sexta-feira, maio 28, 2010

Weekend, rabos e bichas



E lá se aproxima mais um fim de semana.
Não, não vou dizer que se aproximam mais dois dias de copos e regabofe.
Podia dizer, também, que se aproximam dois dias de descanso, mas a quem estaria eu a enganar?
Qual descanso? Mesmo que não esteja a trabalhar, vou ter a cabeça nas preocupações que tenho no escritório: prazos, clientes que nos pressionam com merdas que podiam estar feitas se nos tivessem trazido a punheta dos documentos que pedimos logo há meses atrás, mas agora é que lhes deu a pressa e um montão de coisas que andam na minha cabeça.
Assim sendo, não vejo descanso para a minha moleirinha (não, não vou fazer o trocadilho com o cabeçalho da cobra zarolha).
E é neste momento que me lembro de uma coisa: rabos de cavalo.
É verdade, nesta altura que o calor aumenta, elas têm tendência para usar rabos de cavalo.
E o que vos faz lembrar o rabo de cavalo?
A vocês não sei, mas a mim, sem dúvida que me faz lembrar canzana.
Nessa posição, o rabo de cavalo é bastante útil.
Podem pegar nele e usa-lo como um comando para escolherem se preferem vê-la de perfil à esquerda, ou à direita, ou a olhar para cima como se estivesse uivar e se ela gostar de sexo à bruta, podem puxa-lo.
É prático, fofo e não se cola às mãos (em situações normais, claro).
Parece que agora, sim, os homossexuais já podem casar.
Ah grande Cavaco que dizes que não vetas, mas que não concordas com o diploma.
No fundo, não está a ser incoerente. Apenas diz o que a maior parte dos apoiantes hetero pensam: concordam com o casamento homo, mas não querem ser confundidos com o clã gay.
-"Casamento homossexual? Claro que que concordo, mas eu sou hetero. Se o meu filho fosse gay? Mas que pergunta parva é essa?" - e assim se resume o pensamento de muitos heteros.
E aqueles que querem dar a ideia de serem liberais e dizem que são a fazer da homossexualidade?
A favor da homossexualidade? É algum partido, uma tendência política, ou de moda?
Bem, de facto pode ser uma tendência política, se bem que não sei se é à direita com o Portas, ou à esquerda com o "Sócas", ou a espalhar brasas no Bloco.
Eu acho que é mais uma moda, como já defendi num post anterior.
Se eu sou preconceituoso? Sou um bocadinho. E dai? Há alguém que não seja?
-"Ah, eu não sou porque tenho amigos gays." - pensarão alguns.
Bom, ou também são e claro que não há preconceito em relação à homossexualidade, ou acham isso porque estão de fora e ainda não lhes tocou directamente.
Partilharias um balneário com um amigo gay? Que achavas se ele deixasse cair o sabonete?
Pronto, estou a ser preconceituoso outra vez.
Mas mesmo para aqueles que estão na boa com isso e se o amigo fosse uma bicha louca, todo extravagante? E se vendesse o cuzinho?
Há sempre um tema em que quer queiramos, quer não, acabamos por deixar vir ao de cima algum preconceito.
Os que o escondem melhor são aqueles que não conseguem imaginar qualquer tema mais polémico a atingi-lo a ele, ou alguém que lhe seja mais próximo.
Eu respeito a bicheza.
E a bicheza? Respeita os não bichas?
Boa parte dos atracadores de popa, preferem chocar o hetero como uma espécie de ataque.
Eu também gosto de escadaliza-los. Como? Apalpando uma maminha, ou fazendo comentários a gajas que passem por mim.
"Que horror." - pensarão os abafadores que estejam a ler isto.
Quem está a ser preconceituoso agora? São gostos.

Enfim, com ou sem preconceitos, está aí o fim de semana e toca a descontrair, punheta.

Beijinhos no sítio do costume,
Almancil

terça-feira, maio 18, 2010

O Professor


Ora aqui está "O Professor".
Aprendam meus amigos.
Começa o video numa grande demonstração de capacidade atlética, deixando um perfume do que sabe fazer.
De seguida, deixa-nos beber da sua "sabedoria engatatona" com dicas para engatar estrangeiras que tenham trazido os maridos.
Segundo o mesmo, encornar estrangeiros era a sua especialidade.
Podem dizer o que quiserem do homem, mas confiança e brio é coisa que não lhe falta.
E reparem que ele só não fala melhor inglês, porque isso iria prejudicar o seu charme.
Elas gostam é de montanheiros e não de gajos que dominem o inglês, senão ainda parece que têm muitos estudos. E toda a gente sabe que inteligência é coisa que afasta a estrangeira e talvez muita portuguesa. São as chamadas "Salazaristas". Preferem gajos com menos estudos, pensando que estes não percebem que elas só mandam enquanto eles quiserem.

Ah grande Zezé. O que seria do nosso turismo se não fosses tu, que tanta rata estrangeira alimentaste.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

segunda-feira, maio 17, 2010

Amigos dos amigos


Este, de facto, é um grande desafio:
-Conhecer os amigos dos amigos.
Aqui tem de existir uma grande estratégia. Porquê?
Para não corrermos o risco de nos tirarem mal a pinta e passarmos por totós, ou algo pior.
Temos de ter em conta que aquelas pessoas não nos conhecem. Logo, usar as piadas e as conversas da treta que usamos com os amigos, ficarão descontextualizadas e ficarão a olhar para nós e pensarão se somos estúpidos, ou se apenas estamos a tentar integrar-nos (nota: apenas muito poucos pensarão esta última parte).
No entanto, grande parte do primeiro impacto depende de como e onde somos apresentados.
Se nos convidarem para um jantar com umas 10, 20 pessoas, onde só conhecemos o nosso amigo, não é fácil. Pior ainda se ele se esquecer de fazer a ponte.
E lá ficamos no nosso lugar, com toda a gente a divertir-se à nossa volta e nós a tentarmos integrar-nos sem fazermos figurinhas de parvos, até porque a primeira impressão coloca-nos logo um selo na testa de "fixe", ou de "pessoa a evitar". Normalmente, as primeiras palavras serão:
-"Podes passar-me o vinho?"
Como estamos em desvantagem e a jogar fora, sentimos um apertozinho na barriga (também pode ser gases, mas isso só dará jeito se estiverem a beber copos numa casa só com gajos e se o anfitrião der o mote para tal).
O que é certo e palhaçadas à parte, é que ficamos numa situação constrangedora, por não conhecermos ninguém e querermos que fiquem com uma boa ideia de nós, que nos conheçam e gostem de estar conosco.
Até podes conhecer umas amigas jeitosas, mas não sabes se tem cobridor, nem se está atrás de ti.
Aqueles que vão com a namorada a uma festa de amigos dela, não será muito melhor.
Corre-se o risco de ficar agarrado a ela, seguindo o processo "não conheço mais ninguém, vou apalpar a mulher" e ficas conhecido como o totó-que-não-largava-a-namorada-com-medo-que-a-roubassem.
Aqui, no grupo de amigos dela, corres, ainda, o risco de te cruzares com o gajo que anda de olho nela e com aqueles que já conheces e te sorriem, mas que cagam em ti e querem ver-te pelas costas. O pior é que não sabes quem é o filho de corno que anda a tirar-lhe as medidas e a preparar-se, nem quem são os cabrões cínicos.
As amigas dela, que vais conhecer também não ajuda. Basicamente, estás a conhecer as gajas que a partir desse dia não serão comidas por ti. O jantar passa a ser uma "bye bye pussy party".
O que fazer para salvarmos a honra do convento?
Como mostrar ao pessoal que não conheces que és porreiro e divertido e que vale a pena apostarem em ti?
Simples. Bebam.
Um copo ajuda sempre, até porque trata-se de um acto social e mesmo que não resulte, das três uma:
-ficou tudo na mesma, mas pelo menos bebeste um copo.
-conheceste pessoal fixe e achas que estás bem lançado e sentes-te integrado aos poucos
-conheceste os outros bebedos que lá estavam e durante essa noite integraste-te com eles, nem que para tal tenhas sacrificado a manhã seguinte (ressaca, para os leigos)
Diga-se em abono da verdade que quer estejas com os copos, quer estejas sóbrio, os bebedos, serão, certamente, algumas, senão as primeiras, pessoas que vais conhecer nessa noite.

Enfim, temos de ir, sim, com pensamento positivo. E mesmo que as pessoas não te liguem muito, que a cerveja seja barata.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

quarta-feira, maio 05, 2010

Mamas e decotes


Antes de mais, as minhas desculpas pelo período de ausência de posts actualizados.
"Venho-me" cá todos os dias, mas não tenho tido tempo para postar. E para postar sem qualidade, ou com qualidade ainda mais abaixo do esperado, prefiro não postar e manter o nível fraquinho a que já vos habituei.
Ainda ontem reparei numa coisa estranhíssima e em mais uma incoerência das mulheres.
Compram camisolas com grandes decotes, mas sentem-se ofendidas quando apanham os gajos a olhar para as mamas.
E eu pergunto:
-Mas que merda de feitio vem a ser esse?
Compram uma camisola decotada para quê? Para ser apenas a proprietária da mesma a única pessoa a olhar para o decote? Ainda não conhece as mamas que tem?
Não percebo.
Se usam decotes, é porque querem mostrar ao mundo as maravilhas que têm.
Se não querem que ninguém fique especado a olhar, não usam decotes.
A não ser que gostem de areja-las. Assim já compreendo.
Mas bolas. Eu também gosto de arejar os tomates e não ando por aí só em boxers largos com o badalo a dar a dar.
Tenho a minha casa, ou se tiver sorte, a casa de uma gaja escultural, para isso.
E estou com um amigo meu, quando fica hipnotizado a olhar para o decote alheio.
Se está ali é para olhar.
Deviam ficar lixadas, sim, se ninguém olhasse. Certamente não seria bom sinal - ou eram duas borbulhas, ou estariam a apontar para o chão (hum, mesmo assim eu olhava).
Não se riam, ou vão dizer que se a Odete Santos aparecesse nua à vossa frente desviavam o olhar. Desviavam depois de terem visto. Porquê?
Simples. Porque se a nossa vida correr mais, ou menos bem e tivermos sorte conseguimos sempre alguém melhor, ou pelo menos ligeiramente melhor, do que a Odete Santos. Logo, ver um corpo nu como o da Odete é algo que não se vê todos os dias (felizmente) e por isso mesmo desperta a atenção.
Não quer dizer que fosse lá chafurdar (a quem estou eu a tentar enganar? Se a fominha apertasse, chamava-lhe um figo), mas pelo menos via algo diferente.
Eu gosto de ver besouros, mas não é por acha-los bonitos. É porque não os vejo todos os dias.
Por isso, decidam-se.
Ou querem mostrar as mamas, ou não querem.

Beijinhos no sítio do costume,
Almancil