sexta-feira, dezembro 17, 2010

Boas Festas!

Caros tertulianos, amigos e amigas, anónimos e anónimas, e gajas boas que gostam de vir aqui dar uma espreita:

Meus amigos e amigas,

Bem sei que o tempo é de crise...

Mais me contrista saber que o futuro provavelmente também será de aperto...

No entanto, também acredito que é na adversidade que se vêem os heróis!

E eu acho que nós somos verdadeiros heróis!

É no entanto fundamental que não deixemos de sonhar; porque é no sonho que tudo começa!

Assim, e porque a felicidade é sinónimo de que a vida não corre em vão, esqueçam as tristezas que vemos todos os dias e desfrutem deste privilégio que é viver!

Corram pelas vossas paixões!

Amem quem vos ama!

Respeitem quem vos respeita!

Dêem valor a quem o merece!

Não deixem nada por dizer, nem nada por fazer!

Demonstrem a vocês mesmos que são fortes, e valorizem-se sempre a 100%, porque o mundo é um jogo, a vida é uma regra e desistir é batota!

:-)

Não tenham medo e sejam felizes!

SEMPRE!


DESEJO-VOS UM ÓPTIMO NATAL JUNTO DE QUEM MAIS GOSTAM E UM ANO DE 2011 PLENO DE SONHOS, PAIXÕES E CONCRETIZAÇÕES PESSOAIS!

quarta-feira, dezembro 15, 2010

Desabafo de um almoço


Fui convidado para almoçar.
Fantástico. Almocinho de borla, boa companhia, tudo a correr bem.
O almoço era feijoada.
Gosto de feijoada. Continuava tudo a correr bem.
Tintinho e tal.
Optimo.
Reparei que estavam a passar uma travessa com algo que parecia carne frita aos bocadinhos, como entrada, feita pela mãe da minha colega (quando dizem que um prato foi feito pela mãe, ou avó de alguém, parte-se do princípio que é fantástico. Até se formos ao macdonald's e virmos a avó de um amigo a fazer os hamburgueres ficamos logo com a certeza que são de uma vitela da sra. que a mesma fez o pão e que é tudo sadio).
Tirei duas colheres para o prato.
Vou espetar-lhe os dentes e ouço a minha colega dizer que tinha escolhido só os bocadinhos de bofe (para os leigos, é pulmão do porco).
Pensei:
-"Vá lá que tirei só os bocados de febra."
Vai a mãe da minha colega e diz que devia tirar um bocadinho de cachola (figado de porco).
Pensei:
-"Ai mãe. Será que isto é febra?"
Porra.
Era figado.
E eu que gosto tanto de figado como de rebolar nú num campo de urtigas.
E agora?
Vou devolver o que tirei à travessa?
Vou à casa de banho tirar o que está na boca e teimava em agarrar-se à lingua, enquanto esta tentava espulsa-lo pela goela abaixo e deixar de sentir aquele sabor?
Enfim, toca a engolir e a despachar a coisa.
Perguntaram-me se estava a gostar.
Não estava para mentir e disse que não era apreciador, mas que estava bem confeccionado (traduzindo: ai mãe. Nem sei como ficou cá dentro)

Conclusão: depois da goela, o cú que "s'avenha" com ela.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

segunda-feira, dezembro 13, 2010

Bravo Jéssica!

Jéssica, já foi pior, mas é uma pena constatar que a imprensa de hoje dá mais importância a um jogo dos 16/avos da Taça de Portugal de futebol, do que a uma grande mulher que fez de Portugal campeão europeu de corta-mato pela primeira vez a título individual.

Depois do 2º e do 4º lugar, aí tens a merecida recompensa!

Parabéns!

O ouro é nosso!

P.S. - Parabéns também à Dulce Félix pelo bronze e a toda a equipa por mais um título colectivo, e já agora ao jornal Público por ser a excepção.

segunda-feira, novembro 29, 2010

Tiki-Taka

Um, dois, três, quatro, cinco...

Parece fácil!

:-)

O que vale ao nosso Zé, é que se há coisas em que ele é bom, uma delas é no trabalho psicológico....

Cristiano, estás a ver? Há menos de 15 dias contra quase os mesmos jogadores, jogaste muito melhor!

Quem é que te disse que jogas melhor nos clubes do que na selecção?

:-)

domingo, novembro 28, 2010

Futsal d'alegrias!

Pela primeira vez desde que me recordo (se calhar pela primeira vez na história do futsal), Portugal estará duplamente representado na "final four" da maior competição europeia de clubes.

Depois da grande vitória do Sporting ao início da tarde, também o Benfica acaba de carimbar o seu bilhete para a "final four".

Que o título de campeão europeu venha novamente para Portugal à semelhança do ano transacto.

P.S. - E o Porto não quererá tornar o futsal ainda mais atractivo para as massas, juntando-se aos 3 grandes de Lisboa?(seria imperdoável não incluir aqui o fantástico Belenenses...)

quarta-feira, novembro 24, 2010

Ai Jesus! Já foste!

Uma águia perdulária e desorientada ou como se escreve sorte e eficácia em israelita...

terça-feira, novembro 23, 2010

BRAAAAAAAAAAAAGA!

Epílogo segundo São Matheus!

E o sonho continua!

:-)

quinta-feira, novembro 18, 2010

Pensamento da semana


Pensamento da semana:
Quando uma mulher fica grávida, as amigas fazem-lhe carícias na barriga e dizem 'parabéns', mas ninguém apalpa os tomates do marido e diz
"excelente trabalho".

E nem venham com a conversa de que vocês é que têm o trabalho de parto e sofrem as mudanças normais da gravidez.
O que é certo é que se o macho não se concentrasse, não havia puto para ninguém.
E neste momento surgem as críticas femininas tais como "que grande trabalho", "vê lá, não te canses", "até parece que te sacrificaste e não gostaste".
Pois estes argumentos também servem para vocês quando se queixarem que tiveram de fazer um grande esforço para se concentrarem quando os vossos machos quiseram festa da grossa num palheiro em plena época de ceifa.

quarta-feira, novembro 17, 2010

Partidazo!!!

4-o?

À Espanha?

Gostei de ver a selecção!
Num amigável com muito de competição, boas jogadas e muitos golos.
São estes jogos que levam público aos estádios!
Tenho pena de não ter estado lá.
Deixa lá Cristiano: o país não esquecerá o golaço que o fiscal de linha te "tirou"!




Post
replicado em: http://sempreosmesmos.blogspot.com/

sexta-feira, novembro 12, 2010

"Fodam-se", com o devido respeito


Ia a conduzir e ouvi no radio que os Fingertips apoiam o projecto Barrigas de Amor.
Pelo que percebi, este projecto vem sensibilizar as pessoas para a problemática do nosso país ser o 8º mais envelhecido do mundo.
Ou seja, vem alertar as pessoas para que aumentem a taxa de natalidade em Portugal.
Até que enfim que surgem este tipo de iniciativas, tão usuais na Roma antiga, se bem que aí era tudo ao molho, com confusões de orifícios - as tão conhecidas orgias (eventualmente, deviam sair dai algumas grávidas, visto que eram aviadas a escape livre).
De facto, acho que o ambiente economico-fianceiro que vivemos é o mais adequado para desatarmos a ter filhos.
Toda a gente se queixa que falta dinheiro, que "está mau", mas este projecto vem dizer para cagarem nesses pormenores e toca a ter bebés, porque o nosso país está a envelhecer.
É uma verdade incontornável, que o desemprego infantil está a aumentar a olhos vistos e este pode ser o caminho para inverter essa situação.
Há 100 anos atrás (nem tanto) este flagelo da nossa sociedade não se verificava. Quase todas as crianças tinham trabalho e sempre ganhavam para o paposseco.
Please.
Muito bom também, foi ouvir Joana Gomes (actual vocalista da banda) dizer que nos seus concertos tentam passar essa mensagem.
Como? Canta nua, esperando excitar o público masculino?
Praticam o amor em cima do palco, dando o mote?
Não sei, mas que quero estar no próximo concerto deles por estas bandas, lá isso quero.

Enfim, o que é certo é que para este projecto e para a própria banda a expressão "vai-te foder" nunca teve tanto significado como agora.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

quarta-feira, novembro 10, 2010

Barbeiro e cabeleireiro


(Este post que se segue é pura parvoíce. Qualquer semelhança com a realidade, que existirá de certeza, não é coincidência, mas também ninguém a que barbeiro me refiro. Por isso: hã, hã, hã, hã, hã, hã)
"Famila". Essa Saúde?
Fui cortar o cabelo.
Até aqui o post parece estúpido (e qual é a novidade?), mas vai melhorar. Hum e vai dai, talvez não.
Fui a um cabeleireiro.
É verdade. Um salão com gajas.
Muitos pensarão:
-"Olha para este maricas que vai a um cableireiro em vez de ir a um barbeiro."
Bom, de facto ir cortar o cabelo a um barbeiro é de macho.
Normalmente, os gajos começaram a ir ao barbeiro com o pai e tornaram-se adeptos fanáticos daquele talhante de cabelos.
Corta bem? Corta mal? Isso não importa. O que importa é que é o meu barbeiro de há 30 anos e nunca reparei nessas coisas, pensarão os mais homofóbicos.
Nestes casos de longa ligação e confiança com o cliente, as converas entre barbeiro e cliente tendem a evoluir com os anos.

Até aos 10 anos:
Barbeiro -"Então, vamos lá cortar o cabelo à homem. Agora, é que as gajas não te vão largar? E essas notas? Não mexas a cabeça, senão corto-te uma orelha...

Até aos 17:
Barbeiro - "Oh cabranaço. É para cortar o cabelo, ou os pintelhos? Já bates à punheta, ou tens quem te bata? Queres que suba as patinhas, ou ficam à foda-se?

Até aos 23:
Barbeiro - "Oh paneleirote. Como estamos de grelo? Vocês não podem pensar só em copos que elas andam doidas de fome. E o nosso Benfica que só nos dá alegrias? 5 estrelas.

A partir dos 23:
Barbeiro - "Oh sr. dr. em que posso ajuda-lo? Faz mas é como o Sócratas e senta o cú na cadeira e só sais quando eu disser. Tens comido muitas doutoras?

Sim, as conversas do barbeiro são autênticos livros de instruções sobre o comportamento que o macho deve ter. Não há uma virgula que não tenha cariz sexual, ou futebolístico, ou político, se bem que este último vem no fim e com cara de tristeza e de desânimo, chegando a deixar a barbearia sem ninguém para ir beber uma mini contigo no café do outro lado da estrada.
Esta parte até é menos má. Pior é quando vai com outro e deixa-te à porta à espera que volte e de preferência ainda em condições de cortar o cabelo a direito.
Para além das conversas, o puto é gozado quanse sempre até aos 20.
1º é gozado porque chora e faz birra
2º é gozado porque começa a ter bigode
(Esta fase é horrível. Um gajo está a tentar habituar-se às mudanças do seu corpo e o cabrão só se mete com o bigode que começa a nascer e remata perguntado se já tenho pintelhos. Please.)

Para mim, até certa altura, ir ao barbeiro era um martírio. Depois, passou a ser uma escola, onde se aprende muitas coisas.
A que mais me marcou, tinha eu 13 anos, foi quando o homem explicou-me que e passo a citar "a cona dá peidos."
Eu tinha acabado de descobrir as maravilhas da masturbação e de repente o homem surge com aquela ideia cheia de sabedoria, a qual só percebi anos mais tarde e in loco. Obrigado, Sr. X pela lição, caso contrário, teria pensado que estava a comer uma boneca insuflável e que a tinha rompido, ou aberto o pipo.

Hoje, vou ao cabeleireiro, tenho um grupo de mulheres sorridente a olhar para mim e a cumprimentarem-me.
São muito delicadas a cortar o cabelo (o cabrão do barbeiro virava-me a cabeça como um homem das cavernas, pensando que estavamos no filme "O Exorcista") e ainda lavam-me a cabeça, massajando a mesma.
A maior massagem que tive do barbeiro era quando ele me espetava com uma esponja molhada nos cornos como se fosse lavar um carro.
Quem é o maricas agora?

O que é certo e correndo o risco de ser incoerente, é que aconselho a todos os putos a irem ao barbeiro, pelo menos durante uns anos.
Enrijece o carácter do puto.

Afinal de contas o barbeiro é como o ginecologista do macho. Estabelece-se uma ligação de confiança e pouco interessa se é bom, ou caro. A ligação está criada e pouco mais importa.

Uns abrem os olhos, sobretudo quando percebem que aquele barbeiro só conhece um penteado (normalmente, à escovinha e com a risca ao lado), outros continuam a sua aprendizagem com o homem da lâmina.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

terça-feira, novembro 02, 2010

Cheirinho do jantar


Ah, o momento pós-jantar de tertúlia.
A loucura.
A euforia.
O sentirmos a Patrícia e o deus Baco no meio de nós.
A ilusão dos solteiros de que nessa noite, não vão falhar e vão mesmo levar uma gaja para casa.
A ilusão dos solteiros de que essa gaja não vai adormecer logo.
A ilusão dos solteiros de que nessa noite vão mesmo facturar e ainda por cima com um ser humano.
No entanto, nem todos teriam essa sorte e alguns chegaram a casa sozinhos, ou pior, com um amigo bebedo que lhe deixou um rasto de vómito no corredor do prédio.
Facturando, sozinho com as suas mãos, ou a limpar a merda dos outros, o pensamento de todos eles era o mesmo: "Que grande jantar. Quando será o próximo?"

Peço desculpa, por não ter uma com todos, mas o fotógrafo também já estava aquecido e não se lembrou e por só agora postar algo sobre o jantar, mas o mesmo fotógrafo esteve a masturbar-se com as fotografias e só tive acesso às mesmas na sexta feira passada.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

sexta-feira, outubro 15, 2010

Esclarecimentos


Bem, após ser achincalhado em praça pública, devo apenas esclarecer um, ou dois pontos.
De facto não gosto do cartola. Para além de ser mais caro, tem um serviço de merda (lembram-se de uma nossa amiga que pediu um café e foi servido 45 minutos depois, altura em que se levantou e foi embora - é por aí) e tem aquelas belas árvores carregadas de pardais para te cagarem em cima (diz lá que nunca te aconteceu, ou viste acontecer?).
Admito que andava mais um pouco para ir a locais onde as minis fossem mais baratas. Se posso andar mais uns metros e pagar metade (que em altura de grandes campeonatos faz toda a diferença, porque hei-de ser enrabado? Para poupar as solas?).
Sempre gozaram com as minhas sandes, mas no final da noite todos sabiam que o bolso da minha batina era uma tasca apetecível.
Em relação ao meu autoclismo, o mesmo não funcionava bem e demorava uma eternidade para encher. Logo, se o primeiro descarregasse, os outros 3, ou 4 não o podiam fazer. Saiamos e quando voltasse, tinha de levar com o cheiro da mijadela dos outros? Deve de ser.
No entanto, não deixa de ser curioso o facto de tantos gostarem de usar a minha casa de banho. Esses sim, estavam a poupar à grande. Na minha wc até podiam gastar papel como deve de ser em vez de usar a frente e verso do mesmo.

Lembro-se, também, de por várias vezes, pagar sacos de minis para levarmos para a casa de A e B (algumas vezes sem saber, é certo) e outras situações semelhantes.

Sim, partilho as despesas da viagem com outras pessoas, ou pensam que a minha carteira é um poço sem fundo? Aliás, não vejo qualquer injustiça, ou chulice.

Não podia acabar sem contar um clássico delicioso:
Tarde de copos no académico. Vem a conta e uma das pessoas que lá estava deixa-se ficar para trás e quando lhe pedem o dinheiro diz:
- Não tenho que chegue. Paga aí, que depois fazemos contas.
O pessoal que já o conhecia riu-se e cagou.
Ele, pensando que ninguém se adiantava, tira uma nota de 20€ da carteira.
Um outro que lá estava não se conteve e disse:
- Tu és impressionante. Pensava que estavas a falar a sério e ia pagar a tua parte.
- Bolas. Devia ter esperado mais uns minutos. - disse o chulo (nome fictício).
Este é de facto um grande clássico recente.
Visto de fora parece mau, mas nós que já nos conhecemos há muitos anos, até nos rimos disto tudo, quer na altura, quer passados vários anos.

E dia 23 de Outubro, lá estarei para recordar este e outros clássico e criar outros tantos com todos vocês.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

quinta-feira, outubro 14, 2010

Luxos



Num futuro próximo, o carro será um bem de luxo. Apenas as elites e alguns habitantes da Cova da Moura poderão usufruir do prazer de conduzir um carro.

O Estado esfrega as mãos de contente, será um fartote de dinheiro a entrar.

Mas como combater este ataque? A resposta poderá estar no português típico. Senão vejamos, pegando num exemplo como o do Almancil.

O Almancil é dos maiores forretas que conheço. É capaz de convidar a namorada para um fim-de-semana a dois em Coimbra, ao mesmo tempo que aproveita para trazer quatro ou cinco amigos dentro do carro e obriga-os a pagar as despesas da deslocação. Como se isso não bastasse, o itinerário escolhido é, sempre (!), uma bela e segura estrada nacional.

Quando chega a Coimbra, o seu carro parece uma caravana de ciganos. Suspeito que se fosse a França lhe pagavam uma viagem até a Bulgária (e ele aceitava!).

No nosso tempo de Estudantes, comia sempre nas amarelas e em dias mais extravagantes, eram raros, ia aos grelhados deliciar-se com uma maravilhosa costeleta grelhada (alguém sabe quem é o Costuleta? Vejam no youtube). Nos jantares de tertúlia aproveitava os restos para fazer “sandochas” e ai de quem se atrevesse a tentar provar uma das suas meninas.

Que saudades dos tempos em que estava no cartola e o Alma fugia de mim como o diabo da cruz (o café era vinte cêntimos mais caro que na AAC). Ou quando tínhamos de fazer quilómetros para ir a um café onde as minis eram a um preço mais barato que na Praça.

“Mas isso não é ser forreta. Era normal para um estudante.”- Dizem-me.

E ir à casa de banho dele e não poder puxar o autoclismo, porque serve para a pessoa seguinte?

Dia 23 vou estar com ele em mais um jantar de velhos Bacantes, vou ver a caravana chegar, dar-lhe um abraço, e, como sempre, tentar cravar-lhe um jantar ou uma “mine”.

Um abraço Bacante



Sardinha

terça-feira, outubro 12, 2010

Que deseja?


Alguém me explica o porquê das pessoas aparecerem no msn, ou noutro chat, dizem "Olá", nós respondemos com um "Bom dia" e ficam-se por aí?
O que significa isto?
Precisam de alguma coisa?
Querem apenas dizer que estão online? Isso já eu sei. Basta olhar para a lista.
Então, para que raio dão inicio à comunicação e não querem nada?
Nem querem coscuvilhar, caso contrário viria alguma regateirice atrás, a seguir ao meu "bom dia".
Irrita-me um pouco, mas nada como clicar no "x" que está no lado direito da janela de conversação para me sentir melhor.
Um gajo está a fazer merdas, pára, pensa que precisam de alguma coisa, ou que vai sair algo dali, mas não. É só mesmo para dizerem que existem.
No secundário escreviam várias vezes o seu nome nos cadernos. Hoje, dizem "Olá" no msn.
Modernices.
Quem sabe se no futuro mostram a "bichana", ou o "maganito" para chamar a atenção e dizerem que existem!

Não esquecer que o jantar é dia 23 de Outubro.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

segunda-feira, outubro 11, 2010

Onde andam eles?


Assim não há condições para trabalhar.
Há meses que não recebo mails com gajas nuas.
Recebo um ou outro com umas piadas, mas ordinarice, nada.
Como querem que trabalhe com um sorriso se durante o dia de trabalho não tenho onde lavar os olhos?
Um mail destes de dois em dosi meses é uma ofensa às minhas capacidades, porque eu sei que consigo mais.
Podem dizer, por que não dou um saltinho a este ou aquele site, mas acho que isso, durante o horário de trbalho seria pouco profissional.
No entanto, se vier em forma de mail, já é trabalho.
Enfim, foi apenas um desabafo.
Não se esqueçam do jantar dia 23 de Outubro e quem ainda não confirmou, que desencone e dê ao dedo para marcar a sua presença.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

quarta-feira, setembro 22, 2010

Jantar de Tertúlia da latada



Olá "famila".
Parece que está a aproximar-se mais uma latada e por pura coincidência mais um jantar de tertúlia de velhos e novos bacantes. Em bom algarvio, é o "caldear" de gerações.
Assim sendo, o jantar de tertúlia será no dia 23 de Outubro, o qual, por pura coincidência, como já tinha dito, é no sábado da latada, às 20h30, no jardim da manga.
Todos aqueles que quiserem/puderem ir, queiram deixar a vossa confirmação aqui, ou na página da patrícia no facebook, ou liguem directamente para mim.
Venham dai as confirmações e as famosas desculpas para esconder a falta de ritmo/estaleca para este jantar.
Vamos, mais uma vez, encarnar o espírito bacante e viver Coimbra.
Contamos com todos.

Beijinhos no sítio do costume
Almancil

quinta-feira, setembro 02, 2010

Ida ao café


Isto da ida ao café é muito bonito.
Vamos lá, não só pelo café, a mini e a isca no pão, mas sobretudo porque sabemos que estão lá os nossos amigos. E aquele sítio parece o sítio mais fixe do mundo. Para quê ir a outro lado se o pessoal está lá e é tudo mais barato? Para não falar que já conhecemos o dono e se não tiveres dinheiro, logo pagamos no dia seguinte. Sem stress.
Mas e se formos ao café do amigo? Ou seja e se formos a um café que não conhecemos, nem conhecemos as pessoas, excepto o amigo com quem vamos?
Meus amigos, aí aquele café, mesmo que seja igual ao nosso, passa a ser uma casa com paredes brancas, bem iluminado, chão meio sujo, ou então a sujidade já se entranhou de tal forma que passou a fazer parte da cor do chão, sendo que se a mesma for retirada, os clientes vão logo dizer que o dono anda a encher-se com o dinheiro deles ao ponto de ter mudado o chão e que descaracterizou o espaço.
Há uma mesa de snooker, mas já está ocupada por pessoas que nunca vi.
Tentas integrar-te e se te convidam para jogar às cartas, alinhas. No entanto, começas a perceber que aquele pessoal leva as cartas demasiado a sério. Contam as cartas ao ponto de saberem quantos pontos já sairam, vão sair, naipes que sairam e que faltam sair,... Man, é só um jogo. Se quero ganhar? Claro, nem sei o que é jogar a algo sem que haja vencedores e perdedores, mas a minha cabeça não consegue gravar todas essas contas e tácticas das cartas. Eu sei que deve ter um truque, mas nunca percebi qual.
Resultado: vêem que jogas uma merda e que estás a afundar o teu companheiro que é cliente da casa e está a ser alvo de gozo, por parte dos mais velhos com o tal cigarro no canto da boca e uma mini cristal morna num canto da mesa e estás a deixar o teu amigo desconfortável ao pé do pessoal amigo dele.
E é aqui que me começo a passar com aquela merda.
Então, o raio do velho pede uma mini e deixa-a aquecer?
Mas que falta de respeito pela ética e protocolo da mini, vem a ser este? Quer demorar 3 horas a beber alguma coisa? Fácil. Pede uma aguardente, ou um ice tea e vai pedindo cubos de gelo.
Agora pedir uma mini deixa-la aquecer e morrer na mesa é um acto de vandalismo infantil e sem respeito por nada.
Voltando ao café. Perante este cenário das cartas, para salvares a honra do teu colega de cartas, o que fazes? Dizes que já chega e dás o teu lugar a outro.
Agradas o teu colega que deixa de ter um estorvo que o enterra e agradas o gajo que está em cima de ti a ver o teu jogo e a dar dicas ao ouvido.
Doninha de um raio. Queres jogar, diz logo, porra.
Sais das cartas. Segues para a mesa de snooker. Continua ocupada. Ficas a ver o jogo.
O sentimento de seca começa a apoderar-se de ti e o pensamento "alguém que me venha buscar" começa a ser constante e parece que o raio do relógio parou e nunca mais é hora de ir embora.
Sentes que o teu amigo se apercebeu que estás a secar. Não é de estranhar, já que te apanhou um dos bocejos dessa noite.
Assim sendo, para não estragares a noite do rapaz, juntas-te à tua amiga de longa data: a mini sagres.
Sentas-te ao pé do velho que estava a gozar, enquanto matava a sua mini, despachas a tua e perguntas se ele quer uma colher para a sopa que está dentro da garrafa.
O velho, que se julga grande machão, fica lixado, mas todos os outros se riem.
Foi uma jogada arriscada? Foi. Sem o riso dos outros ficaria cortado, sem direito a consumir o que quer que fosse, mas perdido por cem, perdido por mil.
Dez minis depois, o sítio continua a ser estranho e sem piada, mas pelo menos já não estou a olhar para o relógio e a secar. Porquê? Porque estava em processo de hidratação física e psicológica.

No fundo ir ao café do amigo é como comer a gaja de outro: no início vamos com fezada e entusiasmo, mas passado um bocadinho já sentimos falta da nossa.

Beijinhos no sítio do costume,
Almancil

segunda-feira, agosto 16, 2010

Fui e já voltei



A pedido de alguns seguidores, venho em tom lusco fusco dizer:
-Calma punheta. Estive de férias e sem internet. Pronto, com internet, mas apenas a usei para ver gajas e sites de rebimbómalho.
Deixei-me só organizar algumas merdas e já estarei de volta.
Até lá, saudinha e boa apanha d'alfarroba.

Beijinhos no sítio do costume
Almancil

segunda-feira, julho 26, 2010

No meu tempo


No meu tempo os jornalistas eram Homens com H grande. A profissão de jornalista era tida como algo de sério.
Sempre que havia um conflito numa qualquer parte recôndita do mundo, lá ia um intrépido repórter, fotografo, câmara, filmar os combates travados, muitas das vezes debaixo de fogo.
Nem sempre corria bem, claro. Alguns eram vítimas do fogo cruzado, outros ficavam estropiados para a vida (como a jornalista da SIC, que a caminho de Bagdad levou com um tiro na nádega, “nas nalgas”, como diz um amigo meu).
No geral, eram vistos como Homens de armas, que, sem usar uma, iam de encontro ao perigo e os seus nomes ficavam para sempre nas prateleiras dos heróis da nossa infância. Quem não se lembra do Artur Albarran na Guerra do Golfo, ou a arrear na mulher? O Rodrigues dos Santos, sempre o avançado da RTP para a cobertura dos conflitos? O Sousa Martins….
Espera….O Sousa Martins?
Fixem este nome pois ele vai ficar na história do jornalismo Português. O jornalista da TVI que esteve na África do Sul será um novo ícone para a juventude portuguesa, e isso não afigura nada de bom.
Sousa Martins é um exemplo do bom trabalho feito pelos nossos patrícios nas lides jornalísticas. Assim que soube que ia para o Sul de África, toca a preparar as coisas para o passeio.
E, claro, que melhor maneira de se aprontar senão seguir as recomendações próprias para a altura:
Como em África são todos pretos, e para não passar desapercebido, toca a fazer solário até esturrar,
Como África é toda igual, seja no Senegal ou na África do Sul, toca a levar uma roupinha leve e clara, para suportar o calor.
E lá foi….
Que surpresa que não deve ter sido quando ao chegar a Joanesburgo verificou que os Africanos não são todos pretos, ou que, afinal o Inverno lá é frio, chegando perto dos zero graus durante a noite.
Como se devem ter sentido os nativos daquelas bandas ao ver um homem, qual Vasco da Gama, chegar àquele canto do Planeta cheio de echarpes coloridas e…bem…escuro demais para ser perto e baixo demais para ser branco.
O que deve ter sentido o câmara, quando o colorido todo atraia as atenções indesejadas num bairro como o Swetto. E, naquelas noites frias, quando se aninhavam os dois e sonhavam, não com o Mundial, mas com as quentes praias do Allgarve.
Aos olhos das nossas crianças a echarpe do Sousa Martins será um exemplo de tolerância e aceitação do outro. Do intrépido jornalista da Bola ou do Record que dormia profundamente enquanto o seu quarto estava a ser saqueado, os seus amigos violentamente agredidos, desse ninguém se recordará.
Assim termina uma página de ouro do jornalismo Português e se inicia uma lilás.

Sardinha

quinta-feira, julho 15, 2010

Facebook e a dentista


Ao que parece, quem não tem facebook é considerado analfabeto.
Toda a gente está no facebook e os que não estão quase que são olhados de lado e quem diz que só está no hi5 é motivo de gozo.
Chega a haver pessoas que colocam os amigos no facebook por acharem imperdoável estes não terem a sua página nesse site.
Ou seja, fica uma página só com o nome e a data de aniversário, na melhor das hipóteses e chega. E este bocadinho de espaço no site equivale a bacharelato na internet, hoje em dia.
O twitter seria o 12º ano e o hi5 o 9º.
Mas para que serve o facebook?
O facebook, para quem não sabe, é o hi5 da moda. Podes colocar na tua página para além do nome e outros dados sobre ti, fotografias e videos. Depois tens pessoas que pedem para serem aceites como amigas; mesmo que na rua não te cumprimentem, no facebook, vale tudo:
-"Olha este gajo. Vi-o uma vez em Odiáxere, quando espirrei. Vou convida-lo para ser meu amigo." - oh please.
Até aqui, é exactamente como o hi5. Mas a grande novidade é que este site também tem um chat, ou seja, uma espécie de msn na tua página.
Ah, não posso esquecer-me que todos os dias podes colocar uma messagem diferente para as pessoas saberem em que estás a pensar.
Basicamente, o facebook é a revista maria da internet. Vais lá ver as fotografias dos outros e saber o que dizem e as novidades e ficas à espera que os teus amigos comentem as tuas frases. Ou seja, toda a desculpa é boa para fazer um intervalo no trabalho.
Que estupidez. Que mentes paralizadas e personalidades fúteis as das pessoas que estão no facebook.
Qualquer dia, estão num café com os amigos e precisam de um teclado para terem assunto e ligar o cérebro no modo "social". Já estou a ver tudo:
-"São 3 imperiais, um rissol de leitão, uma tosta de galinha, um semi-frio (há sempre um maricas que tenta misturar-se com os machos) e 3 teclados, se faz favor."
Bom, para quem espreitou a minha página no facebook (grande momento de humor; o autor, depois de criticar as pessoas que estão no facebook, revela que também lá está. Isto sim, é que é comédia à séria) deve ter reparado que fui ao dentista fazer uma limpeza aos dentes.
Devem estar a pensar que não lavo bem os dentes. Eu prefiro pensar que é a água de cá que tem muito calcário.
A dentista, a certa altura, enquanto lutava para não vomitar visto que enfiarem-me tubos na boca não é a coisa mais agradável que me podem fazer, passa-me uma merda nos dentes altamente salgada. Se tivesse problemas de saúde derivados do sal, tinha ficado naquela cadeira. Parecia que estava a bochechar água do mar com pedras de sal.
Passei-me. Levantei-me, olhei para o lado e ouço a dentista:
-"É um bocadinho salgado. Pode lavar a boca com esse copo de água."
-"Com este sal todo e oferece-me água? Não tem uma imperialzinha, ou uma mine?" - disse eu com tom de indignação.
O que é certo é que com tantas coisas que lá têm, esqueceu-se de colocar lá uma bica de cerveja, ou um frigo-bar e para colmatar a minha indignação, ofereceu-me no fim duas pastas de dentes para viagem, ou seja, duas caganitas. Desde quando é que isso se bebe, ou vem amenizar a pancada à saída.
Depois daquilo passar, sentes-te com mais confiança (nos dentes) e um alívio por não teres de voltar lá brevemente e estoirar mais 50€. Minhas ricas 50 imperiais.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

quinta-feira, julho 08, 2010

Está calor, ou é impressão das minhas virilhas?


(Hoje, tendo em conta a susceptibilidade de alguns seguidores, não irá ser proferido qualquer impropério neste post. Acho eu.)
Não sei se já repararam, mas está um calor do pénis.
E o que vem logo à cabeça das pessoas nesta altura?
-Praia, esplanadas, gelados, bebidas frescas,...
A praia, um misto de nostalgia e de estupidez e passo a explicar neste post, o porquê da nostalgia (a estupidez ficará para o próximo).
Cada vez (ou pelo menos de vez em quando) que chego à praia lembro-me de quando era mais pequeno e ia à praia com a minha mãe e a minha avó.
Se fossemos de manhã, chegavamos à praia e era a minha mãe a avisar:
-"Ainda não podes ir para a água que estás a fazer a digestão."
Se eu não percebesse à primeira, explicava que podia morrer se fosse para a água a fazer a digestão, se bem que eu vi algumas vezes o meu pai acabar de comer e meter-se no mar para ir buscar a minha bola que foi lá parar por azelhice dos jogadores de 6 anos.
Mas hoje penso, se eu, na altura, apenas tinha bebido uma chávena de leite, que raio de digestão era essa que ainda precisava de uma hora após a chegada à praia?
Uma chávena de leite, masturbação.
Não sei se era a minha mãe que queria jogar pelo seguro e só quando eu fosse urinar é que ela percebia que o leite já lá ia, se queria apanhar sol e não estava com disposição para olhar para mim dentro de água para o caso de eu tropeçar numa pedrinha e atrapalhar-me numa poça quando a maré estava vazia.
Enfim.
Passava a hora, dava o mergulhinho, lá me arrastavam da água, estendia-me numa tolha (para quem me conhece, sim, já usei toalhas minhas)e palmava um paposseco com fiambre e um frutinha. Estranhamente, aqui não precisava de mais uma hora para fazer a digestão. Porquê? Porque perguntava primeiro o que podia comer e ir para a água a seguir. Ora, se a mãezinha quisesse que eu comesse não tinha grandes argumentos. Também não estavamos a falar de uma feijoada.
Se fossemos depois do almoço (eram outros sois e ainda não existiam raios ultra violeta - as loucuras dos anos 80), a conversa era a mesma:
-"Não vás para a água, porque comeste 4 carapaus grandes e estás a fazer a digestão." - com ligeiras mudanças, vá.
Mergulhinho, depois da digestão e lá vinha a tal frutinha, o tal paposseco e um capri sun, ou um Um bongo, esses clássicos que nos acompanhavam na praia.
Hoje, tudo é diferente.
Ninguém se preocupa com a minha digestão (nem a minha mãe, a qual olha para mim com o olhar de missão cumprida e um pensamento "tu é que sabes"), às vezes dá-me a fomeca, mas não há fruta, nem papossecos e penso sempre que da próxima vez tenho de levar qualquer coisa, o sumo deu lugar à mine, muitas vezes negligenciada ao sol, porque não tenho a minha avó para estar sempre a puxar a geleira para a sombra, o guarda sol, deu lugar a nada e se levarmos uma geleira, logo se tapa com a toalha, ou com a t-shirt de alguém (e ainda se admiram que as mines estejam boas para fazer açorda)
E teve a minha mãe tanto trabalho para me ensinar a ir à praia para nada.
Mas por isso inventaram as esplanadas na praia. Pedes uma mini de 1€, 1,50€ e lanchas os tremoços.

Beijinhos no sítio do costume
Almancil

terça-feira, junho 29, 2010

No outro tempo


Tem, hoje, início a rúbrica "no outro tempo".
A minha avó costuma referir-se aos seus tempos de juventude e princípios da minha vida como "no outro tempo", como se se tratasse de uma altura pré-histórica de que poucos se lembram.
Qaundo se referia aos seus tempos de moça, sim senhor, não havia problema, mas falar dos meus tempos de bebé da mesma forma, é "fossilizar-me", punheta.
Serei eu já considerado um dinossauro pela nossa sociedade? Hum.
Bom, como devem calcular não vou falar da minha avó hoje, mas sim de uma coisa que nunca mais ouvi falar: da aula nº 100.
Tanto que gostava quando chegava a aula nº 100.
-"Porquê?" - perguntarão os mais novos.
Simples. "No outro tempo" festejava-se a aula nº 100.
Levavam bolos e sumos (sim, ainda não deixavam levar minis para a escola e as iscas no pão sem uma minezinha não é a mesma coisa) e outras vezes faziamos jogos parvos.
Enfim, o que interessava era não ter aula e tinhamos a desculpa perfeita: o festejo da aula nº 100.
Prova de que os próprios professores queriam essa hora livre, era o facto de alinharem com esta ideia barata de não ouvir matéria durante uma hora.
No entanto, nunca saiamos da sala. Podiamos festejar, mas dentro da sala.
Chegavam a levar música. Nirvana, metálica e aqueles que queriam dar o ar de maus levavam sepultura, ou pantera.
Sim, porque aqueles que queriam dar o ar de duros não podiam mostrar que gostavam destas festinhas assim, então toma lá pantera.
Era o grupinho que ficava lá atrás na sala e gozava com os outros que se empanturravam de bolos e sumos enquanto estes, mesmo salivando como cães esfomeados olhavam de lado e gozavam com o creme que uns tinham no nariz, ou com aquele que se engasgou com o sumo até lhe sair pelas narinas (bom, com este também gozei).
E era isto a aula 100: um intervalo dentro de uma sala, muitas vezes a olhar para o decote e nalgas da professora, que viera de Braga e não conhecia muita gente por cá (ai, as fantasias estão a vir-me à cabeça).

Beijinhos no sítio do costume,
Almancil

sexta-feira, junho 18, 2010

Modas para o fim de semana


Vocês já repararam na moda das calças brancas transparentes que as gajas usam no Verão e que por baixo, usam tangas, ou fio dental preto?
Bom, qual é o objectivo?
Que é mais fresco, não duvido, mas também querem mostrar as suas nalgas ao povo que as rodeia?
Então, para quê as calças?
Para deixar algum mistério no ar? Para dar tesanita ao macho que repara? Uma busca pelo melhor piropo?
Não percebo.
Não querem ouvir bocas, nem que os gajos se babem em cima delas, mas andam com o nalguego à mostra, onde só falta uma placa por cima a dizer "bem consumível sem corantes, nem conservantes".
E ainda ficam lixadas se forem apalpadas.
Querem melhor convite do que este tipo de calças?
-"Eu ando como quero e não admito que limitem a minha liberdade de vestir o que quiser." - dirão algumas.
Está certo, mas sendo assim, também posso passar a coçar os tomates na via pública sem ser censurado.
Quantas vezes um gajo não tem aquela comichão que não se consegue chegar com a mão no bolso, fazendo com que todos os nossos pensamentos sejam no sentido de arranjar forma de lá chegar sem dar barraca?
Basta de reprimir os nossos instintos.

Conclusão: no fundo gajas e gajos estão na mesma luta - usar o têm como quiserem. Se é bom para umas, é para todos.

Beijinhos no sítio do costume
Almancil

sexta-feira, junho 11, 2010

Mario antes de ir para a Universidade


Sou só eu que acha, ou o vocalista da banda "Mundo Novo" é o Mario quando tinha a barba feita, há uns anos atrás?
E o que nos diz o nosso Mario nesta música?
Parece que o homem quer que o mexilhão se mexa.
Até aqui, tudo bem, mas para depois ter de fazer uma cova na areia?
Oh homem, se é para fornicar a areia da praia, mais vale veres uns biquinis e esperar que o mexilhão continue a dormir.
A certa altura, parece que o nosso bacante teve sorte e apanhou um bichinho com barba até mais não.
Sempre gostei de um pouco de farfalhudo, mas não ao ponto de ter de usar um corta-relvas e ter de pedir-lhe para dar a tal mijadela para me orientar.
Mas gostos são gostos e não critico o Mario por gostar da rata na versão que eu gosto de chamar de "peluche".
Obrigado, por teres animado tantos bailes e teres permitido que tanta gente se roçasse numa coisa que chamam "dança de baile", ou seja, uma mine na mão direita e uma bifana na mão esquerda. a mão da mine fica nas costas da fêmea para segura-la e a mesma coloca a sua mão na bifana do homem.
Depois é uma questão de "rabiarem" como quiserem.

Beijinhos no sítio do costume,
Almancil

segunda-feira, junho 07, 2010

Dia Internacional da Prostituição


Hoje, é Dia Internacional da Prostituta.
Não podia deixar passar esta data sem dar uma palavra de agradecimento a estas trabalhadoras que tanto fazem pela nossa economia e cujos serviços já ajudaram tantos e tantas.
É uma classe que luta pelos seus direitos e pretende a legalização desta profissão, tal como eu já defendi noutro post.
Aliás, a não legalização da mesma é puro cinismo. Senão vejamos, quantos políticos, homens e mulheres influentes do nosso país já recorreram a estes serviços?
Calculo que não tenha sido apenas o Santana Lopes.
E retribuirem o favor? Onde está o reconhecimento da importância do putedo no nosso país? Não terão direito às suas reformas?
Esta é considerada pelos próprios profissionais uma profissão de desgaste rápido.
E não deixa de ser verdade. Não pela questão da lubrificação, ou da largura que adquirem na porta da frente e dos fundos, mas porque, convenhamos, quem vai pagar para estar com uma mulher de 57 anos?
Sim, pode ainda estar aí para as curvas, mas isso são os "Figos e os Cafus da Ripada".
Normalmente, já não são apelativas, à vista, quanto mais ao "ganso", se bem que há fetiches para todos os gostos. Assim sendo, claro que há espaço para cinquentonas no negócio da trolitada, mas uma por cada capital distrito era o suficiente.
Reparem que até contribuem para um bom ambiente familiar.
A esposa recusa-se a fazer isto, ou aquilo, ou anda muito cansada, ou stressada, ou perdeu apetite com o nascimento do puto há 3 anos.
Graças ao putedo, não há discussões, nem chatices. O macho dá um saltinho ao apartamento, liberta stress e volta para casa com outra disposição, muito mais compreensivo com a situação da sua mulher, não lhe faz exigências, nem a chateia com "pormenores da piça".
Ah. Eu sonho com o dia em que o próprio médico, em vez de receitar massagens, ou fisioterapia, receita uma hora com a Lola, 3 vezes por semana, antes do jantar.
Os prórpios médicos passariam a ganhar a sua comissão por cada cliente que enviavam para esta, ou para aquela casa, libertando-os de jogos de bastidores com empresas de fármacos, contribuindo assim para baixar o preço dos mesmos:
-"Oh Sr. Dr., não dá para ser com a Vanessa? Não sei se tenho dinheiro para a Lola."
-"Olhe, se quer efeitos imediatos, a Lola é mais eficaz contra a fadiga muscular, A Vanessa, para si, pode provocar tendinites." - diria o médico.
Ah, que visão.

Beijinhos no sítio do costume,
Almancil

sábado, junho 05, 2010

Deve ser, deve



Ouvi uma muito boa de um amigo (sim, foi mesmo um amigo):
-"Eu conheço as gajas. Eu sei o que elas querem."
Esta parte-me todo.
Ou o gajo nunca apanhou nenhuma e está agarrado a algum filme dos anos 80, ou todas as que apanhou são parecidas e mesmo assim tinha de ter uma sorte daquelas em que se comesse uma grávida acertava no cú do bebé, ou é bicha.
Tendo em conta que já partilhei um balneário com ele, vamos todos pensar que é hetero e que não gravou a minha imagem para se lembrar quando vai ao urinol.
Ora, ele não é fã de filmes antigos (ou é, mas acha que são cenas amaricadas e diz que o "flashdance" é coisa de gajas e que o "9 semanas e meia" é muito batido - por mim, foi certamente) e a namorada dele, que eu saiba sempre foi a que tem actualmente.
Assim sendo, tentei explicar-lhe que não pode pensar que são todas iguais à dele. Tempo perdido. O homem estava cheio de confiança que dominava e que as conhecia.
Neste caso, quando começou com merdas de que domina o mundo das fêmeas e que é muito batido, percebi logo: nunca apanhou outra que não a namorada.
Se assim é, não deixa de ser triste.
Viver uma vida onde só conhece aquele movimento, aquele som, aquela chupadela.
E se ela não chupar? Ficará na ignorância para todo o sempre?
Não estou a dizer que quem fica com a primeira namorada esteja a agir mal, ou esteja a ser estúpido, ou deva ir às putas. Nada disso. Eu é que não consigo imaginar-me a comer lulas recheadas para sempre, sem provar um "bife da vasilha".
Aliás, eu dispenso gajas com pouca experiência.
Bolas, com tantos gajos esfomeados, porque terei de ser eu a ensinar? Faz favor de trazer sabedoria para o meu mundo.
Posso ensinar uma, ou outra coisa, mas é bom que o conhecimento do outro lado seja bastante completo.
Elas é que dizem que gostam de ensinar, mas dispensam homens virgens.
Está bem. Querem um pouco de experiência, sem a uma personalidade sexual vincada. Eu percebo. Querem pastores do interior do país, ou esfomeados que estão dispostos a tudo para curar a tendinite.
Já viram o tempo que se poupa, quando outros já as convenceram que elas também vão gostar se ele entrar pelas traseiras?
Ui, tanta dor de tomates poupada.
Porquê?
Porque é uma conversa que tida antes do acto, pode ser considerada ordinária e despropositada e durante o acto sexual pode assustar e tirar-lhe a vontadinha toda. E depois? Depois lavas à mão e é se queres.
Enfim, para concluir, se querem mostrar-se sabichões no campo da gaja, não mostrem conhecimento, mostrem ignorância.
Um "não consigo perceber as mulheres" mostra muito mais conhecimento de causa do que dizer "eu sei o que as gajas pensam".
Se elas não se entendem, vamos nós conseguir o que o próprio sexo oposto não consegue?

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

sexta-feira, maio 28, 2010

Weekend, rabos e bichas



E lá se aproxima mais um fim de semana.
Não, não vou dizer que se aproximam mais dois dias de copos e regabofe.
Podia dizer, também, que se aproximam dois dias de descanso, mas a quem estaria eu a enganar?
Qual descanso? Mesmo que não esteja a trabalhar, vou ter a cabeça nas preocupações que tenho no escritório: prazos, clientes que nos pressionam com merdas que podiam estar feitas se nos tivessem trazido a punheta dos documentos que pedimos logo há meses atrás, mas agora é que lhes deu a pressa e um montão de coisas que andam na minha cabeça.
Assim sendo, não vejo descanso para a minha moleirinha (não, não vou fazer o trocadilho com o cabeçalho da cobra zarolha).
E é neste momento que me lembro de uma coisa: rabos de cavalo.
É verdade, nesta altura que o calor aumenta, elas têm tendência para usar rabos de cavalo.
E o que vos faz lembrar o rabo de cavalo?
A vocês não sei, mas a mim, sem dúvida que me faz lembrar canzana.
Nessa posição, o rabo de cavalo é bastante útil.
Podem pegar nele e usa-lo como um comando para escolherem se preferem vê-la de perfil à esquerda, ou à direita, ou a olhar para cima como se estivesse uivar e se ela gostar de sexo à bruta, podem puxa-lo.
É prático, fofo e não se cola às mãos (em situações normais, claro).
Parece que agora, sim, os homossexuais já podem casar.
Ah grande Cavaco que dizes que não vetas, mas que não concordas com o diploma.
No fundo, não está a ser incoerente. Apenas diz o que a maior parte dos apoiantes hetero pensam: concordam com o casamento homo, mas não querem ser confundidos com o clã gay.
-"Casamento homossexual? Claro que que concordo, mas eu sou hetero. Se o meu filho fosse gay? Mas que pergunta parva é essa?" - e assim se resume o pensamento de muitos heteros.
E aqueles que querem dar a ideia de serem liberais e dizem que são a fazer da homossexualidade?
A favor da homossexualidade? É algum partido, uma tendência política, ou de moda?
Bem, de facto pode ser uma tendência política, se bem que não sei se é à direita com o Portas, ou à esquerda com o "Sócas", ou a espalhar brasas no Bloco.
Eu acho que é mais uma moda, como já defendi num post anterior.
Se eu sou preconceituoso? Sou um bocadinho. E dai? Há alguém que não seja?
-"Ah, eu não sou porque tenho amigos gays." - pensarão alguns.
Bom, ou também são e claro que não há preconceito em relação à homossexualidade, ou acham isso porque estão de fora e ainda não lhes tocou directamente.
Partilharias um balneário com um amigo gay? Que achavas se ele deixasse cair o sabonete?
Pronto, estou a ser preconceituoso outra vez.
Mas mesmo para aqueles que estão na boa com isso e se o amigo fosse uma bicha louca, todo extravagante? E se vendesse o cuzinho?
Há sempre um tema em que quer queiramos, quer não, acabamos por deixar vir ao de cima algum preconceito.
Os que o escondem melhor são aqueles que não conseguem imaginar qualquer tema mais polémico a atingi-lo a ele, ou alguém que lhe seja mais próximo.
Eu respeito a bicheza.
E a bicheza? Respeita os não bichas?
Boa parte dos atracadores de popa, preferem chocar o hetero como uma espécie de ataque.
Eu também gosto de escadaliza-los. Como? Apalpando uma maminha, ou fazendo comentários a gajas que passem por mim.
"Que horror." - pensarão os abafadores que estejam a ler isto.
Quem está a ser preconceituoso agora? São gostos.

Enfim, com ou sem preconceitos, está aí o fim de semana e toca a descontrair, punheta.

Beijinhos no sítio do costume,
Almancil

terça-feira, maio 18, 2010

O Professor


Ora aqui está "O Professor".
Aprendam meus amigos.
Começa o video numa grande demonstração de capacidade atlética, deixando um perfume do que sabe fazer.
De seguida, deixa-nos beber da sua "sabedoria engatatona" com dicas para engatar estrangeiras que tenham trazido os maridos.
Segundo o mesmo, encornar estrangeiros era a sua especialidade.
Podem dizer o que quiserem do homem, mas confiança e brio é coisa que não lhe falta.
E reparem que ele só não fala melhor inglês, porque isso iria prejudicar o seu charme.
Elas gostam é de montanheiros e não de gajos que dominem o inglês, senão ainda parece que têm muitos estudos. E toda a gente sabe que inteligência é coisa que afasta a estrangeira e talvez muita portuguesa. São as chamadas "Salazaristas". Preferem gajos com menos estudos, pensando que estes não percebem que elas só mandam enquanto eles quiserem.

Ah grande Zezé. O que seria do nosso turismo se não fosses tu, que tanta rata estrangeira alimentaste.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

segunda-feira, maio 17, 2010

Amigos dos amigos


Este, de facto, é um grande desafio:
-Conhecer os amigos dos amigos.
Aqui tem de existir uma grande estratégia. Porquê?
Para não corrermos o risco de nos tirarem mal a pinta e passarmos por totós, ou algo pior.
Temos de ter em conta que aquelas pessoas não nos conhecem. Logo, usar as piadas e as conversas da treta que usamos com os amigos, ficarão descontextualizadas e ficarão a olhar para nós e pensarão se somos estúpidos, ou se apenas estamos a tentar integrar-nos (nota: apenas muito poucos pensarão esta última parte).
No entanto, grande parte do primeiro impacto depende de como e onde somos apresentados.
Se nos convidarem para um jantar com umas 10, 20 pessoas, onde só conhecemos o nosso amigo, não é fácil. Pior ainda se ele se esquecer de fazer a ponte.
E lá ficamos no nosso lugar, com toda a gente a divertir-se à nossa volta e nós a tentarmos integrar-nos sem fazermos figurinhas de parvos, até porque a primeira impressão coloca-nos logo um selo na testa de "fixe", ou de "pessoa a evitar". Normalmente, as primeiras palavras serão:
-"Podes passar-me o vinho?"
Como estamos em desvantagem e a jogar fora, sentimos um apertozinho na barriga (também pode ser gases, mas isso só dará jeito se estiverem a beber copos numa casa só com gajos e se o anfitrião der o mote para tal).
O que é certo e palhaçadas à parte, é que ficamos numa situação constrangedora, por não conhecermos ninguém e querermos que fiquem com uma boa ideia de nós, que nos conheçam e gostem de estar conosco.
Até podes conhecer umas amigas jeitosas, mas não sabes se tem cobridor, nem se está atrás de ti.
Aqueles que vão com a namorada a uma festa de amigos dela, não será muito melhor.
Corre-se o risco de ficar agarrado a ela, seguindo o processo "não conheço mais ninguém, vou apalpar a mulher" e ficas conhecido como o totó-que-não-largava-a-namorada-com-medo-que-a-roubassem.
Aqui, no grupo de amigos dela, corres, ainda, o risco de te cruzares com o gajo que anda de olho nela e com aqueles que já conheces e te sorriem, mas que cagam em ti e querem ver-te pelas costas. O pior é que não sabes quem é o filho de corno que anda a tirar-lhe as medidas e a preparar-se, nem quem são os cabrões cínicos.
As amigas dela, que vais conhecer também não ajuda. Basicamente, estás a conhecer as gajas que a partir desse dia não serão comidas por ti. O jantar passa a ser uma "bye bye pussy party".
O que fazer para salvarmos a honra do convento?
Como mostrar ao pessoal que não conheces que és porreiro e divertido e que vale a pena apostarem em ti?
Simples. Bebam.
Um copo ajuda sempre, até porque trata-se de um acto social e mesmo que não resulte, das três uma:
-ficou tudo na mesma, mas pelo menos bebeste um copo.
-conheceste pessoal fixe e achas que estás bem lançado e sentes-te integrado aos poucos
-conheceste os outros bebedos que lá estavam e durante essa noite integraste-te com eles, nem que para tal tenhas sacrificado a manhã seguinte (ressaca, para os leigos)
Diga-se em abono da verdade que quer estejas com os copos, quer estejas sóbrio, os bebedos, serão, certamente, algumas, senão as primeiras, pessoas que vais conhecer nessa noite.

Enfim, temos de ir, sim, com pensamento positivo. E mesmo que as pessoas não te liguem muito, que a cerveja seja barata.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

quarta-feira, maio 05, 2010

Mamas e decotes


Antes de mais, as minhas desculpas pelo período de ausência de posts actualizados.
"Venho-me" cá todos os dias, mas não tenho tido tempo para postar. E para postar sem qualidade, ou com qualidade ainda mais abaixo do esperado, prefiro não postar e manter o nível fraquinho a que já vos habituei.
Ainda ontem reparei numa coisa estranhíssima e em mais uma incoerência das mulheres.
Compram camisolas com grandes decotes, mas sentem-se ofendidas quando apanham os gajos a olhar para as mamas.
E eu pergunto:
-Mas que merda de feitio vem a ser esse?
Compram uma camisola decotada para quê? Para ser apenas a proprietária da mesma a única pessoa a olhar para o decote? Ainda não conhece as mamas que tem?
Não percebo.
Se usam decotes, é porque querem mostrar ao mundo as maravilhas que têm.
Se não querem que ninguém fique especado a olhar, não usam decotes.
A não ser que gostem de areja-las. Assim já compreendo.
Mas bolas. Eu também gosto de arejar os tomates e não ando por aí só em boxers largos com o badalo a dar a dar.
Tenho a minha casa, ou se tiver sorte, a casa de uma gaja escultural, para isso.
E estou com um amigo meu, quando fica hipnotizado a olhar para o decote alheio.
Se está ali é para olhar.
Deviam ficar lixadas, sim, se ninguém olhasse. Certamente não seria bom sinal - ou eram duas borbulhas, ou estariam a apontar para o chão (hum, mesmo assim eu olhava).
Não se riam, ou vão dizer que se a Odete Santos aparecesse nua à vossa frente desviavam o olhar. Desviavam depois de terem visto. Porquê?
Simples. Porque se a nossa vida correr mais, ou menos bem e tivermos sorte conseguimos sempre alguém melhor, ou pelo menos ligeiramente melhor, do que a Odete Santos. Logo, ver um corpo nu como o da Odete é algo que não se vê todos os dias (felizmente) e por isso mesmo desperta a atenção.
Não quer dizer que fosse lá chafurdar (a quem estou eu a tentar enganar? Se a fominha apertasse, chamava-lhe um figo), mas pelo menos via algo diferente.
Eu gosto de ver besouros, mas não é por acha-los bonitos. É porque não os vejo todos os dias.
Por isso, decidam-se.
Ou querem mostrar as mamas, ou não querem.

Beijinhos no sítio do costume,
Almancil

quarta-feira, abril 28, 2010

Carlos a montar


Feitas as apresentações, aqui está o Carlos a andar a cavalo.
Antes que comecem a pensar que sou sádico, posso assegurar que o cavalo está bem.
Eu não critico o cavalo.
Estava a ser montado por um gajo mais sensível, digamos assim. O que esperavam? que o cavalinho ficasse contente?
O certo é que ele disse que não montava há muito tempo. Acredito. Há muito tempo que passou a ser montado e perdeu a prática.
O gajo a pensar que era estrela e tal como todas as gajas quis mostrar que adora cavalos.
Essa é uma moda que nunca percebi.
Dizer que gostamos de cavalos parece que nos coloca num patamar de sensibilidade e de aceitação por toda a sociedade.
É bonito dizer que gostamos de cavalos.
"Oh grande mestre Almancil, por que é bonito dizer que gostamos de cavalos?" - dirão vocês.
Não faço ideia.
Imaginemos um concurso do género das misses para apurar quem é a pessoa mais porreira de uma comunidade abafadora:
-"Eu gosto de ler, ir ao cinema teatro e adoro crianças." - diria a 1ª pessoa.
-"Eu gosto de vinho tinto, dou arrotos muito altos, largo bujardas que despenteiam qualquer pessoa e gosto de cavalos." - diria a 2ª pessoa.
E pronto, a segunda pessoa ganha em termos de aceitação pela comunidade sensível, porque gosta de cavalos.
Os próprios golfinhos aproximam-se bastante do patamar dos cavalos, mas para tal temos de dizer que trabalhamos, ou sonhamos trabalhar, com golfinhos.
Esta, então, é sem dúvida uma profissão bicha: trabalhar com golfinhos. O próprio nome "golfinho" é um pouco amaricado.
Macho que é macho não usa diminutivos. Não existem "golfinhos" nem "galinhas" no seu dicionário. Existem "golfos" e "galas".
O que é certo é que o toino quis armar-se em chico esperto e chamar a atenção e não se deu mal. Chamou a minha atenção, mas para vê-lo a aterrar de focinho.

Beijinhos no sítio do costume,
Almancil

sexta-feira, abril 23, 2010

O Carlos


Este, para quem não conhece, é o Carlos no programa "Ídolos".
(- Conselho: vejam este video a partir do minuto quatro.
- Este post serve de apresentação do Carlos para o próximo post ter o devido impacto.)
Quem vê este video, poderá pensar:
-"O que tem de especial? O rapaz tem os sentimentos à flor da pele e sentia-se muito próximo de duas pessoas (bastante jeitosas até) que conhecera horas antes. E depois?"
Ora bem, até posso acreditar que tem as emoções à flor da pele e que é muito sensível (bicha?), mas dai a dizer que, se as colegas tivessem ficado com outra pessoa tinham passado, porque foi ele quem criou a coreografia...
Coreografia? Este é um programa para cantar. A dança é secundária.
Ou seja, o que ele quis dizer foi:
-"Se elas tivessem ficado com alguém menos bom, tinham passado. E logo eu que fiz tudo e ensaiei as miúdas." - toca a dramatizar a coisa pelo protagonismo.
Mas este é apenas um ponto de vista.
Vai na volta ele é apenas sensível, ou bicha,...
Enfim, com isto já estão prontos para o próximo post.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

sexta-feira, abril 09, 2010

Queima e o Jantar de Tertúlia, punheta


Caros Bacantes, cabe-me a mim informar que este ano irá, como é costume, haver jantar Bacante na queima das fitas. Será no dia 08 de Maio, um sábado.
Para os mais esquecidos relembro que a queima é em Coimbra.
Por força do Lobby da Manga, do qual eu sou um dos maiores impulsionadores, será neste restaurante que irá decorrer o jantar. Em coligação telefónica com o Almancil, já falei, há um mês, com os responsáveis e eles já reservaram um lugarzinho para os do Pau Feito, ou seja para nós.
A ementa, para variar um bocadinho, que é o que menos interessa, será ou lombo ou carne de porco à alentejana, ou seja aquilo que eles mais tiverem no momento, as bebidas são à discrição porque somos nós a leva-las. O D. Afonso III e o D. João V caiem-me mal no estômago, não entendo, e os vinhos do Guti são sempre mais apetecíveis.
Quanto ao preço, o jantar terá o valor de €9, com café e sobremesa, a que teremos que adicionar o valor das garrafas que iremos adquirir, deixo isso para os expert. No final do jantar lá tentarei sacar a tradicional garrafinha de vinho do porto ou de Whisky, que varia sempre consoante o prazo de validade das mesmas.
Aguardam-se confirmações aqui no blog, ou nos locais habituais, ou seja nas lojas Fnac e Worten, leia-se Almancil e Sardinha.
PS: Eu, para variar um pouco, este ano vou, outra vez :)

Grande Abraço
Sengo

segunda-feira, abril 05, 2010

Boa Páscoa que já passou


E pronto. Lá se passou mais uma Páscoa. E qual é a primeira coisa que nos vem à cabeça?
A casa de banho das mulheres.
Já repararam na casa de banho das gajas?
Punheta.
Imaginemos que querem tomar banho numa casa de banho dessas e não levaram nada, como sempre, excepto a roupa.
Não dizem que não levaram nada. Pegam na mochila com a roupa lavada (só os mais cautelosos é que se lembram disto) cheios de confiança e vão para a wc.
Fecham a porta e pensam que a dona da casa deve ter champô e sabonete.
Despem-se, entram na banheira vêem os frascos e abrem a torneira.
Molham-se.
Vão pegar num frasco que diga champô e reparam que têm uns 5 champôs à vossa frente:
-"Bolas. Qual é que eu vou usar?" - pensam vocês.
Apostam no que está mais cheio para se notar menos que usaram o champô alheio (os maricas iriam ler a composição para ver qual o melhor para seu o cabelo, mas o macho ataca pela calada e pensa que ela não nota logo pelo cheiro que usou o champô dela).
Depois, vão à procura do sabonete.
Santa punheta. Onde está o sabonete? Apenas se vêem frascos e nenhum diz sabonete, ou "body gel" (linguagem da maricagem). Porra.
Os que não dizem champô, têm uns dizeres em chinês, ou falam em algas. Algas? Se eu quisesse algas ia dar um mergulho no meio da murraça numa ria, ou apanhar búzios, ou lavava-me num charco com rãs.
E agora?
Os mais farfalhudos, usam champô pelo corpo todo e pronto. Afinal de contas os pêlos também são cabelos e têm os seus direitos.
E aqueles que querem mesmo o sabonete porque acham que só isso diminui o cheiro a cavalo do dia, nem que seja para efeito psicológico?
Ah pois é. Vão ao sabonete, ou sabonete líquido que está no lavatório.
Merda. Acabou-se. E agora?
Ah, o bidé. Há sempre uma espécie de sabonete líquido no bidé.
E está safo.
Acabamos de tomar banho depressa para poupar água, ou para mostrar que não somos gajas e despachamo-nos em segundos, nem que para isso não tenhamos esfregado metade do corpo e tenhamos de sair da banheira ainda com espuma nos sovacos (sempre se adia o cavalo por mais tempo).
Secamo-nos e vestimo-nos. Penteamo-nos com os dedos e vamos ter com o pessoal que está na sala.
Passamos pela dona da casa e ela fica com uma cara estranha. Merda. Fomos apanhados. Ela percebeu que usamos o champô dela. Porra.
Vem ter conosco e discretamente, pergunta:
-"Nem vou perguntar o porquê de cheirares a Lactacide."
E tem início toda uma conversa, onde acabamos por concluir que cheiramos a cona desinfectada.

Os mais atentos ainda devem estar a pensar:
-"O que raio tem a casa de banho das gajas a ver com a Páscoa?"
E eu respondo:
-"Mas que pergunta parva é essa? O que tem uma coisa a ver com a outra? A Páscoa pode ter muita coisa relacionada, mas wc não estou a ver."

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

segunda-feira, março 29, 2010

Desmamem-nas


Hoje, apetecia-me fazer uma coisa diferente.
Sim, eu sei que é segunda feira, talvez o dia mais doloroso da semana.
E por que é o dia mais doloroso? Porque o corpinho já se habituou ao descanso do fim de semana.
Ah punheta. Eu conseguia habituar-me a ganhar muito dinheiro, mas não consigo habituar-me a trabalhar.
Sexta é festa.
Sábado é festa.
Domingo é sofrer por antecipação e pensar que no dia seguinte tenho preocupações, responsabilidades (quem se lembrou de inventar esta merda?), prazos, horários para cumprir que não os do bar, ou da tasca,...
É por estas coisas que o Domingo perde encanto. Mesmo quando segunda é feriado, há pessoas que sofrem no Domingo.
Quando estou de férias, nem quero saber que dia é, não vá ser Domingo, ou Segunda.
Sim, confesso. Quando estou de férias e descubro, sem querer, que é um destes dias, bebo um copo só por raiva de ser esse dia: "toma cabrão. É o teu dia, mas estou a beber copos. Que vais fazer agora? Amanhã não vou trabalhar. Não podes chamar-me a atenção, nem me fazes pensar no trabalho. Porra, já disse trabalho. Pronto. Já estou a pensar no que tenho de fazer quando voltar de férias. Ah dia de um cabrão."
Porque somos assim?
Porque nos habituamos logo ao descanso, às saídas, às festas, ao descanso, ao relaxar com uma mine na mão, ao descanso? Porquê?
No fundo somos todos como as gajas: habituamo-nos ao excelente e depois o muito bom já é merda e não chega.
Por exemplo, se levamos a nossa gaja todos os dias ao trabalho, mesmo podendo ela ir de carro, quando não podemos leva-la, ou quando não nos apetece é uma carga de trabalhos:
-"Não me podes levar amanhã, ou não queres? Se não queres diz logo."
-"Pronto, não me apetece levantar-me meia hora mais cedo. Levas o teu carro e podes sair mais cedo sem teres de ficar à minha espera." - diz o pobre coitado.
-"Ah, não me queres levar. Podias ter dito logo. Já não queres a minha companhia de manhã?"
-"Não é isso. Não me apetece fazer aquele desvio. Queria ir directo para o trabalho, mas assim podes sair mais cedo."
-"Está bem, mas tenho de levar o carro e andar à procura de estacionamento e sabes que não sei estacionar muito bem e ainda gasto gasolina com isso."
Como vimos, o sair cedo e a companhia são secundários. O trabalho de levar o carro e o gasto com o combustível é que a estão a preocupar e há vezes em que chegam a dizer isto como se fosse argumento para nos demover.
É do género: "Tens de me levar para seres tu a gastar e para eu não ter trabalho a estacionar, porque habituei-me a ter motorista." - chulice, como se diz na gíria.
Agora, se a levarmos de vez em quando, já passa a ser fixe cada vez que a levamos.
Quando vemos que começa a habituar-se, começamos a ir mais depressa, ou a fazer travagens bruscas para desincentivar o hábito.
Se ela gosta de velocidade, é uma questão de nos atrasarmos mais vezes e ir a pisar cascas de ovos com o carro.
Com as refeições é o mesmo.
Para quem faz o jantar todos os dias e não sabe como fazer o desmame, comecem a queimar ligeiramente o jantar, ou a salga-lo, ou façam pratos que ela goste menos.
Assim que lhes oferecemos o máximo com frequência, deixa de ser excelente e passa a ser bom e uma obrigação.
Ora se estamos a dar o nosso máximo, o qual já é visto por elas como satisfatório, estamos lixados, porque dai para frente, para haver surpresas de que elas gostem, normalmente, temos de abrir, forte e feio, os cordões à bolsa.
No fundos elas são como um gato: habituam-se à comida de lata e já não tocam nas espinhas, a não ser que a fome aperte (esta dica será desenvolvida no próximo post).

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

segunda-feira, março 22, 2010

Deixem-me urinar


Esta sexta-feira aconteceu algo extraordinário.
Depois de um jantar de aniversário, fomos beber um copo.
Como todo o copo que bebemos tem de sair mais cedo, ou mais tarde, fui à casa de banho.
Não há vez que vá à casa de banho numa noite de copos, que não me lembre de ter visto, numa noite de queima, um rapaz no urinol, com as lágrimas a correrem-lhe pela cara e perguntei se estava tudo bem.
O gajo respondeu:
-"Que desperdício. Tanto tempo a investir para deitar tudo fora. Oh natureza porque és tão injusta?"
Voltando. Entrei no wc e estava cheio. Parecia uma casa de banho de gajas.
Como não estou habituado a filas para urinar, não contei com o tempo de espera e já estava a entrar na aflição.
Passei-me com a espera e ia sair, quando um gajo, o qual se lhe entornassem uma gota de cerveja na camisola entrava em coma alcoolico, disse para esperar.
Agredeci e tentei explicar que não sou gajo de filas para urinar.
O homem agarrou-me o braço e só largou quando vagou um urinol.
Mas que merda é esta?
Claro que seria um desperdício de tempo tentar explicar-lhe que pressionado, quanto muito cago-me, mas mijar está quieto.
Depois, enquanto tentava mijar, o gajo começou a explicar a importância de lutarmos por aquilo em que acreditamos e que não podia desistir ao mínimo contra-tempo.
Oh santa punheta. Como é que alguém consegue mijar naquelas condições?
Lutar pelo meu direito de mijar? Oh please, basta um arbusto e a ausência de alguém a explicar-me que tenho de lutar pelo direito ao arbusto.
Nada como um amigo meu que consegue mijar em qualquer lado.
Ainda me lembro de estar a libertar o mar mediterrâneo numa casa de banho, eu já estar a lavar as mão, faço-lhe uma pergunta e ele sem para de mijar, segurando o Zé Tolas, vira-se para mim e diz:
-"Hã?" - parecia um aspersor rotativo de rega de plantações de cenouras.
Parvoíce? Nada disso. Bebedeira. E talvez parvoíce.
Enfim. Lá sai e meti uma imperialzinha para pressionar a mijadela.
E à segunda vez que entrei no wc já havia espaço.
Ah. Até que enfim.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

quarta-feira, março 17, 2010

Prémio Andaime


E esta semana o prémio andaime vai para esta adepta de futebol.
São raras as verdadeiras adeptas assumidas, mas esta chama as coisas pelos nomes.
Assim está bem.
Conhece o estilo de vida de outras terras que não o Porto e apresenta soluções para o mundo do futebol e dá conselhos ao Pinto da Costa.
"Mai nada".

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

sexta-feira, março 12, 2010

Acidentes


Os acidentes de viação são algo de alucinante.
Eu não sou daquelas pessoas que gosta de ver acidentes e acha um espectáculo ver carros e peças de carros pelo ar.
Do que eu gosto é das pessoas que se juntam logo para ver o resultado do acidente, comentar o que viram antes e fazerem de peritos médicos e de seguradoras:
-"Oh amigo, não se mexa. Com o estoiro que pregou na carrinha, o mais certo é ter ficado com alguma coisa na cabeça e pode bater as botas só de pensar em levantar-se."
-"Mas cheira a gasolina." - dizia o interveniente no acidente.
-"Já lhe disse para ficar quieto. Ligue o radio, que a música distrai."
-"O senhor é médico?" - pergunta só à cautela para se acalmar.
-"Não, mas estive um ano na Guiné e já vi muita coisa."
E pronto. Um ano na Guiné e já viu muita coisa. Andam as pessoas a tirar cursos de medicina e a gastar fortunas em propinas, quando basta passar um ano na Guiné e ver muita coisa.
Mas há outro tipo de pessoas:
-"Ui, quem aqui um arranjo para cima de um conto e quinhentos."
-"Ajude-me."
-"Hum, nem com ajuda consegue recuperar este motor. Isto é que foi uma travagem, hã."
É linda a preocupação com o veículo, cagando completamente na pessoa que está lá dentro. De facto, as coisas também têm de ter alguém que se preocupe com elas.
Os mais velhos, gostam de repetir o que viram pode haver ainda alguém que não saiba o que se passou:
-"Não parou no stop. Veio por ali a fora e pumba. Moços novos. Sempre com pressa. Um stop e não pára? Depois o outro pimba. Claro. É que não parou no stop, vejam só."
A guardar na mente o "pimba", "pumba" e "parar no stop".
E se o velho enrolasse o stop, se servisse dele como supositório e pimba? O "pumba" fica para quando o cagar.
Querem ajudar, tudo bem, mas não usem o acidente como se de um arraial se tratasse para dizerem asneiradas e conviverem.
Olha lá. Aproveitar acidentes para vender minis e bifanas com laxante aos "mirones". Deve dar dinheiro. Primeiro na venda de comida e depois na venda de papel para se limpar, o qual foi esfregado com urtigas.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

terça-feira, março 09, 2010

Insensível?


Esta é demais.
Ontem, ouvi uma história deliciosa.
Um casalinho, no verão, foi à praia. Final do dia. Os dois abraçados a ver o pôr do sol (até parece a música dos fúria do açucar) e ela pergunta-lhe:
-"Estou a adorar cada segundo, mas sabes o que está a faltar?"
- "O quê? Um preservativo?" - responde o gajo.
- "Não, uma copo de champanhe. Bolas. Tinhas de estragar tudo. Um preservativo. Não pensas em mais nada?"
De facto, na minha opinião, ficou tudo estragado.
Champanhe naquele ambiente?
Por que raio há a mania do champanhe e morangos na praia? Para haver romance na praia, para mim, era a tal Super Bock de litro e um saco de amendoins com casca.
Disse esta merda à fêmea que me contou a história e respondeu que é por estas e por outras que ainda não encontrei ninguém.
Bolas. Encontrar alguém que quisesse champanhe na praia e preferisse aquela porcaria a uma ripada no mar, ao sabor das ondas para ter menos trabalho, não era gaja para mim.
"Boa, champanhe para ficar mal-disposto e de tomates cheios".
E o insensível, sou eu?
Insensível é quem deixa um gajo de tomates cheios e prefere beber champanhe. Pelo menos que fosse uma média Cristal.
E claro que ficou estragado. Se tivesse ficado calada, nada daquilo teria acontecido.
Este é também o problema de muitas gajas: falam.
Enfim, também o galo tem de aguentar uma capoeira de galinhas a cacarejarem diariamente se as quiser cobrir. Por isso, é que quando acorda, manda uns berros à maneira dele para iniciar a descompressão para aguenta-las durante o dia.
"Ah, mas os patos formam um casal para a vida" - diram as mais atentas.
Toscas. Não são os patos, são os cisnes. Tenho um pato no meu galinheiro que, felizmente para as 4 patas que lá tenho, é a prova de que os patos são fieis sim, mas aos seus princípios. Ah, patos inteligentes.
É claro que os cisnes formam um casal para a vida. A fêmea está sempre calada e a esperança média de vida de um cisne fêmea, não é a mesma de uma mulher.

Dica: elas querem morangos na praia? Forniquem uma caixa de morangos de lepe e digam para elas provarem-nos pela palhinha.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

segunda-feira, março 08, 2010

08 de Março


Hoje, é dia 08 de Março.
E o que tem esse dia? Nada.
Ah, é o Dia da Mulher.
Que quer isso dizer?
É fácil. Quer dizer que a mulher em 365 dias, tem um dia. E porquê? Porque é mulher.
Quer dizer, querem os mesmos direitos e querem que o homem lhes dê um dia, que nem é feriado.
Então, para que serve o Dia da Mulher? Para nada, a não ser para fazerem jantares entre elas, beberem copos e verem uns "stripes".
Por isso é que os restantes 364 dias do ano são dias do Homem, para podermos fazer isso e ainda termos tempo para mais.
Demos um dos nossos dias a vocês. Quem é amigo, quem é?
Eu sei, cai na piada fácil. Desculpem.
O que é certo é que vocês têm um dia, tal como a fome e várias doenças e nós tal como o oxigénio, as ideias, o coirato e a "mine" não.
Coincidências? Hum.
Os homens casados também têm um dia: Dia dos Mártires.
Pronto. Lá estou eu a cair na piada fácil.
Piadas à parte, sabem que as mulheres têm um dialecto próprio quanto à sua intimidade?
Por exemplo, na esteticista:
-"Quero fazer virilhas completas à frente e atrás."
Isto apenas para dizer que querem rapar a pássara e o olho do cú. O que raio têm as virilhas a ver com a rata? Bom. Vá. Seguram os montes da crica. E com o olho do cú? Qual é a relação?
Mais.
-"Beba danacol e ficará menos inchada."
Não era mais fácil dizer que o danacol é um incentivo à peidaria e à "soltura do tarolo"?
Para quê estas merdas?
Porque não chamam as coisas pelos nomes?
E depois dizem que não as percebemos. Claro. Vai-se lá perceber o porquê de chamarem virilhas ao olho do cú e inchaço à dificuldade no cagar.
Dia da mulher. Dia em que as feministas vão à televisão dizer que está tudo mau para elas, que há mais mulheres desempregadas (claro, se à mais mulheres do que homens, estranho era se fosse ao contrário), que há grande discriminação (pois há - vocês têm orgasmos múltiplos), que os homens têm medo das mulheres e por isso impedem-nas de subir nas carreiras e como pessoas.
Esta última tem a sua piada.
Imaginam o que seria, por exemplo, um governo só de mulheres?
A Assembleia da República só com mulheres?
A única coisa que me ocorre, assim de repente, é a palavra "capoeira", com o Zezé Camarinha como presidente.
Que existe descriminação em muitos lugares? Acredito perfeitamente, da mesma forma que acredito que, em muitos lugares, há racismo, xenofobia...
Isso haverá sempre nas mentes pequenas e pouco se pode fazer em relação a isso, mas dai a dizerem que este tipo de descriminação é a regra...

Beijinhos para todas as lindas mulheres e "xaimites" que conheço
Almancil

quinta-feira, março 04, 2010

Avé Varandas


Nem sei que diga.
O Varandas.
Se calhar, para muitos que espreitam este blog, o Varandas é mais um apanhado pelo Nilton.
No entanto, para outros, ouvir o Varandas outra vez e a falar como um gatinho amestrado, é de morte.
Este homem é uma moca. Um mister.
Este homem já deve ter mal-tratado milhares de pessoas, utilizando algumas das bocas mais queridas entre os Bacantes.
Com muita pena minha, para evitar identificar pessoas, não vou poder falar de grandes clássicos do Varandas, mas para quem o conhece, ouvir o Nilton brincar com ele e dizer que é um senhor simpático, é "priceless".
És grande, Varandas e obrigado por dizeres o que nos vai na cabeça a determinadas pessoas que têm a faca e o queijo na mão (e mesmo a outros comichosos onde eras mais um a mandar bocas - quem não se lembra do Comichas).
É um autêntico "General Sem Medo".

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

segunda-feira, março 01, 2010

A Bichana


Isto ainda há pessoas que não vêem, ou não querem ver.
Há pessoas que acreditam que os gatos são fieis. Os gatos, meus amigos. Aqueles bichos que fornicam a primeira gata que lhes lança o cheiro a rata ensanguentada (descritivo, mas não deixa de ser nojento).
Os gatos só vêm ronronar e pedir festas à pessoa que lhes dá comida. São uns interesseiros.
Chamem pelo nome que lhes deram e vejam se eles vêm ter com vocês. Claro que não, a não ser que pensem que têm comida, ou outra coisa para lhes dar.
No entanto, as amantes de gatos dizem que não vêm porque são muito independentes, mas se chamarmos um cão e não vier, já é estúpido.
Porque não pode ser o cão independente, ou os gatos estúpidos?
Se houver problemas, o cão defede-te, mas o gato foge ("viver hoje, para comer amanhã" - pensam eles).
Mudando completamente de assunto, porque falar de "bichanas" ainda vá que não vá, mas de gatos já chega, acabei de receber um toque.
Ainda se lembram o que é um toque?
É quando ligas para alguém, deixas apitar uma vez e desligas.
Lembras-te? Era aquilo que fazias quando ganhaste o teu primeiro telemóvel.
Isso mesmo.
Como as coisas mudam. Ainda me lembro de conhecer pessoas que enviam toques a toda a gente da lista telefónica só para dizer "olá".
E o que conseguiam com isso? Um toque de resposta e estava a festa feita.
Hoje, se recebemos um toque de alguém ligamos, ou enviamos uma mensagem e perguntamos se está tudo bem.
Velhotes, é o que vocês são.
Pronto, eu também ligaria e sobretudo se fosse uma jeitosa. Nunca se sabe onde esse telefonema nos pode levar. Segundo a tradição, a lugar nenhum, mas há sempre hipótese da coisa correr bem.
Tenho um amigo que gosta de sair e temos, porque temos de ir para um sítio com gajas. E para quê? Para ver gajas.
Ele costuma levar alguma para casa? Não. Ele costuma ter sorte com os engates? Não.
Então, que quer ele, perguntam vocês? Ele quer ver gajas.
Para mim, no fundo, o que ele quer é gravar uma, ou duas gajas na cabeça, leva-las para casa em pensamento e seguir o processo "faça você mesmo".
Sim, estou a ser um "má-língua".
Vai na volta ele apenas gosta de apreciar a beleza feminina.
Hum. Não, ele quer mesmo bater uma à conta de uma gaja que ele decorou nessa noite.
E qual é o mal? Não chateia ninguém, nem incomoda.
Acham que é nojento? Nada disso. Se as mulheres não quisessem ser alvos destas cenas, tinham mais cuidado com o que vestem. Grandes decotes e brutas mini saias é para quê? Refrescar o algeroz, ou arejar a ranhura? Deve ser.
As giras e discretas, são danos colaterais, porque são giras. As boas sabem que o risco destas cenas é um peso que carregam por serem boas.
Mas eu ponho-me no lugar destas mulheres. Eu ficava lixadíssimo se soubesse que alguma mulher gravou-me e levou-me para casa na sua cabeça para se masturbar comigo. Bolas. Não sabia vir falar comigo? Eu podia dar-lhe uma "mãozinha" e uma bengala para se apoiar, ou um microfone para "karalhocar".

Conselho: atrevam-se, arrisquem. Não é na sombra que se vão bronzear, mesmo que seja à sombra que o vão "afogar".

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil