terça-feira, outubro 27, 2009
Clássicos do jantar - 1º episódio
Cá estou de volta do jantar de tertúlia.
"Como foi?", "Como correu?" - perguntarão aqueles que não foram.
Foi muito fixe.
Experimentamos uma tasca diferente, mas ficou a saudade pelo jardim da manga.
Foi um fim de semana em que deu para descobrir muita coisa, como por exemplo:
1 - Existe um café xpto do outro lado do rio que fabrica a sua própria cerveja, em que o maior elogio que posso fazer à mesma é que é fresca, porque gás, só se tiveres comido feijão e fizeres uma ligação directa.
2 - Fiquei a saber que um membro da tertúlia domina o italiano.
Confraternizamos com um grupo de italianos e ele fazia a ponte linguística entre nós e os italianos com expressões que decorei (porque o saber não ocupa lugar) como por exemplo:
-"Sientia aquie. Sientia."
Para quem está a rir, fique a saber que o mesmo estava a falar com duas italianas para saber como se chamavam e correu mais, ou menos assim:
-"Então, tu te chamias X e tu eres la chaimitie."
-"No chaimite. Io soi Carlota." - disse a italiana.
Sublime o italiano do homem num estilo pós moderno e perfeitamente ao alcance daquele grupo, ensinando os próprios italianos a falarem a sua própria língua.
E o que fazer quando encontramos alguém que conhecemos, mas não nos lembramos do nome da pessoa?
Simples, façam como eu e digam:
-"Finalmente alguém para me pagar uma imperial." - digo eu com grande alegria por ganhar uma fresca de borla, enquanto a pessoa pensa que estou contente por a ver.
Já o nosso tradutor chega e diz:
-"Olha o..., então, tudo bem rapaz? Esta mini é para mim" - dizendo sem se atrapalhar e ficando com a minha mini.
Outra coisa que estes jantares têm de engraçado, é ter de partilhar o chão de uma sala com mais pessoas (convive-se mais; é engraçado, vá; pronto, é de borla e o pessoal tem de conter despesas).
No Domingo, o dia a seguir ao jantar, o qual é usado para recuperar as forças o estômago e os intestinos, acordei sentindo um odor estranho. Pensei:
-"Eh lá. Será que larguei uma pantufa e não dei por nada?"
Mas era estranho porque o cheiro não era constante. Surgia e desaparecia.
Abri os olhos ligeiramente, para não despertar completamente (eram 9h e tinhamos caído no colchão poucas horas antes) e vi o meu colega de colchão de boca aberta virada para mim e a respirar pela mesma.
Havia algum tempo que não acordava com o hálito matinal de alguém, até porque aprendi a dormir de costas para a pessoa para evitar essa situação, mas virar as costas a um gajo que bebeu uns copos valentes na noite anterior? Deve ser. Sim filho.
O que fazer?
Aproveitei para ir à casa de banho soltar o tarolo e voltei. O hálito do homem já me parecia brise toque e fresh.
Beijinhos no sítio do costume.
Almancil
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3 comentários:
E é claro que o jantar foi lombo.
Almancil
lol
Ao menos divertiram-se :)
Beijos
A visitante
Eu sempre... :)
Um abraço Sengo
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