sexta-feira, outubro 30, 2009

Desculpas delas


Ainda estou a pensar se já escrevi sobre este assunto, ou apenas falei dele várias vezes com o pessoal.
Se já escrevi, aqui vai outra vez.
Do que vou falar?
Das desculpas. Mais precisamente das desculpas delas para fugirem com a pássara do alpista.
E comecemos pela desculpa do "estou cansada."
Que desculpa é esta?
Tanta coisa que está gorda, que tem de se inscrever num ginásio e está cansada para se deitar um bocadinho e tratar da nabiça?
"Ai, isso também cansa." - dirão aquelas que enfiaram o barrete.
Ficam por baixo, ou de lado, bem confortáveis e até vai lendo.
Como é possível alguém dizer que está cansada para ter um orgasmo?

A desculpa do "estou com o período".
Eeeeeeeeeeeeeeeeeee.
Desde quando é impeditivo?
Até ajuda a escorregar.
Para sexo oral, torna-se um pouco mais complicado, a não que ele seja apreciador de cabidela de bacalhau, mas de resto está tudo operacional.
Além disso, o sexo alivia a dor de cabeça e dores menstruais.
É eficaz e não ataca o estômago (mesmo que engulam).
Esta é, sem dúvida, uma desculpa com um elevado grau de incoerência.

Desculpa do "não tenho a depilação feita".
Oh please.
E depois?
Brincar com peluches é fixe de vez em quando, dá para quebrar a rotina e ainda amortece o impacto.

E como não podia deixar de ser, a desculpa do "doi-me a cabeça".
Esta do "doi-me a cabeça"... Ai, ai.
Será que preciso de dizer alguma coisa?
Ah, mesmo assim vou dizer.
Esta desculpa foi tão usada ao longo dos anos, que actualmente, mesmo que a mulher esteja com uma dor de cabeça horrível, é melhor dizer que está doente (hum, não sei se dava), grávida (hum, dava origem a muita conversa, sobretudo se se tem baldado nos últimos meses), ou que antes de se chamar Joana, chamava-se João (esta pode não ser credível, mas tira-lhe a vontadinha toda - visulizar a mulher com mais inchaço entre as pernas do que no peito, tem que se lhe diga).
Qualquer uma destas desculpas é mais credível do que a dor de cabeça, mesmo que seja verídica.
A culpa não é nossa. Apontem, antes, o dedo a quem usou e abusou da "dor de cabeça".
Até a própria expressão "dor de cabeça" dá vontade de rir. Tanto é, que passou a chamar-se "enxaqueca" para parecer mais sério e tenebroso.

Enfim. Hoje em dia, arranjar-se uma boa desculpa para não se alimentar a bichana é uma "dor de cabeça".

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

terça-feira, outubro 27, 2009

Clássicos do jantar - 1º episódio


Cá estou de volta do jantar de tertúlia.
"Como foi?", "Como correu?" - perguntarão aqueles que não foram.
Foi muito fixe.
Experimentamos uma tasca diferente, mas ficou a saudade pelo jardim da manga.
Foi um fim de semana em que deu para descobrir muita coisa, como por exemplo:
1 - Existe um café xpto do outro lado do rio que fabrica a sua própria cerveja, em que o maior elogio que posso fazer à mesma é que é fresca, porque gás, só se tiveres comido feijão e fizeres uma ligação directa.
2 - Fiquei a saber que um membro da tertúlia domina o italiano.
Confraternizamos com um grupo de italianos e ele fazia a ponte linguística entre nós e os italianos com expressões que decorei (porque o saber não ocupa lugar) como por exemplo:
-"Sientia aquie. Sientia."
Para quem está a rir, fique a saber que o mesmo estava a falar com duas italianas para saber como se chamavam e correu mais, ou menos assim:
-"Então, tu te chamias X e tu eres la chaimitie."
-"No chaimite. Io soi Carlota." - disse a italiana.
Sublime o italiano do homem num estilo pós moderno e perfeitamente ao alcance daquele grupo, ensinando os próprios italianos a falarem a sua própria língua.
E o que fazer quando encontramos alguém que conhecemos, mas não nos lembramos do nome da pessoa?
Simples, façam como eu e digam:
-"Finalmente alguém para me pagar uma imperial." - digo eu com grande alegria por ganhar uma fresca de borla, enquanto a pessoa pensa que estou contente por a ver.
Já o nosso tradutor chega e diz:
-"Olha o..., então, tudo bem rapaz? Esta mini é para mim" - dizendo sem se atrapalhar e ficando com a minha mini.
Outra coisa que estes jantares têm de engraçado, é ter de partilhar o chão de uma sala com mais pessoas (convive-se mais; é engraçado, vá; pronto, é de borla e o pessoal tem de conter despesas).
No Domingo, o dia a seguir ao jantar, o qual é usado para recuperar as forças o estômago e os intestinos, acordei sentindo um odor estranho. Pensei:
-"Eh lá. Será que larguei uma pantufa e não dei por nada?"
Mas era estranho porque o cheiro não era constante. Surgia e desaparecia.
Abri os olhos ligeiramente, para não despertar completamente (eram 9h e tinhamos caído no colchão poucas horas antes) e vi o meu colega de colchão de boca aberta virada para mim e a respirar pela mesma.
Havia algum tempo que não acordava com o hálito matinal de alguém, até porque aprendi a dormir de costas para a pessoa para evitar essa situação, mas virar as costas a um gajo que bebeu uns copos valentes na noite anterior? Deve ser. Sim filho.
O que fazer?
Aproveitei para ir à casa de banho soltar o tarolo e voltei. O hálito do homem já me parecia brise toque e fresh.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

quinta-feira, outubro 22, 2009

Jantar de Tertúlia - Ponto de Encontro


Cabranagem,
Lugar de encontro, este sábado, dia 24 de Outubro, é no Académico, às 19h.
Se não nos virem, ou chegarem mais tarde, liguem para mim (parece uma música brasileira), ou para o Sengo, ou para o Sardinha.
Ah, informo, ainda, que chego na sexta.
Quem quiser pagar a minha companhia com uma imperialzinha, faz favor de reservar a mesma com antecedência.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

quarta-feira, outubro 21, 2009

O macho


Tenho escrito muita coisa sobre as mulheres e sobre os seus feitios, qualidades e defeitos, mas... e os homens.
Sim, nós também não somos do mais fácil e simples que há.
É verdade que somos muito básicos em alguns aspectos, mas e em relação a sentimentos?
Pois aí está um conceito do qual muitos fogem para nem terem de pensar nisso.
Como se sabe se um gajo está com uma mulher porque gosta dela, ou porque quer saltar-lhe para a cueca, ou porque quer continuar a saltar-lhe para cueca, ou porque acha apenas que não consegue encontrar ninguém melhor?
Não é fácil.
Os homens conseguem separar o amor do sexo, ou seja, não precisam de estar apaixonados, ou gostar da pessoa para dar a tal ripada. Se tiver um palminho de cara e for jeitosa, qual amor, qual quê. Até pode ser completamente oca, mas é coisinha que dura pouco tempo. É aqui que começamos a perceber se gostam, ou não da pessoa.
Se estão com ela há muito tempo, certamente, não será só pelo seu corpinho. De facto, o factor " longa duração" é um grande indicador do que o homem pensa em relação a ela (ou porque gosta dela, ou porque tem medo de arriscar e ficar sem ninguém).
No entanto, a complexidade da cebeça superior do macho não fica por aqui.
Ele pode amar uma mulher e sentir-se atraído por outra. Pode mesmo ceder ao desejo, sem nunca deixar de amar a 1ª. É só pela judiaria. Mas vá lá explicar-se isto à 1ª.
Qualquer homem que diga à sua mulher que esteve com outra, mas que não significou nada e que foi apenas sexo, mostra que não quer continuar com ela, pois sabe que essas declarações irão destruir a confiança entre os dois e que ela vai sair pela porta fora (não obrigatoriamente assim, mas existem grandes probabilidades de assim ser).
Logo, se é para arranjar uma amante, que seja um "topo de gama", ou uma mulher normal, mas com algo que a eleve acima de todas as outras. Sim, as mulheres normais e mesmo as que pertencem ao patamar "trambolho" podem ser grandes máquinas de ordenha, sobretudo as deste patamar. Reparem que se têm pouca saída, quando apanham alguma coisinha, toca a tirar a barriga de miséria e a dar tudo o que têm. As "topo de gama", óptimas para apresentar aos amigos, andam, normalmente de barriguinha cheia e assumem uma postura de patroas: "deixa lá ver o que ele sabe fazer".
No entanto, as "topo de gama" têm outra particularidade que é despertarem a atenção das outras mulheres sobre o homem que está ao lado delas: "o que será que ele tem para ter conseguido aquela?"
E quando somos obrigados a escolher entre a namorada e a amante? Entre o amor e o desejo? O que fazer?
Depende.
Se a amante está a trair o seu marido, certamente não será uma pessoa de confiança - se trai um, pode muito bem trair-te.
Se é pelo sexo, chuta para lançamento. Sexo é bom, sim senhor, mas mais dia, menos dia vai apetecer-te mais qualquer coisa, como por exemplo ter alguém que te ajude, ou que te ouça e isso não se consegue enquanto ela está a fazer o relato da bola.
Se já não tens grandes conversas com a tua mulher, estás a caminhar para o fim.
Se já não te apetece surpreende-la, ou ela já não te surpreende, será que ainda vale a pena dar luta?
Se a tu amulher passou a desleixar-se com a depilação e quando está em casa contigo veste sempre aquele fato de treino que detestas e que a faz parecer um gajo a ver a bola, começas a ver a amante com outros olhos.
No entanto, não te esqueças que quando a amante passar a namorada, é bem provável que ganhe todos estes defeitos de que falei.
Se estás farto, muda. Se não estás, aproveita antes que te fartes. Mas nunca fiques com alguém, apenas porque tens medo de ficar sozinho.
Viver uma mentira é como uma punheta: é engraçado, mas não tem emoção.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

segunda-feira, outubro 19, 2009

Deixa-te de fitas


Hoje, apresento uma cena mais histórica, onde ficam bem escarrapachadas as consequências de uma guerra travada e que muitos travam com mais frequência do que outros: os gases.
Se eu falasse dos gases, nunca mais saíamos daqui. E agora na época da castanha, parece que até os chamam.
E quando estamos com a nossa sra. a ver um filme, ou no aperitivo e começa a formar-se a bolhinha?
Saimos depressa, chegamos à casa de banho e nada. Assim que voltamos para junto da brasa, começa o intestino a fazer barulho e começa a corrida outra vez.
Mas não vou desenvolver mais este assunto.
Vejam a cena e quem não tiver som, olha, caga nisso.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

quarta-feira, outubro 14, 2009

As boas


Ainda ontem estava a andar na rua e vi um hino ao sexo com inspiração divina. Sim, era uma gaja boa. Qual gaja, era um mulherão. Algo que só aparece nas revistas e filmes.
Mulheres destas, não cagam, meus amigos. Não podem cagar. Alguém consegue imaginar a Angelina Jolie sentada numa sanita, a largar bujardas e tarolos e a deixar a casa de banho impestada?
Só me surgiu uma ideia: "nã, não é para mim."
Não pensem que não tenho confiança nas minhas capacidades, mas chegar a casa todos os dias sem saber se ela ainda lá está, ou se está, mas acompanhada, dava comigo em doido.
Sim, ou pensam que uma topo de gama é como as outras?
Estas chamam mais a atenção e há lobos e raposas que atacam pela calada.
E se tiverem consciência do que são (boas), é bom que estejas à altura das expectativas em todos os campos, desde o sexual, ao financeiro.
Muita pressão.
Logo o que se faz?
Se conseguires lá chegar, apenas podes estar com ela para a "judiaria" e tirar fotografias para teres a certeza que não estás a dormir. Aí sentes-te um homem-espermatozoide - milhões a tentarem entrar, mas quem conseguiu dessa vez foste tu.
Pior é se consegues leva-la para a tua casa, aquece o ambiente e já quase sem roupa lembras-te que não tens borrachas. Estás em casa com um avião e não tens borrachas (estúpido).
O que fazer?
-Sair disparado há procura de uma caixa de preservativos.
Corres o risco dela ter perdido a vontadinha, quando chegares.
-Usas o linguaralho e o dedal?
Com língua e dedo para a primeira vez com um topo de gama, não será a melhor opção. Ela até pode gostar, mas é como ir a um vegetariano - comes, ficas bem, mas fica sempre o gosto a pouco. Além disso, pode achar que não o sabes usar.
-Podes optar por lhe dizer a verdade e que estás sem carapuços.
Das duas uma: ou passas por totó, ou riem-se os dois e já sabes que da próxima vez não escapa e que estás quase a chegar às minas de salamão.
Se passares por totó, certamente ela não volta a dar-te uma segunda oportunidade enquanto se lembrar, mas se combinares alguma coisa e ela aceitar, então, ainda estás no bom caminho.
-Também podes cagar na borracha e vais a escape livre, mas as boas são como as feiras - raramente és o primeiro a entrar. Logo, nunca se sabe qual o historial daquela pássara e muito menos se o alpista que já comeu estava, ou não estragado.
Enfim, fica ao critério de cada um, tendo a consciência que o homem tem duas cabeças, mas só tem sangue para alimentar uma de cada vez.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

quarta-feira, outubro 07, 2009

Jantar de Tertúlia - A latada


Cabranagem,
Tal como vem sendo tradição, vai haver jantar de tertúlia dia 24 de Outubro (de 2009).
E porquê neste dia?
Oh parolos, porque é o fim de semana da latada.
Este jantar, tal como nos anos anteriores é para bacantes actuais e velhos do restelo como eu.
Se algum porco não concordar com esta data, que avance outra que será democraticamente discutida, ou pelo menos posta a discussão, ou, como dizer, ficará a sugestão num comment eliminado se eu não concordar.
Agradece-se que confirmem, ou mandem à merda o mais depressa possível, aqui no blog, comigo, ou com o Sardinha.
Vamos lá cumprimentar a Patrícia, conhecer pessoal, beber um copo e rir uma noite inteira.
Quem não estiver interessado, que pegue neste post e que se sirva dele como supositório.

Beijinhos no sítio do costume
Almancil