o tamanho do Zé Sempre em Pé.

Dizer que o actual tem uma pila grande (dando a entender que é bem maior que a do ex) e que este lhe dá orgasmos muito melhores do que aqueles que tinha com o ex-namorado é, sem dúvida, a forma mais mortífera de pôr fim a uma discussão com um ex.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

segunda-feira, abril 11, 2011

Jantar de Tertúlia


"Famila",
Quero informar a cabranagem que vai haver jantar de tertúlia dia 07 de Maio deste ano (para não haver dúvidas).
Sim, por coincidência, será no sábado da queima.
"Onde?" - perguntarão vocês.
No Jardim da Manga (por esta é que vocês não esperavam, hã?)
"Quanto é?"
São 9,50€.
"Dá direito a quê?"
Muito bem perguntado.
Dá direito a pão de um dia qualquer com um pacotinho de manteiga minosa (ainda estamos negociar a marca), o tal lombo, o qual podemos repetir uma vez (quem quiser mais, pede aos que não querem para pedirem mais um bocadinho - truque de muitos anos), sobremesa (que será a que eles disponibilizarem) e café com possibilidade do Sengo sacar ao Sr. Augusto a garrafa de Porto e a tal de whisky.
O vinho leva o Rui e pagamos ao mesmo uma quantia a apurar. Assim evitamos o risco do vinagre.
Quem não quiser vinho, merda. Beba água, ou gasosa.
Ficamos à espera de confirmações no blogue, no facebook, ou junto do Almancil (esta é a Jardel), ou de alguém que diga ao Almancil, para informar o Sengo (temos uma rede do carvalho e araújo).
Eheheheh.

Toca a confirmar.

Beijinhos no sítio do costume
Almancil

quinta-feira, março 24, 2011

Uma lição de civismo


Muito ainda tem o homem a aprender com a mulher.
Reparem na diplomacia e elegância destas 2 mulheres.
Nesta luta, porrada vá (agora lembrei-me de quando estava no ciclo e havia porrada, era ver o pessoal a correr para onde estava a decorrer a mesma e gritavam "por-ra-da, por-ra-da" - os cânticos eram mais ou menos como se tentou escrever"), há regras.
Não é como as lutas entre machos em que é cada um por si, sem regras, onde as pessoas se sujam,...
Entre estas 2 não é assim.
Cada uma só pode dar uma chapada de cada vez e nada de grandes próximidades, ou desvios, nem qualquer ofensa verbal.
A primeira a desistir, aquela que aguentar menos, perde.
Uma autêntica lição de civismo.

Beijinhos no sítio do costume
Almancil

segunda-feira, março 21, 2011

"Munto Bé"


Ah, finalmente a homenagem merecida às pragas de Alvôr.
Pensavam que eram só os ciganos?
Ah, pois é.
O pessoal de Alvôr é do "má marafado qu'á."
E ainda não descobriram o pessoal de Olhão.
Mas essa fica para outras histórias.
Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

domingo, março 13, 2011

A luta é alegria, camaradas!


E foi assim, 25 de Abril sempre!!!

sexta-feira, março 11, 2011

Bora lá, camaradas!!!!

Saudações Progressistas caramaradas,


Há, pois é, camaradas, sempre foi pela luta que o povo conseguiu melhores condições de vida, reagem contra aqueles dizem que luta está morta e que devemos ter “responsabilidade”, ou seja, “estejam caladinhos”, pá!. Caladinhas que estejam as tias deles, pá! No dia 12 de Março vamos mostrar ao Miguel Sousa Tavares, Marques Mendes e outros dos comentadores que a rua muda a História, pá, e que desses que se sentam à mesa com os do costume em que ignobilmente nós votamos que o povo pode ter mais do que aquilo que tem. Porque queremos ginásios e salas de jogos nos locais de trabalho, há pois é não é só a malta da AXA SEGUROS, porque é que nós não podemos ter? Bora lá camaradas, lutemos pela reforma agrária porque há aí muito bom terreno devoluto que poderia rentabilizar “erva” para vender e distribuir os lucros pelo povo, pá!!! É chegada a hora do povo progressista ressurgir das cinzas e clamar por mais e melhores direitos! A única “responsabilidade” que queremos é a responsabilidade revolucionária, pá!

Um abraço liberal!!!
Do vosso camarada, Sá!


 

terça-feira, fevereiro 15, 2011

Dia dos namorados


Ontem foi dia dos namorados.
O que significa restaurantes cheios de corações e "cuspidos" e casalinhos e merdas.
Parece que no dia dos namorados, todos aqueles que têm alguém têm de ir jantar fora, e oferecer uma merdice qualquer só para assinalar o dia. Se tiveres 16, 17 anos lá vais oferecer um peluche, ou uma almofada em forma de coração com dizeres alusivos e tal.
Mas que porra vem a ser esta?
Deve haver casalinhos que passam um ano inteiro sem grandes jantarinhos, mas dia 14 de Fevereiro é sagrado.
Para mim, este dia foi inventado por um gajo que andava com uma gaja que lhe dizia que não precisava de dias especiais para lhe dar prendas e que oferecia por impulso e quando visse algo que achasse que ele ia gostar e tal, mas no entanto, apenas recebia prendas no dia dos anos e no natal.
Então, em desespero e sabendo que gaja que é gaja gosta de datas especiais e de assinala-las com algo especial (leia-se prendas), criou este dia.
Aliás, eu acredito que elas devem ter uma parte no cérebro só dedicada às datas: o dia em que começaram a andar, o dia em que deram o primeiro beijo, o dia da primeira "ripada", o dia que ele se cagou pela primeira vez ao lado dela,...
Têm estas datas todas decoradas e sabidas de trás para a frente e esperam que o macho as saiba também.
Deve de ser.
Será que a cabeça do macho não tem mais nada para gravar, ou para ocupar espaço?
Ou se têm uma memória tão boa para datas, porque não avisam com antecedência?
Nada disso.
Esperam pelo fim do dia e depois, ou oferecem qualquer coisa para nos sentirmos mal porque não temos nada para oferecer, ou ficam estranhas:
Gajo: "Que se passa?"
Gaja: "Nada." - tal como já foi referido noutro post, quando elas dizem "nada" quer dizer que está a "puta armada".
Conselho: nunca acreditar no "nada". Elas querem que continuem a perguntar e a preocupar-se e só quando vêem que estão passados e com a cabeça em água é que dizem:
Gaja: "Não sabes que dia é hoje?"
Pensamento do gajo: "Ora, ela não faz anos hoje, não é natal, nem estamos casados,..."
Gaja: "Bolas, hoje é dia 14. Não sabes que dia é este?"
Gajo: "Hum, não."
Gaja: "Então, também não te vou dizer."
Puta (desculpem, mas é o que estão a pedi-las quando entram neste jogo, para nos deixar ainda pior e a um espirro do coma mental)
Voltas e mais voltas e uns sms (isto se forem gajos atenciosos, ou perto do coma) e chegamos à conclusão que é dia dos namorados.
E então?
-"Ela sempre disse que não ligava a essa data." - pensarão muitos dos machos que estão a perder tempo a ler este post.
Conselho 2: se elas disserem que não ligam, à cautela, levem-na a jantar fora, ou dêem uma caixa de fósforos queimados. Elas só querem que mostrem que se lembram de um dia que elas disseram que não lhes dizia nada. - gajas.
Maldito sejas, gajo que inventaste o dia dos namorados, dirão os gajos que se esqueceram, ou que deram entrada num hospital psiquiátrico no dia 14 de Fevereiro à noite.
No entanto, todos os restaurantes, até os piores, agradecem a ideia, porque nesse dia, até a casa de pasto que apenas tem bitoques tem clientes à porta.
Neste dia não há crise.
É neste dia, no natal e nas férias.
Se eu quiser jantar neste dia só porque sim num restaurante, merda.
Tudo cheio e corações por todo o lado.
Se quiser ir beber um copo com um amigo nesta noite, passo por bicha (já nem falo de jantar).

Resultado: 2 sandes de carne assada no António e 4 imperiais com 5 arrotos bem altos para verem que ali estão 2 machos à séria.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

quinta-feira, janeiro 27, 2011

Um crime de lesa-majestade


Já sabia que as pessoas que cursavam Direito ficavam com comportamentos estranhos. Que os professores da nossa Faculdade tratavam os alunos (exceptuando os Brasileiros) como verdadeiros animais. Ou que a elite dos nossos tribunais era dada a comportamentos próprios do século XVII ou XVIII (pelo menos é o que diz o bastonário de muitos colegas nossos). Agora, o que não sabia era que, pela sua ignomínia, existia um crime que tornaria o seu perpetro digno de castigo.
Escondo-me nas catacumbas do Tribunal, onde, espero, não chegue o tão longo braço da Justiça. Aqui deixo o meu testemunho para as gerações vindouras.

Estou a assessorar os tribunais (que é como quem diz, ajudo os oficiais de justiça). Os escrivães são “boa gente” que olham para nós, licenciados de sucesso, com admiração e respeito
O meu trabalho é rotineiro, começo o dia numa secção, onde entram todo o tipo de advogados, os estagiários, aqueles que eu conheço, e os outros. A meio do dia, vou com um amigo almoçar e aproveito para degustar o vinho destes Restaurants (nunca se sabe quando serão úteis para um jantar de tertúlia). Passo a tarde a enviar cartas a advogados, onde deixo um aroma a Borba, Redondo ou Tasca do “ti Zé António”. No final do dia vou, com os escrivães, levar uns processos aos gabinetes dos Juízes e é neste período de tempo que a tentação aperta.

Ontem, enquanto levava os processos deu-me uma terrível vontade de desperdiçar algum do néctar dos deuses que estava á horas a ser degustado. Dirigi-me à casa de banho “dos Juízes”, quando um escrivão vem a correr na minha direcção:
- Pára! Pára! Que vais fazer? Essa é a casa de Banho dos Juízes.
(Era o momento de Brilhar.)
- Estás doido? – Disse eu!
- Não faças isso. – Dizia o Rapaz, enquanto me tentava agarrar – Os juízes podem ouvir.
Sabem, numa situação destas não existe forma de recuar pois toda a admiração por nós desaparece.
Avencei, e fiz o meu serviço. Quando sai os olhos dele brilhavam como os de uma criança a quem é dado a conhecer algo novo.
Claro que eu sabia que não tinha nada a perder e que ele nunca tentará repetir a proeza. É isso que nos separa.
Pelo sorriso e gargalhada de todos na secção valeu a pena.
Um abraço Bacante a todos.
Sardinha

quinta-feira, janeiro 20, 2011

Continua a irritação

Que irritação.
Para explorar mais um pouco a notícia Carlos Castro, o Público desenvolve mais um pouco e diz que o pai do Renato Seabra foi a New York para apoiar o filho:
- Muito bem. Deste cabo de um maricas e curaste-te. Isso sim, é de macho. Agora sim, voltei a ver-te como meu filho. - diria o pai se fosse um macho de uma aldeia da serra.
Mas esperem, ainda vamos ver notícias como: "Renato Seabra deixa de se depilar." ou muito pior e mais ordinário, mas agora não apetece ir por aí.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

sexta-feira, janeiro 14, 2011

A cura


Depois de ver as notícias dos últimos dias na RTP, SIC e TVI, tenho de comentar uma frase do Renato Seabra: "Já não sou gay."
Meus amigos, afinal os mais antigos tinham razão. A homossexualidade tem cura.
Tanto dinheiro gasto em terapias e psicólogos, quando este jovem descobriu como tratar essa doença: com um saca-rolhas.
Afinal, se o abafador castrar outro abafador com um saca-rolhas está curado do "mariquismo".
Esta notícia da morte de Carlos Castro já ultrapassou o aceitável.
Deixaram de ter notícia, então desenvolvem junto dos amigos e familiares do CC, fazendo-lhe perguntas do género: "Como recebeu a notícia da morte do CC?"
Mas que pergunta vem a ser esta?
Querem a lagriminha fácil que tanta audiência dá.
Morreu, pronto.
Este assunto está encerrado.
O processo do puto é outra coisa e não precisam de testemunhos de fãs e amigos do CC, sobretudo depois de já terem ouvido uns 20 há uma semana atrás.
Parece que o homem quis ser cremado.
Está certo, mas dai a querer(em) espalhar as cinzas dele pela cidade de New York?
Está tudo doido?
Que peso tem esta personagem para esta cidade?
Provavelmente só se tornou verdadeiramente conhecido lá, depois da morte e devido aos seus contornos.
Pior. Parece que não foi autorizado.
Que estupidez.
Basta subir a um prédio e pronto, lá se vão as cinzas (será contagioso?)
Enfim, esta tem sido a notícia do momento.
Será que, durante esta semana, alguém se lembrou das presidenciais?

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

segunda-feira, janeiro 10, 2011

Bom ano e boas pulseiras


Cambada, bom ano, punheta.
É assim.
Mais uma passagem de ano, mais um ano.
Será melhor? Será pior?
Pelo o dia 01 começou para mim sem ressaca.
Bom começo.
Só por curiosidade alguém tem uma daquelas pulseiras do equilibrio?
Pois parece que o quem criou as pulseiras vem dizer que elas não funcionam.
Ah punheta.
Depois de ter ouvido nem sei quantas pessoas a dizer que se sentiam melhor, que já conseguem dobrar-se para apanhar batatas, ou trocar uma lâmpada, finalmente, sabe-se pelo seu criador que não fazem nada disso.
Nada, ouviram, oh totós que tentaram convencer-me que jogava melhor squash e trabalharia melhor com uma merda dessas.
Mais um pouco, enrolavam uma à volta do "magano" e substituiam o viagra.
Tótos.
Bom, de certa forma a pulseira até acabou por equilibrar muita cabecinha de muita gente que achava que estava acabado.
E agora que sabem que não funciona que vai acontecer?
Vai nascer as fé da pulseira do equilibrio, com missa às segundas, numa loja de chineses, ou vão voltar as maleitas que a pulseira "curou"?
Cá estaremos para ver e rir com isso.

Beijinhos no sítio do costume,
Almancil