segunda-feira, dezembro 28, 2009

Wrong, or right hole

Aqui vos deixo uma balada para ouvirem com aquela pessoa de quem gostam e querem ver ao vosso lado durante toda a vossa vida.
Pequenos enganos. E depois? Acontece.
Mas lembrem-se de não serem precipitados como o homem do videoclip.
O homem pensava que tinha feito merda, mas era na merda que ele devia ter ficado em vez de o tirar logo com medo de a assustar.
Mais. No cú, confiando na pessoa nem é preciso pílula, nem perde o efeito com diarreia. Antes pelo contrário, até ajuda.

O cú é como os buracos negros do espaço. Uns têm medo, outros têm curiosidade, mas todos ambicionam lá ir um dia.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

sábado, dezembro 26, 2009

Curtas, mas grossas


Então, que tal de Natal?
Tiveram a sorte da prenda da mulher nua só com o barrete do pai natal? O mais parecido que tive com isso, foi lamber os bordos de um copo de brandy para aproveitar as últimas pingas, com o barrete do pai natal. Enfim, cada um tem o que merece.
Mais alguém acha que o cabrão do pai natal é de esquerda?
Um gajo com barbas de marx e vestido de vermelho, poderá ser de outro partido que não do PC?
"Ah, mas ele é uma criação dos americanos." - dirão vocês.
EEEEEEEEEEEEEEEEEE, deve ter sido criado por americanos comunistas ("americanos comunistas", que moca)
Continuando, como prémio de consolo, recebi um pack de peúgas brancas (sim, foi uma amiga da minha avó que mas ofereceu; não é mito), o tal ferrero rocher e o tal perfume acompanhado de uma camisa. O que seria do Natal sem estas prendas?
Qual é o problema das peúgas serem brancas? Ninguém gosta de peúgas desta cor, porquê? Só porque parece que tens o pé engessado? Ou porque parece que estás a imitar um estilo longínquo do Michael Jackson?
É também uma época de mensagens engraçadas sobre a vida sexual do pai natal e sobre as problemáticas do presépio.
No entanto, senti que este ano, o telemóvel teve menos impacto. Lembro-me de natais em que recebi "N" mensagens, precisamente na mesma época que recebia e mandava toques para telemóveis só para dizer que estava a lembrar-me daquela pessoa. Se, hoje, alguém me mandasse um toque, pensava "man, que foi isto? Ficou sem bateria, ou quê?".
Sinais de velhice?
Nem pensar. Sinal de evolução.
Mesmo assim, essa evolução tem contras.
Ligar para alguém que não atende, pode ser uma tortura, ou porque temos urgência em falar com a pessoa, ou porque queremos dizer "olá".
Aliás, não ligar logo a seguir pode ser um truque. "Vou deixa-lo/a suar um bocadinho que eu já ligo" - poderão alguns pensar.
Meus amigos, nada mais errado. Eu já usei esse truque e até pode resultar às vezes, mas estiveste a perder tempo com uma táctica que tem mais probabilidade de arrefecer, ou aborrecer a outra pessoa. Para quê? Durante esse tempo, podias estar a receber uma chamada para tóquio, mas não, vamos lá deixa-la suar.
Podias tê-la contigo, de cabelo solto, com um fio dental altamente, mas em vez disso estás a deixar passar tempo e ocupas-te a ver telesivão para transmitires a ideia de castigador. Please.
Fio dental.
Ontem, esse tema foi abordado num jantar com amigos.
Porquê chamar fio dental a um pedaço de tecido que serve para aconchegar a rata e enfiar a outra parte entre as nalgas?
Não teria mais lógica chamar-lhe "fio conal".
"Fio dental" é para os dentes.
Desde quando o cú tem dentes? Hum, um cú com dentes para dar dentadinhas. Hum.
Voltando. O mais parecido são os lábios da "passarola", mas não se justifica.

sexta-feira, dezembro 25, 2009

Feliz Natal


Feliz natal, "famila".
O que é o Natal, afinal?
O Natal é família, bacalhau, prendas, amor, pai natal, vinho, conhaque, mulher nua só com o barrete do pai natal, "Sozinho em casa" na televisão, Natal dos hospitais e episódio especial dos morangos com açucar.
Há pessoas qu edesejam um "santo natal".
Não desfazendo, mas que é isso? "Santo Natal"? Estarão a desejar um natal sem ripadas? Ou um Natal com santas ripadas?
Enfim, acho que prefiro o "feliz natal".
Resumindo e evitando o caminho das sms engraçadas desta altura do ano, Feliz Natal, punheta, para todos os que acompanham e para os que não acompanham este blog (para os que não acompanham visto que não o estão a ler tenho a dizer uma coisa: toscos, como é possível não acompanharem este blog) e tentem festejar e beber mais do que eu. Eheheh.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

sexta-feira, dezembro 18, 2009

Defecar


Ora aqui está uma mensagem perfeitamente perceptível por todos.
O autor é, de facto, extraordinário.
A forma como compila a experiência de campo, com a teoria, finalizando com o senso comum.
Muito bom, sim senhor.
O ritmo também não foi escolhido ao calhas.
É aquilo a que chamo de "ritmo do tarolo" - com calma, devagarinho para não arranhar as paredes e de forma relaxante.
Há pessoas que sentem prazer no acto de evacuação, outras pouco sentem, porque em vez de cagar, deixam cair, outros vão caiando as paredes e outros como eu, apenas sentem alívio.
Porquê alívio?
Porque põe o fim a uma aflicção, a qual, por vezes, nos dá suores frios e perda de força nas pernas (sim a força tem de estar nas zona das nalgas e as pernas são secundárias).
E tu? Do que serias capaz para ter uma sanita, ou um arbusto ramudo, quando tens o maganito à porta e com as nalguinhas quase dormentes com força que estás a fazer?
Uns dirão que davam uma fortuna, outros fariam outras coisas menos próprias. Eu, hum, se tinha de dar alguma coisa exagerada por uma sanita, ou por um arbusto ramudo, simplesmente procurava uma árvore. Se não houvesse, os meus boxers são justos e acho que aguentavam o peso até casa.
E vocês perguntam: "Mas de que estás a falar?"
E eu respondo: "De merda, claro."

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

segunda-feira, dezembro 14, 2009

Sítios cheios como um ovo


Há muita gente que gosta de sítios cheios. Quando falo de "sítios" falo de bares, discotecas,... locais de convívio, vá.
Eu próprio gosto de ir a estes sítios e de vê-los compostos, com muita gente, mas de forma a conseguir mexer-me para além dos olhos.
Quando está uma multidão dentro de uma casa, tudo bem que podemos dar umas apalpadelas, levantar a mão para coçar a cabeça e lá se sente mais uma maminha,... e isto é bonito, mas e o resto?
E não conseguir chegar à bica da cerveja? Querer beber um copo com os amigos e o mais parecido que se consegue é sentir o cheiro dos copos dos outros, ou de um arroto perdido, ou mesmo a vodka que nos entornaram por cima?
Mas há pior (para mim, claro).
E por pior, entendo que seja um sítio com muita gente, onde se consegua chegar à bica, ou à grade.
Estranho? Nada disso.
Um gajo pede uma cerveja. Mas não se vai ficar por aí (a não ser que seja um preço enrabador). E continua a pedir.
A certa altura, a cerveja diz que tem de sair e o Zé Tolas pede para falar contigo a sós. Vais para um sítio, o qual chamo carinhosamente de "casa de banho", WC para os amigos, onde possam estar mais à vontade.
No entanto, a merda do bar está cheio e só consegues ter espaço para pedir copos (está bem, fiquei encostado ao balcão e depois?). Há fila para a casa de banho dos homens (onde nós já chegamos).
Algum dos machos que esteja a ler isto sabia que quando há fila para a casa de banho devemos ir logo para a fila antes de estarmos aflitos? Eu já sei, graças a duas, ou três pinguinhas.
Ah, finalmente, chega a nossa vez. Entro na casa de banho e reparo que existe um urinol comunitário. Please. Eu sou de direita. Eu gosto de urinar à vontade para o meu urinol sem ter gajos encontados à esquerda e à direita a tentar ganhar "espaço de mijo". Mais, para este acto, é preciso descontrair. Como é que se descontrai com cabrões a empurrar para ganhar posição?
Aquela merda lá acalma e depois de muitos entrarem e sairem da casa de banho, lá fico com mais espaço. É agora. É merda. Chega um bêbedo que empurra a porta e dá-me com ela na mona. O Zé Tolas contrai outra vez.
Tento pensar que estou a urinar para a cara de alguém que gosto menos. Eheheh. A imagem é linda, mas continuo sem conseguir, porque o bêbedo está a comparar tamanhos. Depois começa-se a abanar e a regar o urinol todo. Sim, senti uma pingunha na minha mão esquerda. AAAAAAAAAHHHHHHHHHHH.
Chega. Vou para a sanita que finalmente ficou desocupada. Man, que cheiro. O gajo que esteve ali antes estava morto e ainda ninguém lhe entregou a certidão de óbito.
Não consigo. O cheiro está matar-me. O cú daquele cabrão deve estar ligado às câmaras de gás do canil da zona.
Com tanta merda, saio da casa de banho, porque parece que a vontade passou. Chego ao pé do pessoal e já tenho uma imperial à espera. Começo a beber. Volta a vontade. Merda. E agora?
Não consigo falar. Só sorrio. O pessoal pensa que estou bêbedo e que estive a fumar uma ganza na casa de banho pelo tempo que demorei.
Volto à casa de banho. Mais uma tentativa. Impossível. Não havia fila, mas os empurrões continuam. Não consigo concentrar-me.
Saio. O pessoal olha para mim com cara de preocupado e da ganza passam a pensar que tanta casa de banho deve ser coca.
Um deles está muito bêbedo e quer ir para casa. Salto logo para a frente e digo que o vou levar a casa.
Sinto o olhar preocupado de todos fixado em mim e nele, como se fosse leva-lo para maus caminhos.
PORRA, só quero mijar, punheta.
Lá saimos. Na viagem de carro, parece que tenho um garrafão de 5 litros dentro de mim, que chocalha a cada lomba que apanhamos.
Chego a casa. Salvação. Mijadela com peidaria. Ah, que alívio. Quero lá saber se estão gajas em casa, ou se o autoclismo está entupido. As gajas têm orgasmos múltiplos? Pois, eu estou a libertar mijo acumulado de horas. Ahahah. Vejam se batem esta sensação e com mesma duração de alegria.
E pronto, lá se acabou uma linda noite de ramboia com os amigos em que estou na cama a pensar no que teria sido se eu tivesse mijado antes e onde descobri que existem pessoas que conseguem urinar a dois metros do urinol.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

quarta-feira, dezembro 09, 2009

Bidés e borbotos


Pessoal, amigos no geral, cabrões no particular,
Hoje venho falar de algo que ultrapassa a compreensão do ser humano. Sim, estou a falar do "bidé".
É verdade. Essa louça da casa de banho pouco, ou nada, usada, mas a qual tem de estar presente nas nossas casas de banho.
Para quê, pergunto eu?
Para lavar os pés? As partes baixas? O cú? A cabeça?
Isso, para mim não é banho checo, é lavar por partes, como fazia a minha bisavó, mas a sra. não sabia o que era uma banheira.
Sabem o que é uma banheiras, utilizadores de bidés?
Enfim. Mas se a minha casa de banho não tiver bidé, vou ouvir merdas como:
-"Man, não tens bidé na tua casa de banho? Ahahah." - mesmo que o cabrão que está a rir não o utilize na sua casa.
Ou seja, o bidé é como a Linda Reis. Toda a gente sabe onde está, para que serve, mas ninguém lá vai a não ser por extrema necessidade.
Ontem, um gajo passou por mim e disse:
-"Olá, está tudo bem?" - e continuou a andar.
Para quê a porra da pergunta se não estava interessado na resposta?
-"Olha, nem por isso. Tenho um pêlo encravado entre as nalgas, mas custa-me virar o cú para o médico e afastar as bochechas, porque sogre de gases." - já o "perguntador" estaria a uma distância de 100 metros e a cagar para se estava bem, ou não.
Mas as pessoas fazem perguntas assim sem querer saber a resposta. Por que não ficam pelo "olá"?
E porque motivo alguém fica ofendido se lhe chamarem o nome de um animal, como por exemplo "camelo"?
É porque está a dizer que tem as bolas em cima das costas? Estará a dizer que o gajo é peludo? E se lhe chamasse "peluche"? É porque o camelo é montado por pessoas, ou porque caga às bolinhas?
Enfim, vai-se lá perceber o que as pessoas querem dizer.
Se alguém nos chamar "cara de cú", devemos ficar lixados?
O que é um cú? Não Sengo, não é para comer. Aliás, também, mas não é o caso.
Estaria a pessoa a dizer que temos um buraco quente e sujo na cara? A isso chamo de nariz com macacos.
Estará a referir-se às nalgas e diz que a nossa cara é redonda e macia, ou que é flácida? Estará a falar de algum cú em especial?
Isto é ofensivo, se gostarmos de cús?
Enfim, alguém instituiu que estas e outras expressões eram ofensivas e pronto.
No entanto, admito que chamar cabrão, ou algo semelhante a alguém que me irrita é libertador.
E perguntam-me vocês:
-"Oh cabrão, ofendes-te se te chamar "filho de corno?"
Não percebi que merda de pergunta vem a ser essa, mas fiquemos por aqui.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

domingo, dezembro 06, 2009

Pois é assim


A televisão, sem dúvida, está virada para as velhas e pessoas com problemas emocionais, ou sem vida própria.
A partir das 21h30, sensivelmente, levamos com o quê? Novelas. E quando pensamos que já acabou a novela, vem o quê? Novela. Fartamo-nos, olhamos para a programação da Nova Gente e vemos que vai dar um filme porreiro na TVI. A seguir a quê? À terceira novela que passa de empreitada.
Conclusão: as nossas televisões devem mesmo partir do princípio que o português não tem vida e precisa de se inspirar nas vidas retratadas nas novelas.
Não está mal pensado, mas esquecem-se de ajudar quem precisa de relaxar e "meter as mãos ao trabalho".
Onde estão as gajas semi nuas em programas como o antigo "Água na Boca"?
Quem não se lembra das "meninas chin-chin" e de ouvir o apresentador a dizer qualquer coisa como:
- "E alora 5 mil fitxes para mostrare la ratola." - italiano brilhante, deverão estar a pensar.
Companheiros e companheiras, mas o que importa o que o homem dizia? Desde que ouvesse mamas a saltitar e o strip integral no final do programa, o resto ficava no arquivo para apagar assim que possível.
Mas pronto. Esse lindo programa foi para o galheiro. Ga-lhei-ro.
Porquê? Porque as gajas não viam aquilo.
Passarem a procissão das velas, está bem. Gajas a despirem-se, não.
Seremos nós um país de beatas e falsos púdicos?
Não acredito que seja bem assim.
Elas é que são mais do que nós, machos.
Ponham um programa com os irmãos Guedes e o Rodrigo Santoro a despirem-se e é sentir a humidade no ar a aumentar. Até as velhas viam e tiravam o pó da serpentina.
Ainda ontem, estava a ver publicidade na televisão (o meu programa preferido da televisão depois das 21h30) e descobri que existem comprimidos vaginais.
Comprimidos vaginais.
E eu pensei cá para mim:
-"Está correcto. Não são rejeitados com vómitos e não atacam o estômago."
Eu sempre disse que os supositórios, nas mulheres, deviam ser aplicados com cuidado, para evitar enganos. Chegas ao cruzamento e não sabes para que lado deves virar. Sim, porque os dedos não têm GPS.
Pois estes comprimidos nasceram disso mesmo, de um engano na rota. E puff, fez-se o comprimido vaginal.
E não me admirava que um dia inventassem um charope em que tinhas de um usar "o esfrangalhador" como palhinha.
Hum. E usa-lo como seringa de supositórios líquidos?
Fica a dica para desbravar o mito e reduzir as desculpas.
No fundo, as mulheres andam a tentar controlar esta merda toda e nós assistimos.
Têm comprimidos vaginais, a maior parte da publicadade é com coisas para elas (se bem que aparecem algumas boas semi nuas a pensar em nós) e mesmo que tenhas o comando da televisão na tua mão, ela tem a ficha e a tomada.
Temos de ser perspicazes e dar-lhes a volta.
Como, perguntarão vocês, sem perder regalias e evitando amuos e climas tensos?
Simples. Comprem uma televisão para vocês e arranjem um computador com internet.

As mulheres são como as minis. Cada uma tem a sua forma de ser pegada, de ser ingerida, o seu sabor e a sua forma de ser aberta.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

segunda-feira, novembro 30, 2009

Isto ainda há coisas que...


Uma coisa com a qual concordo e já escrevi aqui anteriormente, é com a igualdade entre homens e mulheres.
Devemos ter os mesmos direitos e as mesmas oportunidades.
E este é um pensamento bonito, mas e na prática?
Quantas vezes não lhes damos oportunidade de escolherem, ou decidirem alguma coisa e ouvimos "tanto faz", ou "é igual", ou "tu é que sabes. Para mim as 4 hipóteses são boas".
Oh please. Querem, ou não querem participar no acto decisório?
Então, o macho decide, por exemplo, ir jantar num restaurante italiano.
"Hum, vamos ao italiano da esquina? Hum." - diz a gaja.
Percebemos que algo não está bem e perguntamos outra vez se prefere outra coisa (isto, depois de lhe ter perguntado umas 2 vezes o que queria fazer, de ter dado hipóteses e de ter ouvido "tanto faz").
"Sabes, não me está a apetecer muito massa. É muito pesado para jantar."
Ouvido isto perguntamos o que sugere.
"Tanto faz, mas massa não me apetece."
Vira-se o carro e segue-se em direcção a outro sítio com umas espetadas de tamboril bem boas. É um prato mais leve e ela gosta de peixe.
"Ah vamos aí?"
"Bom, o que virá desta vez". - pensa o coitado.
"É um sítio muito grande e apetecia-me estar num sítio mais acolhedor bem pertinho de ti".
"Podemos ir ao Quebra-Bilhas." - diz o macho, já com pouco entusiasmo.
"Aí não. Está muito barulho. Queria um sítio mais calmo."
"Como por exemplo?" - diz o macho, reparando que ela tem alguma coisa em mente.
"Não sei. Tu é que conheces os sítios."
"Mas tens algum em mente?"
"Não. O importante é estar contigo."
Como terminou a frase de uma forma querida, o macho ganha novo fôlego e lembra-se de um sítio que encaixa na descrição e faz inversão de marcha.
"Vamos ao Zé Tó?" - diz a cabra com voz de desilusão.
"Não gostas do Zé Tó?"
"Gosto, mas vamos sempre aí. É sempre o mesmo."
Pára o carro e de forma ainda meiga, para disfarçar a falta de vontade de estar ali, pergunta à gaja:
"Vá. Diz aí um sítio. O primeiro que te vem à cabeça. Fechas os olhos e lembras-te de..."
Ri-se e diz:
"Não tenho grande imaginação. Não estou a ver nada."
"Então, que te apetecia comer?"
"Não tenho grande fome." - diz a vaca.
O gajo desnorteia e segue para casa, porque a vontadinha de um jantar a dois num restaurante ficou algures entre as indecisões e as inversões de marcha. Até o ambiente foi para o galheiro. Ela está gira que está, mas o romance foi-se e se for para come-la só à canzana contra o lava-loiças, dando-lhe palmadas com o ralador.
O gajo apenas quer chegar a casa, respirar fundo e fazer uma massa qualquer, porque entretanto, já é tarde para estar com grandes invenções e mesmo farto do início de noite, está com uma fome que nem vê bem.
"Pronto, nunca vamos a lado nenhum. É sempre a mesma coisa. Nunca me levas a sítios bonitos. Ficamos sempre em casa, ou então vamos beber copos com os teus amigos. E nós? E seres um bocadinho romântico de vez em quando?" - e felizmente amua e cala-se.
Sim, o ambiente está uma merda, mas pelo menos está calada. E agora, o gajo só tem vontade de dar um grito à Tarzan, espetar-lhe o nabo, atira-la contra a parede e chamar-lhe osga.
No entanto, provavelmente, o mais parecido com sexo que vai ter nesse dia, é sentir o bafo dela no focinho quando estiverem a dormir.
Bom, pelo menos não pode queixar-se que ele não está em contacto com o seu interior.
O macho até é romântico, mas a falta de capacidade adivinhatória é que atrapalha.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

terça-feira, novembro 24, 2009

O Jantar de tertúlia, nos anos 50


Realizou-se no dia 24 de Outubro de 1950, nesta nossa bela cidade de Coimbra um jantar de Tertúlia onde estiveram presentes alguns dos mais ilustres filhos da nação.
Neste encontro, os colegas de curso puderam matar as saudades que se foram acumulando ao longo de toda uma época de trabalho.
Como não podia deixar de ser, foi celebrada uma missa na Sé Nova em homenagem ao Senhor Professor Doutor António de Oliveira Salazar, a qual foi acompanhada no canto pelo Dr. Sengo, e no órgão pelo Dr. Guterres, que deixou extasiados alguns tertulianos.
“Foi um cerimonial muito bonito, espero que o Doutor Salazar esteja à frente dos desígnios da Nação por muitos e longos anos”, disse o Dr. Almancil não conseguindo esconder as lágrimas.
A emoção apoderou-se de todos quando o Dr. Sengo, recentemente eleito Regedor de Província, recitou uns bonitos versos da sua autoria.
Seguiu-se um desfile pela Alta até ao velho café do “Académico” onde, num ambiente de maior descontração, cantaram uns fados de Coimbra, sempre acompanhados, como não podia deixar de ser, pelo vinho tinto que dá de comer a tantos compatriotas nossos.
Pelas 20 horas da noite, os insignes doutores dirigiram-se até ao restaurante, que propositadamente havia feito umas ementas em homenagem aos seus tempos de estudantes.
“Admirável como conseguem imitar o sabor a Lombo”-afirmou um dos convivas, o Dr. Mário.
Durante o maravilhoso repasto debateram-se inúmeros temas, discutidos superiormente por tão ilustres cabeças, como por exemplo a calma que se vive nas colónias, a nossa relação com Itália, a visita de uma célebre actriz Carioca de nome Maité Proença.
Este assunto empolgou os tribunos, “casa com o Salazar”, diziam uns, “respira beleza e encanto, típicas de uma Brasileira”, contrapunham outros.
Para concluir o encontro, realizou-se na Praça da Canção um Sarau Monumental abrilhantado pela presença das mais belas meninas da alta sociedade Coimbrã, que esperam encontrar ali um bom marido.
O encontro foi um verdadeiro sucesso, esperando-se a realização de um outro em Maio.
Saudações Bacantes
Dr. Sardinha

segunda-feira, novembro 23, 2009

Unhas


Estava eu no meu escritório entre consultas importantíssimas que alteram radicalmente a vida de quem as recebe. Que acontecem de X em X tempo, não sendo X uma constante mas sim uma variável, ou seja a olhar para o patego, quando me lembrei de contribuir com algo para o nosso sumptuoso Blog. Com esse intuito lembrei-me de uma temática que pode pôr em causa, de uma forma irremediável, a relação de um casal., e lá estão vocês a pensar “pronto lá está ele a pensar em sexo outra vez”. Não, desta vez não estou, refiro-me como é óbvio à unha, à unhita, à unhaca. Quer a dos pés quer a das mãos, vamos lá imaginar o que seria se a fêmea Alpha, ou seja uma qualquer coisa Chaves, tivesse a bela da unhaca completamente fossilizada, escura, a roçar o Mantorras, seria o suficiente para não existir uma qualquer aproximação. Mas se a mesma estiver arranjadinha, lá volta a referida fêmea a atingir o seu estatuto de Desusa. Ou seja os pormenores contam muito e a unhita é um pormenor apenas e só essencial, não faz é qualquer tipo de milagre pois se uma tal de Odete S….. tivesse a unhita bem tratada, linda, completamente esbelta, cheia de brilhantes e cores então, e acho que falo por 99,9% dos homens, com a honrosa excepção do comendador dos Algarve, continuaria a ser uma das ultimas mulheres com quem alguém com o juízo todo teria algo. A não ser que fosse obrigado, e obrigado falo a estar em coma e terem dado viagra em vez de soro, estar amarrado sem qualquer hipótese de roer uma cicuta ou então estar completamente embriagado naquela fase em que já só há princesas…

Moral da história, a unhita não torna ninguém mais apetecível mas pode, e tira, o interesse todo a alguém quando está mal tratada.


PS: Acho que desta vez bati o teu castanhito Alma.



Um abraço Sengo

sexta-feira, novembro 20, 2009

Maricas disfarçados


Já pensaram na morte horrível do leitão?
O bicho primeiro é capado, mais tarde é esventrado e por fim enfiam-lhe um pau no pelo cú acima. E há pessoal que aprecia isto.
Haverá forma mais cruel e abichanada de cozinhar um animal?
Sim, há.
Frango à maricas.
Este é mesmo o nome do prato.
O frango está no tabuleiro, tudo pronto para ir para o forno e enfiam-lhe um limão no cú.
Há pessoal que chega a fazer quilómetros só para comer um bom frango à maricas, mas no quotidiano são homofóbicos.
Mas o que é isto?
Enfiar merdas no cú dos animais, sim senhor, está correcto, mas se vêem uma bicha, desvia-te que pode ser contagioso.
Hum. Será a preferência por estes pratos mariquices disfarçadas?
Enfim. São questões que não compreendo. Isto e o facto da revista Maria não ter site na internet.
Queremos nós evoluir e o que fazemos? Afastamos a Maria da Internet.
Meus amigos, sem a Maria nunca teriamos sabido que os tomates doidos depois de um esfreganço numa amiguinha não explodem. O leite é que coalhou. Ou que não faz mal à mulher masturbar-se com o chuveiro, ou que a menina que usou as cuecas do namorado não vai engravidar graças a isso.
Pior do que isto e sinal do atraso do país... até me custa dizer... pronto, eu digo.
Estou a fala do Bord'água.
O almanaque, também, não tem site na internet. Uma das revistas mais vendidas do país.
Como é possível? Como podemos nós querer aproximar-nos de países como a Alemanha, ou Inglaterra, se não temos a previsão das luas e do tempo a longo prazo do Bord'água?
E depois queixam-se que a terceira idade é pouco culta.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

terça-feira, novembro 17, 2009

Triste e Revoltante


Pessoal peço desculpa por vos desiludir, mas o cú do post anterior não é meu.
É verdade. Podia ser. Lá isso podia. Mas não é.
E digo isto com uma certa mágoa por pensarem que eu era capaz de uma coisa daquelas.
Será que alguém pensou no que sentiu a parede, quando foi penetrada daquela forma?
A falta de lubrificação é notória, mas apenas se fala do homem que ficou preso e não dos horrores que a parede sentiu na tijoleira.
Não estamos perante uma tentativa de assalto. Estamos perante um crime de violação.
Que eu saiba, a parede ainda não foi ouvida, mas certamente não deu o seu consentimento para o acto de penetração.
E deixem-se de risinhos, porque todos nós temos, ou já tivemos, uma parede de que gostamos. Gostamos tanto da nossa parede, que a pintamos para a tornar mais bonita. Os mais ciumentos e possessivos, chegam a vestir a sua de azulejos para que ninguém veja a sua cor, a sua essência, o cimento no fundo.
Os masoquistas desenham uma mulher na parede, com a pássara na ficha eléctrica. Dizem que são "ripadas de pôr os cabelos em pé".
Será que ainda ninguém se lembrou de criar uma associação de defesa dos direitos das paredes?
Quer dizer, existe uma Associação dos Pequenos Produtores Rurais de Mamona de Caracol, mas ninguém se lembra das paredes deste país.
É triste e revoltante para onde esta sociedade se encaminha.
Quando estamos com uma mulher, temos de ter todas as cautelas, mas "estão-se nas tintas" para as paredes.
Aliás, como as coisas estão, não deve estar muito longe o dia em que para salvaguardar os nossos interesses, antes de "espetar o nabo", pedimos à mulher que assine uma declaração onde autoriza que o homem tenha relações sexuais consigo e ainda lhe dê espaço de manobra para umas lambidelas aqui e ali.
Esta declaração estará sujeita a reconhecimento de assinatura presencial, caso contrário, a mulher terá 8 dias para se arrepender e apresentar queixa por violação.
E é esta a realidade do macho.
Antes era quando nós quisessemos. No futuro, será conforme o aconselhamento do advogado da mulher.
Quem ganha com isto? Os grandes escritórios de advogados.
Quem fica a perder? O Zé Tolas.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

segunda-feira, novembro 16, 2009

Almancil: assaltante preso num buraco durante cerca de 12 horas


Um individuo de nacionalidade Portuguesa de 28 anos residente em Almancil ao tentar assaltar o Supermercado Alisuper na sua área de residência, viu-se inesperadamente preso num buraco que dava acesso directo à garrafeira do supermercado. Após introduzir a parte de cima do corpo no buraco, o jovem delinquente acabou por ficar preso.

Depois de muita força para recuar à via pública, completamente entalado acabou por desistir da tentativa de se soltar. E assim ficou desde as 22.00 horas de sábado até perto das 09.30 de domingo, quando foi descoberto pelo proprietário.

Pedro, mais conhecido por "Almancil", ou por "a visitante" pseudónimo que costuma usar num blog de referencia de nível nacional, tentava entrar furtivamente no supermercado a fim de roubar algumas garrafas de vinho para um jantar que costuma organizar com a sua ceita em Coimbra. Ao que parece, o elemento encarregue de trazer o vinho Rui Veteranorum não tem cumprido bem o dever, e Almancil decide então por as mãos à obra.
Esquece-se este senhor que a barriga já não é o que era, e com o tempo ela tende a crescer (bandida!) então, decidiu fazer uma coisa que não é seu costume e que repugna, tentou penetrar num buraco, não estando este habituado a tal coisa acabou por ficar preso, as calças descaíram e assim ficou a noite toda de rabo para o ar. Facto este que foi aproveitado por inúmeros gays residentes na zona.

António Simões de Oliveira dono do Supermercado Alisuper explicou ao Diário de Notícias que quando chegou ao local e se deparou com a situação, cheio de pena, teve quase para desculpar o jovem advogado tal era o estado do seu traseiro, no entanto este não podia perder a oportunidade de aparecer na televisão e decidiu chamar a policia, os bombeiros o jornal e a TVI.

Depois de ter sido libertado pelos Bombeiros, a GNR de Almancil, deteve o jovem por flagrante delito em tentativa de assalto a estabelecimento, tendo este sido horas depois libertado por ter anteriormente prestado grandes serviços à sociedade. Este ao longo da sua vida prestou um grande contributo para a dinamização da blogosfera nacional bem como para a educação de inúmeros jovens que frequentavam o blog onde escrevia. (É de referir que a comunidade homosexual de Almancil também manifestou o apoio ao "a visitante" claro na expectativa de que repetisse a brincadeira).

http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=99923

quinta-feira, novembro 12, 2009

Notícia de Ultima hora 2!!!


Mais um abandono no Sporting...

Clássicos do jantar - 3º episódio (a descoberta do Rui)


Sengo: Queres ver como é grande e chega aqui?
Rui: Queiram os anjinhos que seja verdade.



Sengo: Eu disse que era grande grande.
Rui: Sim senhor. Até me cegaste. Já estou pronto para me vou alistar nos bombeiros voluntários de Mafamude.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

quarta-feira, novembro 11, 2009

Notícia de Ultima Hora!!

Sporting contratou Saramago como treinador!
Com ele Jesus está fodido....

terça-feira, novembro 10, 2009

Clássicos do jantar - 2º episódio


O pessoal, depois das imperiais do académico, cujas fotografias ficaram tão bem que pô-las aqui seria um sacrilégio, sobretudo para quem estava nas fotografias (pronto, fiquei mal como cornos), começou a juntar-se na mesa da confraternização. Este era o lado menos fixe. O fixe está do meu lado direito, onde estava o vinho bom. Vá, como estava no meio eram os dois fixes, mas a virtude estava, como sempre, no meio.

Bebemos um copo e o que aconteceu?











A loucura explodiu.

















A alma na voz que veio à tona do vinho.


















Mario - "Também quero ser como vocês."
Sargento: "Apoiado. Eu também quero, mas tenho vergonha de pedir."




Enfim, este é o início.
O próximo trará a conclusão dos 2 posts.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

segunda-feira, novembro 09, 2009

A pessoa certa, a que meche e o Abreu


Este parece um título da revista "Maria", eu sei, mas tem sido um tema debatido entre mim e uns amigos e aqui fica a conclusão (sim, porque como tenho um desconhecimento do ser humano, vou escrever a conclusão a que chegou um grupo de pessoas).
E se um dia conhecesses duas pessoas:
- uma que gosta da mesma música, hobbies, viagens, cozinha, com 90% de coisas em comum, vá.
- outra que pouco tivesse em comum, mas que te "puxava".
Qual escolherias?
Coisas em comum é bonito e tal, mas e o que dá "tesanita"? Onde está a faísca da loucura?
"Vamos comer um cabrito, beber um Esporão e dar uma volta" - seria este o dia-a-dia?
Já com a outra "ui que bom. hum" e por aí fora, para além de que nos faz cometer loucuras apenas porque sim.
A diferença está entre sentir e racionalizar e saber qual dos dois pescoços queres afagar.
"E juntar as duas?" - pensarão vocês. Era uma ideia, mas não sei se elas alinhariam.
Ah, as duas numa só?
Bem, essa seria a gaja perfeita e isso é um mito urbano.
Então, qual escolher?
É fácil. Vai-se experimentando.
Mas cuidado. Olhem o Castelo Branco que começou a experimentar e acabou por "apanhar" o Frota.
Não pensem que estou a gozar com o homem, ou que sou contra a homossexualidade. (esta passagem de assunto foi forçada, eu sei, mas acho que sim, porque está bem e sim senhor) Antes pelo contrário. Sou bem a favor.
Homossexualidade quer dizer menos concorrência para mim, no mercado da fêmea.
Mas o homossexual é uma pessoa que ainda não consegui compreender.
Se um gajo lhe disser coisas como "vai levar no cú", ou "paneleiro de merda", ou "chupa-mo, brochista" pode levar a peito e ficar ofendido. Não percebo.
Se uma gaja me disser "vai comer uma rata", "hetero de merda", ou "lambe-ma, minetista" eu não fico lixado.
Quem é o preconceituoso aqui? (agora, meti uma aguardente num estômago cheio de cerveja e vinho)
O gay devia ficar lixado, sim, se uma gaja lhe dissesse "chupa-me as mamas". Aí sim. Está a dizer para a pessoa fazer uma coisa que não gosta, ou que o enoja.
Vai-se lá perceber.
Mas o hetero é lixado.
Só para confundir os gays, alguns machos criaram um grupo para fazer pirraça com quem dá para o outro lado. Estou a falar dos "metrossexuais".
Ah punheta. Eu gosto de brincar, mas essa ideia bateu tudo. Mostram o prato ao abafador e depois dizem que gostam de gajas.
É como ir a uma cervejaria de propósito e dizerem que só têm cerveja sem alcool.
Enfim.
Como se não bastasse, ainda querem dar outro nome ao casamento entre homossexuais.
Oh please.
Casal hetero - "Então, já têm data para colmatarem?"
Casal gay - "Já. Vamos colmatar dia 31 de Julho. O Fernando e o José colmatarão no mês seguinte."

É como os tarados - cada um tem a sua cabeça, mas muitos pensam com a que têm mais à mão, deixando a outra para o futebol.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

quarta-feira, novembro 04, 2009

Deixa-te de fitas


Ora aqui está mais um exemplo de que não é possível compreender as mulheres, nem saber o que elas querem.
Os gays não nasceram a gostar de outros homens. Apenas são homens que desistiram de tentar compreende-las. Pronto, sacrificaram o cú como forma de revolta contra elas, mas foi a forma que encontraram de manda-las à merda sem serem acusados de ofensas à integridade física, ou violência doméstica.
Não seria mais fácil pôr-lhes os palitos? Também é uma medida drástica e horrível (convém dizer isto para não ferir a sensibilidade das nossas leitoras), mas também pode ser uma forma de revolta sem ter de "alargar novos horizontes".

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

terça-feira, novembro 03, 2009

Preconceito - I


A nossa sociedade é injusta (grande frase para começar, hã? Até pareço um gajo do bloco de esquerda a fazer política com verdades que estão à vista de todos, as quais parecem novidades só porque são ditas por alguém).
Por que raio tem de existir a ideia de que uma mulher, se tem muita saída com os homens, é uma meretriz? Porquê?
O resultado desta ideia, que se espalhou pela sociedade portuguesa, é um incentivo à inibição feminina. Isto implica que tenhamos de nos esforçar ainda mais para romper uma cueca.
Pior é quando ouço esta ideia a sair da boca de um gajo que nasceu na década de 80. Quer dizer. Está tudo doido? Elas já por si gostam de se armar em difíceis, sendo autênticos controlos anti-natalistas por natureza e ainda lhes espetamos estas ideias.
Depois, o mesmo gajo que cuspiu aquela ideia de merda, ainda se queixa que está mau e que tem tido pouca saída. É o fim da picada.
Eu sou a favor de mulheres com a rodagem feita. Nada de virgens, nem de pouco experientes.
Com as virgens vai às pinguinhas com medo da dor, de não ter jeito para aquilo, de ele não estar a gostar. Uma seca e muita dor de tomates garantida.
As pouco experimentadas, já sabem que, com jeitinho, não doi, mas ainda há áreas onde não estão à vontade e não se libertam. É menos secante, mas requer que sejamos bons formadores com paciência e alguma pedagogia.
Mulheres do meu Portugal, ataquem-nos sem medos dos rótulos desta sociedade invejosa. São ideias que surgiram das frígidas e dos homens frustrados por não conseguirem ter orgasmos múltiplos.
Eu sei. É lixado. Bem que podiamos ter uns 5 orgasmos de empreitada, mas não. A natureza é perfeita. Imaginem que tinham orgasmo múltiplos. Só paravam quando ela começasse a arrotar, não?
Não se fartam de apregoar a liberdade sexual e a igualdade? Então, porque esperam? Eu ainda não provei nada proveniente dessas ideias fantásticas.
Vamos lá a despachar e mostrar a esses fascistas do que são feitas e que nenhuma rata se deixará intimidar por rótulos conservadores e antiquados.
Soltem a bichana, que não serve de mealheiro. Os orgasmos foram criados para se terem e não para serem guardados na mesa de cabeceira ao lado da caixa dos comprimidos para a dor de cabeça.

Para terem o papo cheio, têm de alimentar a rola.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

segunda-feira, novembro 02, 2009

Andar à mama


Estava aqui a pensar.
Acho que todos já jogaram, uns há mais tempo que outros, monopólio, uno, magic e outros que tais que nos entretiam na altura do ciclo e do secundário.
Depois, crescemos e passamos a jogar trivial e jogos de estratégia.
Mas, hoje em dia, se oferecermos um destes jogos caros como cornos, às novas gerações a primeira pergunta que vão fazer é: "onde está o comando?"
No entanto, há coisas que nunca mudam, como por exemplo a grande discussão relativamente à preferência do tamanho do castanho à volta do bico da mama.
Uns preferem mais pequeno. Outros preferem grande.
E como elas sabem que isso é alvo de discussão, é precisamente a parte que lhes interessa tapar. Podem ter a mama toda ao léu, mas se o castanhito estiver tapado, nem que seja como uma concha de berbigão, pronto, já se sentem vestidas.
Minhas amigas, se perguntarem a um macho à séria o que ele prefere em termos de dimensões do castanhito ele vai responder: "eu quero é mamas."
É engraçado e bonito, mas a piada está sobretudo na mama propriamente dita. Dêem-lhes uma mama "tábua de passar a ferro" com um bico e castanhito do tamanho que o gajo diz gostar e logo o vêem a babar para cima de um 36, copa B da triunfo (sim, porque os tamanho dos números mudam consoante a marca - tal como as mulheres, até estas punhetas têm de ser complicadas).
O bico da mama é engraçado, mas a mama é que mexe com a multidão. Até as crianças sabem que é mais fixe brincar com o balão do que com o fio, ou o pipo, digamos assim.
As mamas são fantásticas. Normalmente, são redondas, fofas e macias e ainda por cima vêm aos pares. Quando achas que já acabou, olhas para o lado e lá está outra.
E ainda são versáteis. Podes usa-las como almofadas, ou junta-las e servirem de tigela para a salada de fruta, ou como suporte para uma mine. As mais pequenas que não se sintam tristes por não poderem fazer de algeroz. Ponham chantili e serve de tartelete. Ai, ai.

Estarão a perguntar "o que têm as mamas e ver com o monopólio?"
Eu respondo: nada, mas que é um jogo de andar à mama, lá isso é.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

sexta-feira, outubro 30, 2009

Desculpas delas


Ainda estou a pensar se já escrevi sobre este assunto, ou apenas falei dele várias vezes com o pessoal.
Se já escrevi, aqui vai outra vez.
Do que vou falar?
Das desculpas. Mais precisamente das desculpas delas para fugirem com a pássara do alpista.
E comecemos pela desculpa do "estou cansada."
Que desculpa é esta?
Tanta coisa que está gorda, que tem de se inscrever num ginásio e está cansada para se deitar um bocadinho e tratar da nabiça?
"Ai, isso também cansa." - dirão aquelas que enfiaram o barrete.
Ficam por baixo, ou de lado, bem confortáveis e até vai lendo.
Como é possível alguém dizer que está cansada para ter um orgasmo?

A desculpa do "estou com o período".
Eeeeeeeeeeeeeeeeeee.
Desde quando é impeditivo?
Até ajuda a escorregar.
Para sexo oral, torna-se um pouco mais complicado, a não que ele seja apreciador de cabidela de bacalhau, mas de resto está tudo operacional.
Além disso, o sexo alivia a dor de cabeça e dores menstruais.
É eficaz e não ataca o estômago (mesmo que engulam).
Esta é, sem dúvida, uma desculpa com um elevado grau de incoerência.

Desculpa do "não tenho a depilação feita".
Oh please.
E depois?
Brincar com peluches é fixe de vez em quando, dá para quebrar a rotina e ainda amortece o impacto.

E como não podia deixar de ser, a desculpa do "doi-me a cabeça".
Esta do "doi-me a cabeça"... Ai, ai.
Será que preciso de dizer alguma coisa?
Ah, mesmo assim vou dizer.
Esta desculpa foi tão usada ao longo dos anos, que actualmente, mesmo que a mulher esteja com uma dor de cabeça horrível, é melhor dizer que está doente (hum, não sei se dava), grávida (hum, dava origem a muita conversa, sobretudo se se tem baldado nos últimos meses), ou que antes de se chamar Joana, chamava-se João (esta pode não ser credível, mas tira-lhe a vontadinha toda - visulizar a mulher com mais inchaço entre as pernas do que no peito, tem que se lhe diga).
Qualquer uma destas desculpas é mais credível do que a dor de cabeça, mesmo que seja verídica.
A culpa não é nossa. Apontem, antes, o dedo a quem usou e abusou da "dor de cabeça".
Até a própria expressão "dor de cabeça" dá vontade de rir. Tanto é, que passou a chamar-se "enxaqueca" para parecer mais sério e tenebroso.

Enfim. Hoje em dia, arranjar-se uma boa desculpa para não se alimentar a bichana é uma "dor de cabeça".

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

terça-feira, outubro 27, 2009

Clássicos do jantar - 1º episódio


Cá estou de volta do jantar de tertúlia.
"Como foi?", "Como correu?" - perguntarão aqueles que não foram.
Foi muito fixe.
Experimentamos uma tasca diferente, mas ficou a saudade pelo jardim da manga.
Foi um fim de semana em que deu para descobrir muita coisa, como por exemplo:
1 - Existe um café xpto do outro lado do rio que fabrica a sua própria cerveja, em que o maior elogio que posso fazer à mesma é que é fresca, porque gás, só se tiveres comido feijão e fizeres uma ligação directa.
2 - Fiquei a saber que um membro da tertúlia domina o italiano.
Confraternizamos com um grupo de italianos e ele fazia a ponte linguística entre nós e os italianos com expressões que decorei (porque o saber não ocupa lugar) como por exemplo:
-"Sientia aquie. Sientia."
Para quem está a rir, fique a saber que o mesmo estava a falar com duas italianas para saber como se chamavam e correu mais, ou menos assim:
-"Então, tu te chamias X e tu eres la chaimitie."
-"No chaimite. Io soi Carlota." - disse a italiana.
Sublime o italiano do homem num estilo pós moderno e perfeitamente ao alcance daquele grupo, ensinando os próprios italianos a falarem a sua própria língua.
E o que fazer quando encontramos alguém que conhecemos, mas não nos lembramos do nome da pessoa?
Simples, façam como eu e digam:
-"Finalmente alguém para me pagar uma imperial." - digo eu com grande alegria por ganhar uma fresca de borla, enquanto a pessoa pensa que estou contente por a ver.
Já o nosso tradutor chega e diz:
-"Olha o..., então, tudo bem rapaz? Esta mini é para mim" - dizendo sem se atrapalhar e ficando com a minha mini.
Outra coisa que estes jantares têm de engraçado, é ter de partilhar o chão de uma sala com mais pessoas (convive-se mais; é engraçado, vá; pronto, é de borla e o pessoal tem de conter despesas).
No Domingo, o dia a seguir ao jantar, o qual é usado para recuperar as forças o estômago e os intestinos, acordei sentindo um odor estranho. Pensei:
-"Eh lá. Será que larguei uma pantufa e não dei por nada?"
Mas era estranho porque o cheiro não era constante. Surgia e desaparecia.
Abri os olhos ligeiramente, para não despertar completamente (eram 9h e tinhamos caído no colchão poucas horas antes) e vi o meu colega de colchão de boca aberta virada para mim e a respirar pela mesma.
Havia algum tempo que não acordava com o hálito matinal de alguém, até porque aprendi a dormir de costas para a pessoa para evitar essa situação, mas virar as costas a um gajo que bebeu uns copos valentes na noite anterior? Deve ser. Sim filho.
O que fazer?
Aproveitei para ir à casa de banho soltar o tarolo e voltei. O hálito do homem já me parecia brise toque e fresh.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

quinta-feira, outubro 22, 2009

Jantar de Tertúlia - Ponto de Encontro


Cabranagem,
Lugar de encontro, este sábado, dia 24 de Outubro, é no Académico, às 19h.
Se não nos virem, ou chegarem mais tarde, liguem para mim (parece uma música brasileira), ou para o Sengo, ou para o Sardinha.
Ah, informo, ainda, que chego na sexta.
Quem quiser pagar a minha companhia com uma imperialzinha, faz favor de reservar a mesma com antecedência.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

quarta-feira, outubro 21, 2009

O macho


Tenho escrito muita coisa sobre as mulheres e sobre os seus feitios, qualidades e defeitos, mas... e os homens.
Sim, nós também não somos do mais fácil e simples que há.
É verdade que somos muito básicos em alguns aspectos, mas e em relação a sentimentos?
Pois aí está um conceito do qual muitos fogem para nem terem de pensar nisso.
Como se sabe se um gajo está com uma mulher porque gosta dela, ou porque quer saltar-lhe para a cueca, ou porque quer continuar a saltar-lhe para cueca, ou porque acha apenas que não consegue encontrar ninguém melhor?
Não é fácil.
Os homens conseguem separar o amor do sexo, ou seja, não precisam de estar apaixonados, ou gostar da pessoa para dar a tal ripada. Se tiver um palminho de cara e for jeitosa, qual amor, qual quê. Até pode ser completamente oca, mas é coisinha que dura pouco tempo. É aqui que começamos a perceber se gostam, ou não da pessoa.
Se estão com ela há muito tempo, certamente, não será só pelo seu corpinho. De facto, o factor " longa duração" é um grande indicador do que o homem pensa em relação a ela (ou porque gosta dela, ou porque tem medo de arriscar e ficar sem ninguém).
No entanto, a complexidade da cebeça superior do macho não fica por aqui.
Ele pode amar uma mulher e sentir-se atraído por outra. Pode mesmo ceder ao desejo, sem nunca deixar de amar a 1ª. É só pela judiaria. Mas vá lá explicar-se isto à 1ª.
Qualquer homem que diga à sua mulher que esteve com outra, mas que não significou nada e que foi apenas sexo, mostra que não quer continuar com ela, pois sabe que essas declarações irão destruir a confiança entre os dois e que ela vai sair pela porta fora (não obrigatoriamente assim, mas existem grandes probabilidades de assim ser).
Logo, se é para arranjar uma amante, que seja um "topo de gama", ou uma mulher normal, mas com algo que a eleve acima de todas as outras. Sim, as mulheres normais e mesmo as que pertencem ao patamar "trambolho" podem ser grandes máquinas de ordenha, sobretudo as deste patamar. Reparem que se têm pouca saída, quando apanham alguma coisinha, toca a tirar a barriga de miséria e a dar tudo o que têm. As "topo de gama", óptimas para apresentar aos amigos, andam, normalmente de barriguinha cheia e assumem uma postura de patroas: "deixa lá ver o que ele sabe fazer".
No entanto, as "topo de gama" têm outra particularidade que é despertarem a atenção das outras mulheres sobre o homem que está ao lado delas: "o que será que ele tem para ter conseguido aquela?"
E quando somos obrigados a escolher entre a namorada e a amante? Entre o amor e o desejo? O que fazer?
Depende.
Se a amante está a trair o seu marido, certamente não será uma pessoa de confiança - se trai um, pode muito bem trair-te.
Se é pelo sexo, chuta para lançamento. Sexo é bom, sim senhor, mas mais dia, menos dia vai apetecer-te mais qualquer coisa, como por exemplo ter alguém que te ajude, ou que te ouça e isso não se consegue enquanto ela está a fazer o relato da bola.
Se já não tens grandes conversas com a tua mulher, estás a caminhar para o fim.
Se já não te apetece surpreende-la, ou ela já não te surpreende, será que ainda vale a pena dar luta?
Se a tu amulher passou a desleixar-se com a depilação e quando está em casa contigo veste sempre aquele fato de treino que detestas e que a faz parecer um gajo a ver a bola, começas a ver a amante com outros olhos.
No entanto, não te esqueças que quando a amante passar a namorada, é bem provável que ganhe todos estes defeitos de que falei.
Se estás farto, muda. Se não estás, aproveita antes que te fartes. Mas nunca fiques com alguém, apenas porque tens medo de ficar sozinho.
Viver uma mentira é como uma punheta: é engraçado, mas não tem emoção.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

segunda-feira, outubro 19, 2009

Deixa-te de fitas


Hoje, apresento uma cena mais histórica, onde ficam bem escarrapachadas as consequências de uma guerra travada e que muitos travam com mais frequência do que outros: os gases.
Se eu falasse dos gases, nunca mais saíamos daqui. E agora na época da castanha, parece que até os chamam.
E quando estamos com a nossa sra. a ver um filme, ou no aperitivo e começa a formar-se a bolhinha?
Saimos depressa, chegamos à casa de banho e nada. Assim que voltamos para junto da brasa, começa o intestino a fazer barulho e começa a corrida outra vez.
Mas não vou desenvolver mais este assunto.
Vejam a cena e quem não tiver som, olha, caga nisso.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

quarta-feira, outubro 14, 2009

As boas


Ainda ontem estava a andar na rua e vi um hino ao sexo com inspiração divina. Sim, era uma gaja boa. Qual gaja, era um mulherão. Algo que só aparece nas revistas e filmes.
Mulheres destas, não cagam, meus amigos. Não podem cagar. Alguém consegue imaginar a Angelina Jolie sentada numa sanita, a largar bujardas e tarolos e a deixar a casa de banho impestada?
Só me surgiu uma ideia: "nã, não é para mim."
Não pensem que não tenho confiança nas minhas capacidades, mas chegar a casa todos os dias sem saber se ela ainda lá está, ou se está, mas acompanhada, dava comigo em doido.
Sim, ou pensam que uma topo de gama é como as outras?
Estas chamam mais a atenção e há lobos e raposas que atacam pela calada.
E se tiverem consciência do que são (boas), é bom que estejas à altura das expectativas em todos os campos, desde o sexual, ao financeiro.
Muita pressão.
Logo o que se faz?
Se conseguires lá chegar, apenas podes estar com ela para a "judiaria" e tirar fotografias para teres a certeza que não estás a dormir. Aí sentes-te um homem-espermatozoide - milhões a tentarem entrar, mas quem conseguiu dessa vez foste tu.
Pior é se consegues leva-la para a tua casa, aquece o ambiente e já quase sem roupa lembras-te que não tens borrachas. Estás em casa com um avião e não tens borrachas (estúpido).
O que fazer?
-Sair disparado há procura de uma caixa de preservativos.
Corres o risco dela ter perdido a vontadinha, quando chegares.
-Usas o linguaralho e o dedal?
Com língua e dedo para a primeira vez com um topo de gama, não será a melhor opção. Ela até pode gostar, mas é como ir a um vegetariano - comes, ficas bem, mas fica sempre o gosto a pouco. Além disso, pode achar que não o sabes usar.
-Podes optar por lhe dizer a verdade e que estás sem carapuços.
Das duas uma: ou passas por totó, ou riem-se os dois e já sabes que da próxima vez não escapa e que estás quase a chegar às minas de salamão.
Se passares por totó, certamente ela não volta a dar-te uma segunda oportunidade enquanto se lembrar, mas se combinares alguma coisa e ela aceitar, então, ainda estás no bom caminho.
-Também podes cagar na borracha e vais a escape livre, mas as boas são como as feiras - raramente és o primeiro a entrar. Logo, nunca se sabe qual o historial daquela pássara e muito menos se o alpista que já comeu estava, ou não estragado.
Enfim, fica ao critério de cada um, tendo a consciência que o homem tem duas cabeças, mas só tem sangue para alimentar uma de cada vez.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

quarta-feira, outubro 07, 2009

Jantar de Tertúlia - A latada


Cabranagem,
Tal como vem sendo tradição, vai haver jantar de tertúlia dia 24 de Outubro (de 2009).
E porquê neste dia?
Oh parolos, porque é o fim de semana da latada.
Este jantar, tal como nos anos anteriores é para bacantes actuais e velhos do restelo como eu.
Se algum porco não concordar com esta data, que avance outra que será democraticamente discutida, ou pelo menos posta a discussão, ou, como dizer, ficará a sugestão num comment eliminado se eu não concordar.
Agradece-se que confirmem, ou mandem à merda o mais depressa possível, aqui no blog, comigo, ou com o Sardinha.
Vamos lá cumprimentar a Patrícia, conhecer pessoal, beber um copo e rir uma noite inteira.
Quem não estiver interessado, que pegue neste post e que se sirva dele como supositório.

Beijinhos no sítio do costume
Almancil

quarta-feira, setembro 30, 2009

O PS, a direita e a esquerda trauliteira

No seguimento dos recentes resultados eleitorais algo se pode vislumbrar; no nosso país nada vai continuar na mesma.
Os Social-democratas nesta campanha, e até nestes últimos quatro anos, foram relegados para o lugar de uma força politica dócil, sem perspectivas de governo, que aguarda a queda do PS.
Não sabendo gerir o descontentamento popular, limitaram-se a apresentar como solução para os problemas do país uma “politica de verdade”. Quem iria dar o seu voto a um slogan destes? Sabendo que, com os Socialistas Portugal “avança”, e com o PP os parasitas ficariam sem o rendimento mínimo.
O PSD está em crise, assim como toda a direita.
Os eleitores do centro deslocaram-se para o PS, não porque aceitem a politica deste Governo, mas porque não vêm na Direita uma solução credível.
No estrangeiro verifica-se que alguns dirigentes de Direita adoptaram politicas ditas de Esquerda para cativar o eleitorado.
Afinal, é o querer uma sociedade justa cada vez mais igualitária; criar uma classe média forte desprendida do vínculo precário a que a nossa se vem habituando; um Estado mais forte.
Nenhum destes princípios, (Liberdade, Igualdade, Fraternidade) é um exclusivo da Esquerda. É importante reconhecer que a distinção entre direita e esquerda são concepções mais recentes que a luta por estes direitos.
O Presidente Francês, que é uma referência na Europa, tomou conhecimento disso.
Nos Estados Unidos (onde a Esquerda, como a conhecemos, não tem importância) Obama levou a Politica para o centro do debate.
Em Portugal, o PSD está subordinado a um pensamento “neo-conservador”, do qual não se consegue afastar. Enquanto não o souber fazer, criando novos espaços de opinião, aproximando-se de valores e afastando-se de razões económicas (numa ideia, Politizando a vida nacional em detrimento da Economização desta), perde eleitores na sua direita, mas não os cativa no centro.
Não é Passos Coelho que vai alcançar esta transformação e neste vazio nada de bom se afigura para os próximos anos.
Mais perigoso, ainda, é a forte onda de apoiantes do Bloco, que, numa situação de fragilidade governativa, vai usar todos os meios para fazer cair o governo PS e impossibilitar uma liderança PSD (nunca soube lidar com os agitadores sociais, por culpa do PS que sempre beneficiou com isso enquanto oposição), é assim que surgem Chávez, ou Otelos para ser mais familiar.
Abraço Bacante
Sardinha

terça-feira, setembro 29, 2009

Fomos a votos


Como este blog gosta de estar na moda, hoje, vou escrever algo sério sobre o assunto do momento: as legislativas.
Com que então o PS ganhou. Olha lá que surpresa.
Ficou com maioria relativa, mas que queriam? Milagres? A sorte do PS foi não terem adversários à altura, ou que inspirassem confiança.
Muitos dos que votaram PS, votaram porque não tinham alternativa.
Senão vejamos: o país está entregue aos bichos, mas os que ganharam já são conhecidos e sabemos com o que contar.
Se ganhasse o PSD não se sabia se seria melhor, ou pior, mas o desconhecido assusta sempre, este então, acho que assustou muita gente.
Mas surpresa das surpresas, o CDS passou para 3ª força política mais votada. Dizem as más línguas que foi graças aos votos do pessoal do PSD que não votou no seu partido e não conseguem votar à esquerda. Como eu compreendo este pessoal que não consegue votar num partido de esquerda. Pega-se na caneta (o que não foi o meu caso nestas eleições) e os quadrados dos partidos de esquerda parecem ter um íman ao contrário que a afasta assim que se aproxima.
Então, ficamos com um governo, temente ao camionista, que vai receber a sua própria herança, variando apenas o cheiro nos próximos anos.
Que se tira de positivo destas eleições?
1-A quantidade de gajas que se vê quando vamos votar.
Na sua maioria, velhas, mas velhas só quer dizer experência.

2-Os 73€ que o pessoal ganhou por ter trabalhado nesse a contar votos e a apontar quem já votou, mais um dia de folga.

3-O incentivo a sair de casa, a partir das 16h, porque a televisão avaria sempre nestes dias. Passa a ter apenas o mesmo programa para todos os canais até à 1h.

4-Os discursos dos líderes de cada partido, onde conseguem sempre arranjar um pintelhinho para dizer que foi positivo. Não ganharam, mas conseguiram mais um deputado. Levaram na anilha, mas conseguiram mais votos do que o ano passado. Perderam, mas o PS não teve maioria absoluta.
Assumam. Levaram nas nalgas e andam à procura de uma farmácia aberta para pôr uma pomadinha.

O mais hilariante são aqueles partidos que na campanha parecem estar a trabalhar para ganhar, mas depois o só terem mais votos que o ano passado já é motivo de festa.
É como o gajo que anda no engate para comer alguma coisa, mas apenas decora o físico das gajas para, quando chegar a casa, seguir o processo "faça você mesmo".

No fundo, campanhas eleitorais são isso mesmo: punhetices.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

sexta-feira, setembro 25, 2009

Os pedidos


Costuma-se dizer que "quem não chora, não mama."
Se queremos algo, podemos sempre pedir (mesmo que não seja aceite, seguindo a teoria do "perguntar não ofende").
Mas será mesmo assim?
A forma como se pede algo é meio caminho andado para o sucesso. Uns seguem a boa educação com os clichés do "se faz favor", " se não for incómodo" e por aí fora.
Outras seguem pelo caminho do humor e da piada.
Mas há coisas que não têm uma forma bonita, educada, ou cómica de pedir. Ainda para mais, se o que vamos pedir seja algo fora do normal daquilo que costumamos pedir a outra pessoa.
Senão vejamos: como é que um homem pode pedir à sua maria para terem sexo anal?

-A abordagem doméstica 1: "Dá para entrar pelas traseiras?"
-A abordagem doméstica 2: "Posso entrar pela porta dos fundos?"
-A abordagem de motorista: "Posso mete-lo na bagageira?"
-A abordagem científica: "Queres fazer sexo anal?"
-A abordagem trolha: "Posso empurrar-te o cocó para dentro?"
-A abordagem andaime: "Posso tocar-te no umbigo por dentro?"
-A abordagem directa: "Dá para te ir ao cú?"

Alguma ficou convencida (caso a resposta seja afirmativa, queira deixar o seu contacto)?
É verdade. Há coisas que não dá para pedir.
Podemos, ainda, po-la de costas e seguir a técnica do "Surpresa", mas há apenas uma linha finíssima a separar essa técnica, da violência doméstica.
Conselho: Pensem duas vezes antes de tentarem (uma com a cabeça de baixo e outra com a cabeça de cima e arranjem um concenso, pesando os prós e os contras).
Então, como se chega lá?
É simples. Com copos. Se os dois estiverem com os copos está tudo relaxado, descontraído e anestesiado. A barafunda, por vezes, chega a tal ponto que nem sabemos por onde estamos a entrar.
A isto chamo de "truque baixo".
Conselho: se ouvirem latidos, parem, tirem-no e enxotem o cão.
A melhor forma e mais segura é mesmo esperar que ela se lembre, mas isso... ui, é preciso ter muita sorte para encontrar uma mulher com um "trevo" de 4 folhas.

Beijinhos no sítio do costume (sim, ficou por explorar outra questão relativamente aos pedidos, mas não está esquecida).
Almancil

quarta-feira, setembro 23, 2009

Deixa-te de fitas


Numa navegação pelo mundo da música, descobri esta pérola ainda desconhecida do grande público: Rosinha.
Rosinha é uma cantora que quer deixar uma mensagem à comunidade feminina.
E que mensagem é essa, perguntarão?
Rosinha quer que toda a gente saiba que ela leva no pacote.
É verdade. Rosinha tem um homem que trabalha muito e precisa de comer. Então, vai ter com o mesmo e leva no pacote para gosto do seu amor.
Segundo a mesma, assim é mais natural e tem outro sabor.
Esta sim, é uma mulher como poucas. Não liga a preconceitos e "dá o cú e oito tostões" para ver o seu amor feliz.
Mulheres deste mundo (sobretudo as que cá calharão) ouçam esta voz de sapiência e conhecimento in loco. Não se deixem aterrorizar por histórias e mitos.
Esta senhora já deu o mote. Não esperem mais.
Daqui para a frente, "cuzinhos para que vos quero".

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

segunda-feira, setembro 21, 2009

Merdas


Este fim de semana fez com que voltasse a pensar sobre expressões e situações na nossa sociedade.
1-O copo.
Pedes 2 imperiais e vais pagar as duas.
A pessoa para quem é a 2ª diz "Eu pago."
Eu guardo a carteira.
Resultado: sou criticado pelo pessoal que está conosco.
Criticado porquê? A pessoa disse que pagava. Que queriam que fizesse? Que fosse cínico e dissesse indirectamente que não queria beber de borla? Deve ser.
-"Eu pago."
-"Ora essa. Eu é que pago."
-"Nem pensar. Eu pago."
-"Não nos vamos chatear. Eu pago e não se fala mais nisso."
-"Nada disso. Não aceite o cartão deste sr.."
Era isto que queriam? Ambos gostam de beber de borla, mas querem dar um mimo ao outro, ou então ficar bem vistos, mas para quê? Logo paga a próxima, não é?
E se a pessoa quiser pagar copos a noite inteira? É deixa-lo, certo Sardinha?
Comigo, se estão à espera que comece a discutir para não beber de borla, esqueçam.

2- O início da conversa.
Um gajo está num bar a dançar. Encontra outra pessoa e esta pergunta "que estás aqui a fazer?"
Valerá a pena comentar esta pergunta?
Não seria mais fácil dizer "olá"?
Esta está ao nível da pergunta "estás a dormir?", a qual piora se a resposta for "estou".

3- Assuntos de café.
A forma como se muda de assunto quando estamos na treta num jantar, ou num bar é algo que me transcende.
Como é possível estar a falar da campanha eleitoral do CDS, passar para o Sporting, ir à economia mundial e acabar a falar de sexo e gajas?
Sim,é verdade. Isto acontece porque o pessoal ainda não parou de beber e se continuar ao ritmo inicial, o assunto final será mais ou menos este "askdjk, mijar, sdfcjsjidh, mine".
Mas, para além do álcool, qual será o elo de ligação?
É simples. É a "foda". É verdade. Ou são coisas que já estão "fodidas", ou que ainda se vão "foder".
"Oh Almancil, que ordinário. Bateste mesmo no fundo." - dirão vocês.
Porquê?
Apenas porque usei palavras que são consideradas palavrões, ou asneiras?
Mas porquê estas palavras? Por que não consideraram a palavra "rosa" uma asneira?
Segundo o neto da Dona Glória, isto aconteceu porque antigamente, tudo o que estava relacionado com sexo, ou necessidades fisiológicas era tabú e queriam tapar/esconder tudo o que estivesse relacionado.
No entanto, o pessoal tinha mais filhos na altura e cagava ao ar livre. Se de facto era tabu, como sabiam qual a porta onde deviam entrar? Como conseguiam distiguir entre a porta da frente e a dos fundos?
Mas ainda bem, que o ser humano escolheu algumas palavras para considera-las asneiras.
Haverá alguma coisa mais libertadora, do que dizer "merda" (no mínimo), quando derramamos água em cima do portátil? Ou quando reparamos que se acabou o papel, quando estamos a meio de uma merda?
O meu obrigado a quem teve essa ideia. Caso contrário, o que diriamos se dessemos uma martelada num dedo? Ai? Please.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

quarta-feira, setembro 16, 2009

Cenas minhas


Pronto.
Vou dizer uma coisa que há muito não digo neste espaço e provavelemente já devem ter saudades: punheta.
Existe algo mais revigorante do que acabar de lavar o carro, estaciona-lo ao sol e quando voltamos, encontrarmos uma cagadela de pássaro do tamanho da Bósnia?
Um gajo não deixa o cabrão do carro à sombra de uma árvore para que os pássaros não o confundam com uma latrina, permitindo que a temperatura no interior do mesmo se aproxime dos trópicos e às vezes do Sahara e é assim? Assim?
Cabrões. Começo a pensar que os gajos estão escondidos a espreitar-me, à espera da melhor altura para fazerem os seus graffitis.
Que pena tenho de não ter asas para voar pelo mundo entre as nuvens e tocar ao de leve no céu e nas estrelas, baixar as calças e arrear o calhau em cima de todos os ninhos e pássaros em vôo.
Ah, que imagem relaxante.
Já agora, não sei se o tema já foi discutido aqui, mas lá vai milho: a prostituição já era legalizada (sim, incluo também as acompanhantes de luxo, a chamada "puta fina").
E mais. As facturas que elas passavam deviam entrar para o IRS como despesas médicas, ou estão a ver melhor terapia e mais saudável do que uma ripada pela fresquinha, ou um broche ao pôr do sol?
Todos temos de pagar impostos, mas elas não. E algumas vêm para a televisão a dizer que têm grande nível de vida.
Mais. O chulo devia anualmente prestar informações sobre formações (formações de massagens tailandesas, línguas e dedos, a arte punhetística dos pés e por aí fora), segurança e saúde no trabalho,... a entidade criada para o efeito.
Assim, sim, estavam a dar condições a quem trabalha e haveria um acréscimo nas receitas sem aumentar, ou inventar, impostos.
E não me venham com a história da moral e bons costumes que esses não alimentam, nem vestem ninguém e muito menos alcatroam o meu caminho e instalam saneamento básico no meu monte.
Aliás, deixemo-nos de hipocrisias.
Esta moral e bons costumes do século passado que se apregoam à boca cheia, sobretudo as beatas, são como aquela gaja linda e boa, que parece que foi esculpida no Olimpo e ninguém lá quer ir. E porquê? Porque limpa o cú de trás para a frente.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

segunda-feira, setembro 14, 2009

Os nobres dos nossos tempos


D. Hélder Luís de Sardinha e Lourenço, Barão de Alfandega da fé, mais conhecido como Marquês da Solum ou Duque de Parada, 1004º na sucessão ao trono, nasceu em Alfandega da Fé, pequena vila portuguesa pertencente ao Distrito de Bragança, no dia 30 de Julho de 1983, sendo um dos maiores estadistas Tertulianos.
Foi sub secretário do sub secretário de Estado do Reino (primeiro-ministro) sendo considerado, ainda hoje, uma das figuras mais controversas e carismáticas da nossa História.
Filho de D. Lourenço de Alfandega da fé e da Duquesa de Parada de quem herdaria o título, agraciado por El Rei, seu primo em 3709º grau, com o titulo de Marquês da Solum pela disponibilidade demonstrada para as várias conversas informais e julgamentos, é um fidalgo da província com propriedades desde a região de Bragança a Alfandega da Fé. Estudou, na sua juventude, direito na Universidade de Coimbra, ou pelo menos foi-se safando ao longo dos tempos, e serviu com êxito a grande Bacante Tertúlia Cabrae Patriciae Melonis de quem foi grão Bacante.
Representante do poder absoluto, viveu num período da história marcado pela pouca abertura da Tertúlia aos caloiros não Bacantes. Ele próprio, foi convertido à Patrícia após tempos conturbados no seio Tertuliano, tendo desempenhado um papel fulcral como Grão Bacante ao marcar alguns dos melhores e dos piores jantares alguma vez existentes.
Iniciou, talvez de uma forma inconsciente, autênticos autos de fé dizimando por completo os muitos sleepers existentes que se refugiavam e continuam a refugiar por esse Portugal fora na altura das queimas e latadas, actividade que mantém todos os anos por essas alturas.
Capaz de criar as maiores guerras com uma só palavra, somente apaziguadas por uma boa crava.
Ficou célebre aquele brinde sincero e honesto no requinte com que desejou a todos os presentes que nunca tivessem filhos africanos e o seu riso também sério e honesto quando deu conta que isso seria impossível para alguém que se encontrava presente na mesa.
Sem margem para dúvidas uma das mais importantes e incontornáveis personagens da nossa história.

Sengo

sexta-feira, setembro 11, 2009

Prémio Andaime


Pára tudo.
Hoje ouvi uma frase, meus meninos, que qualquer mulher de bem adoraria ouvir como elogio de andaime.
E sim, merece o prémio andaime.
Por isso, esta semana o prémio andaime vai para:
-"Se apanhasse esse cú, punha-te a cagar bombons com recheio."
Que maravilha.
Estamos perante um claro convite à prática do sexo anal entre o trolha e a sra. que ia a passar na rua.
No entanto, o mesmo disponibiliza-se a ejacular dentro do intestino grosso da sra., mesmo que esta ainda não tenha defecado nesse dia.
O trolha quis dizer, apenas, que a sra. tinha a barriga inchada, prontificando-se a ajuda-la com produtos naturais, aplicando um tratamento com uma espécie de bífidos activos.
O mesmo estaria a lubrificar as fezes, para evitar que a sra. ficasse com uma possível prisão de ventre.
No fundo, o trolha é um santo em troco nú com uma mini cristal.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

quarta-feira, setembro 09, 2009

Regabofe - dicas testadas e aprovadas


Eis as grandes dicas já testadas e experimentadas na prática para ir para a ramboia e beber um copo de cada vez sem entrar em pânico:

1. Sintoma: Pés húmidos e frios. Causa: Estás a agarrar o copo com um ângulo incorrecto.
Solução: Vai virando o copo até a parte aberta ficar virada para cima.

2. Sintoma: Pés quentes e molhados. Causa: Já te mijaste.
Solução: Procura a casa de banho mais próxima e seca-te.

3. Sintoma: A parede à tua frente está cheia de luzes. Causa: Caíste de costas.
Solução: Posiciona o teu corpo 90º em relação ao chão

4. Sintoma: Tens a boca cheia de beatas de cigarros. Causa: Caíste com a fronha dentro do cinzeiro.
Solução: Cospe e enxagua com uma imperial, ou cuba libre (qualquer vodka, ou caipirinha também servem).

5. Sintoma: O chão está desfocado.Causa: Estás a olhar através de um copo vazio.
Solução: Enche o copo.

6. Sintoma: O vinho tinto tem pedaços. Causa: Estás a sorver o vinho entornado em cima de uma mesa.
Solução: Pede um tira-nódoas que deves ter a camisa toda cagada.

7. Sintoma: Reparas que tens comida mastigada na mão. Causa: Cantaram para beberes um copo de empreitada e tinhas a boca cheia.
Solução: Com cuidado, volta a meter a comida na boca para não estragar e fazer entulho. Com cuidado para o amigo do lado não ficar com vestígios.

8. Sintoma: O chão está a mexer-se. Causa: Estás a ser arrastado.
Solução: Pergunta ao menos para onde é que te estão a levar. Caso seja para outro bar está tudo bem. No caso contrário, manifesta-te. Se não conseguires falar, tira-o para fora e mija para cima de quem te está a agarrar, mas com cuidado para não levares com a mijadela na tromba, que ainda podes confundir com uma bica de imperial aberta.

9. Sintoma: Reflexo de caras a olhar para ti através da água.
Causa: Estás na sanita a tentar vomitar.
Solução: Agarra-te à Sãozinha para não caires com a cabeça lá dentro e dá-lhe valente.

10. Sintoma: Ouves as pessoas a falar com um estranho eco. Causa: Tens o copo na orelha.
Solução: Pára de te armar em parvo.

11. Sintoma: A discoteca mexe-se muito, toda a gente está vestida de branco e a música já começa a ser repetitiva. Causa: Estás numa ambulância.
Solução: Não te mexas. Possível coma alcoólico.

12. Sintoma: O teu pai parece chateado e os teus irmãos olham para ti como se não soubessem quem tu és. Causa: Ups! Casa errada.
Solução: Pergunta se sabem onde fica a tua.

13. Sintoma: Um enorme foco de luz quase te deixa cego. Causa: Ou é a luz de um carro e estás no meio da estrada, ou estás a dormir numa valeta e já amanheceu.
Solução: Vai para casa, porque ainda não é morte a vir buscar-te. Não pares em nenhum café, porque deves estar a tresandar e a fazer figurinhas deprimentes.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

segunda-feira, setembro 07, 2009

Igualdade entre sexos


Acho uma coisa incrível (até acho várias, mas vá, vou disparar esta).
As mulheres lutaram (e algumas dizem que a luta continua) pelo direito à igualdade.
"As mulheres são iguais aos homens e merecem o mesmo tratamento e as mesmas oportunidades", "Em nada são inferiores" - dizem elas.
Muito bem.
Querem igualdade e respeito pela mesma, não é?
Então, por que raio não pagam elas a conta do restaurante e do cinema e não se importam nada que o macho continue a faze-lo?
Por que continua o macho a levar o carro e a gastar o seu gasóleo, fora o desgaste do veículo?
Por que continuam a dizer "senhoras primeiro" sem haver indignação por parte delas?
Por que tem de ser o macho a ficar de pé quando falta uma cadeira e as gajas podem alampar as nalgas no banquinho?
E já nem entro no assunto de ainda não ter visto uma mulher como pedreiro em tronco nú.
Pior. Se um gajo não seguir estas regras dizem "bolas, não és nada cavalheiro" - frase que costumo ouvir com frequência.
Mas que merda. O que querem afinal?
Parece que o cavalheirismo foi um conceito inventado por elas para serem tratadas de forma igual em tudo, excepto no que lhes convém.
E o macho cai nesta armadilha (muita vezes com o objectivo de alimentar a doninha, é certo).
Estou a ver na frente de batalha, quando o general manda avançar as tropas, os gajos virarem-se para elas e dizerem "senhoras primeiro".
"Machistas", diriam elas com tom indignado.
Eu não sou machista e respeito esta luta das mulheres.
Querem igualdade. Então, toca a pagar o jantarinho e a levar o carro.
Estou cansado, sento-me. Falta uma cadeira para uma, azarucho. Use os seus atributos e arranje uma.
Querem surpresas e prendas? Também eu.
Serei o único gajo que percebe o esquema das mulheres e tem a noção de que somos menos do que elas e que alguns levam no cú o que reduz ainda mais o nosso número?

Beijinhos no sítio do costume
Almancil