segunda-feira, novembro 30, 2009

Isto ainda há coisas que...


Uma coisa com a qual concordo e já escrevi aqui anteriormente, é com a igualdade entre homens e mulheres.
Devemos ter os mesmos direitos e as mesmas oportunidades.
E este é um pensamento bonito, mas e na prática?
Quantas vezes não lhes damos oportunidade de escolherem, ou decidirem alguma coisa e ouvimos "tanto faz", ou "é igual", ou "tu é que sabes. Para mim as 4 hipóteses são boas".
Oh please. Querem, ou não querem participar no acto decisório?
Então, o macho decide, por exemplo, ir jantar num restaurante italiano.
"Hum, vamos ao italiano da esquina? Hum." - diz a gaja.
Percebemos que algo não está bem e perguntamos outra vez se prefere outra coisa (isto, depois de lhe ter perguntado umas 2 vezes o que queria fazer, de ter dado hipóteses e de ter ouvido "tanto faz").
"Sabes, não me está a apetecer muito massa. É muito pesado para jantar."
Ouvido isto perguntamos o que sugere.
"Tanto faz, mas massa não me apetece."
Vira-se o carro e segue-se em direcção a outro sítio com umas espetadas de tamboril bem boas. É um prato mais leve e ela gosta de peixe.
"Ah vamos aí?"
"Bom, o que virá desta vez". - pensa o coitado.
"É um sítio muito grande e apetecia-me estar num sítio mais acolhedor bem pertinho de ti".
"Podemos ir ao Quebra-Bilhas." - diz o macho, já com pouco entusiasmo.
"Aí não. Está muito barulho. Queria um sítio mais calmo."
"Como por exemplo?" - diz o macho, reparando que ela tem alguma coisa em mente.
"Não sei. Tu é que conheces os sítios."
"Mas tens algum em mente?"
"Não. O importante é estar contigo."
Como terminou a frase de uma forma querida, o macho ganha novo fôlego e lembra-se de um sítio que encaixa na descrição e faz inversão de marcha.
"Vamos ao Zé Tó?" - diz a cabra com voz de desilusão.
"Não gostas do Zé Tó?"
"Gosto, mas vamos sempre aí. É sempre o mesmo."
Pára o carro e de forma ainda meiga, para disfarçar a falta de vontade de estar ali, pergunta à gaja:
"Vá. Diz aí um sítio. O primeiro que te vem à cabeça. Fechas os olhos e lembras-te de..."
Ri-se e diz:
"Não tenho grande imaginação. Não estou a ver nada."
"Então, que te apetecia comer?"
"Não tenho grande fome." - diz a vaca.
O gajo desnorteia e segue para casa, porque a vontadinha de um jantar a dois num restaurante ficou algures entre as indecisões e as inversões de marcha. Até o ambiente foi para o galheiro. Ela está gira que está, mas o romance foi-se e se for para come-la só à canzana contra o lava-loiças, dando-lhe palmadas com o ralador.
O gajo apenas quer chegar a casa, respirar fundo e fazer uma massa qualquer, porque entretanto, já é tarde para estar com grandes invenções e mesmo farto do início de noite, está com uma fome que nem vê bem.
"Pronto, nunca vamos a lado nenhum. É sempre a mesma coisa. Nunca me levas a sítios bonitos. Ficamos sempre em casa, ou então vamos beber copos com os teus amigos. E nós? E seres um bocadinho romântico de vez em quando?" - e felizmente amua e cala-se.
Sim, o ambiente está uma merda, mas pelo menos está calada. E agora, o gajo só tem vontade de dar um grito à Tarzan, espetar-lhe o nabo, atira-la contra a parede e chamar-lhe osga.
No entanto, provavelmente, o mais parecido com sexo que vai ter nesse dia, é sentir o bafo dela no focinho quando estiverem a dormir.
Bom, pelo menos não pode queixar-se que ele não está em contacto com o seu interior.
O macho até é romântico, mas a falta de capacidade adivinhatória é que atrapalha.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

terça-feira, novembro 24, 2009

O Jantar de tertúlia, nos anos 50


Realizou-se no dia 24 de Outubro de 1950, nesta nossa bela cidade de Coimbra um jantar de Tertúlia onde estiveram presentes alguns dos mais ilustres filhos da nação.
Neste encontro, os colegas de curso puderam matar as saudades que se foram acumulando ao longo de toda uma época de trabalho.
Como não podia deixar de ser, foi celebrada uma missa na Sé Nova em homenagem ao Senhor Professor Doutor António de Oliveira Salazar, a qual foi acompanhada no canto pelo Dr. Sengo, e no órgão pelo Dr. Guterres, que deixou extasiados alguns tertulianos.
“Foi um cerimonial muito bonito, espero que o Doutor Salazar esteja à frente dos desígnios da Nação por muitos e longos anos”, disse o Dr. Almancil não conseguindo esconder as lágrimas.
A emoção apoderou-se de todos quando o Dr. Sengo, recentemente eleito Regedor de Província, recitou uns bonitos versos da sua autoria.
Seguiu-se um desfile pela Alta até ao velho café do “Académico” onde, num ambiente de maior descontração, cantaram uns fados de Coimbra, sempre acompanhados, como não podia deixar de ser, pelo vinho tinto que dá de comer a tantos compatriotas nossos.
Pelas 20 horas da noite, os insignes doutores dirigiram-se até ao restaurante, que propositadamente havia feito umas ementas em homenagem aos seus tempos de estudantes.
“Admirável como conseguem imitar o sabor a Lombo”-afirmou um dos convivas, o Dr. Mário.
Durante o maravilhoso repasto debateram-se inúmeros temas, discutidos superiormente por tão ilustres cabeças, como por exemplo a calma que se vive nas colónias, a nossa relação com Itália, a visita de uma célebre actriz Carioca de nome Maité Proença.
Este assunto empolgou os tribunos, “casa com o Salazar”, diziam uns, “respira beleza e encanto, típicas de uma Brasileira”, contrapunham outros.
Para concluir o encontro, realizou-se na Praça da Canção um Sarau Monumental abrilhantado pela presença das mais belas meninas da alta sociedade Coimbrã, que esperam encontrar ali um bom marido.
O encontro foi um verdadeiro sucesso, esperando-se a realização de um outro em Maio.
Saudações Bacantes
Dr. Sardinha

segunda-feira, novembro 23, 2009

Unhas


Estava eu no meu escritório entre consultas importantíssimas que alteram radicalmente a vida de quem as recebe. Que acontecem de X em X tempo, não sendo X uma constante mas sim uma variável, ou seja a olhar para o patego, quando me lembrei de contribuir com algo para o nosso sumptuoso Blog. Com esse intuito lembrei-me de uma temática que pode pôr em causa, de uma forma irremediável, a relação de um casal., e lá estão vocês a pensar “pronto lá está ele a pensar em sexo outra vez”. Não, desta vez não estou, refiro-me como é óbvio à unha, à unhita, à unhaca. Quer a dos pés quer a das mãos, vamos lá imaginar o que seria se a fêmea Alpha, ou seja uma qualquer coisa Chaves, tivesse a bela da unhaca completamente fossilizada, escura, a roçar o Mantorras, seria o suficiente para não existir uma qualquer aproximação. Mas se a mesma estiver arranjadinha, lá volta a referida fêmea a atingir o seu estatuto de Desusa. Ou seja os pormenores contam muito e a unhita é um pormenor apenas e só essencial, não faz é qualquer tipo de milagre pois se uma tal de Odete S….. tivesse a unhita bem tratada, linda, completamente esbelta, cheia de brilhantes e cores então, e acho que falo por 99,9% dos homens, com a honrosa excepção do comendador dos Algarve, continuaria a ser uma das ultimas mulheres com quem alguém com o juízo todo teria algo. A não ser que fosse obrigado, e obrigado falo a estar em coma e terem dado viagra em vez de soro, estar amarrado sem qualquer hipótese de roer uma cicuta ou então estar completamente embriagado naquela fase em que já só há princesas…

Moral da história, a unhita não torna ninguém mais apetecível mas pode, e tira, o interesse todo a alguém quando está mal tratada.


PS: Acho que desta vez bati o teu castanhito Alma.



Um abraço Sengo

sexta-feira, novembro 20, 2009

Maricas disfarçados


Já pensaram na morte horrível do leitão?
O bicho primeiro é capado, mais tarde é esventrado e por fim enfiam-lhe um pau no pelo cú acima. E há pessoal que aprecia isto.
Haverá forma mais cruel e abichanada de cozinhar um animal?
Sim, há.
Frango à maricas.
Este é mesmo o nome do prato.
O frango está no tabuleiro, tudo pronto para ir para o forno e enfiam-lhe um limão no cú.
Há pessoal que chega a fazer quilómetros só para comer um bom frango à maricas, mas no quotidiano são homofóbicos.
Mas o que é isto?
Enfiar merdas no cú dos animais, sim senhor, está correcto, mas se vêem uma bicha, desvia-te que pode ser contagioso.
Hum. Será a preferência por estes pratos mariquices disfarçadas?
Enfim. São questões que não compreendo. Isto e o facto da revista Maria não ter site na internet.
Queremos nós evoluir e o que fazemos? Afastamos a Maria da Internet.
Meus amigos, sem a Maria nunca teriamos sabido que os tomates doidos depois de um esfreganço numa amiguinha não explodem. O leite é que coalhou. Ou que não faz mal à mulher masturbar-se com o chuveiro, ou que a menina que usou as cuecas do namorado não vai engravidar graças a isso.
Pior do que isto e sinal do atraso do país... até me custa dizer... pronto, eu digo.
Estou a fala do Bord'água.
O almanaque, também, não tem site na internet. Uma das revistas mais vendidas do país.
Como é possível? Como podemos nós querer aproximar-nos de países como a Alemanha, ou Inglaterra, se não temos a previsão das luas e do tempo a longo prazo do Bord'água?
E depois queixam-se que a terceira idade é pouco culta.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

terça-feira, novembro 17, 2009

Triste e Revoltante


Pessoal peço desculpa por vos desiludir, mas o cú do post anterior não é meu.
É verdade. Podia ser. Lá isso podia. Mas não é.
E digo isto com uma certa mágoa por pensarem que eu era capaz de uma coisa daquelas.
Será que alguém pensou no que sentiu a parede, quando foi penetrada daquela forma?
A falta de lubrificação é notória, mas apenas se fala do homem que ficou preso e não dos horrores que a parede sentiu na tijoleira.
Não estamos perante uma tentativa de assalto. Estamos perante um crime de violação.
Que eu saiba, a parede ainda não foi ouvida, mas certamente não deu o seu consentimento para o acto de penetração.
E deixem-se de risinhos, porque todos nós temos, ou já tivemos, uma parede de que gostamos. Gostamos tanto da nossa parede, que a pintamos para a tornar mais bonita. Os mais ciumentos e possessivos, chegam a vestir a sua de azulejos para que ninguém veja a sua cor, a sua essência, o cimento no fundo.
Os masoquistas desenham uma mulher na parede, com a pássara na ficha eléctrica. Dizem que são "ripadas de pôr os cabelos em pé".
Será que ainda ninguém se lembrou de criar uma associação de defesa dos direitos das paredes?
Quer dizer, existe uma Associação dos Pequenos Produtores Rurais de Mamona de Caracol, mas ninguém se lembra das paredes deste país.
É triste e revoltante para onde esta sociedade se encaminha.
Quando estamos com uma mulher, temos de ter todas as cautelas, mas "estão-se nas tintas" para as paredes.
Aliás, como as coisas estão, não deve estar muito longe o dia em que para salvaguardar os nossos interesses, antes de "espetar o nabo", pedimos à mulher que assine uma declaração onde autoriza que o homem tenha relações sexuais consigo e ainda lhe dê espaço de manobra para umas lambidelas aqui e ali.
Esta declaração estará sujeita a reconhecimento de assinatura presencial, caso contrário, a mulher terá 8 dias para se arrepender e apresentar queixa por violação.
E é esta a realidade do macho.
Antes era quando nós quisessemos. No futuro, será conforme o aconselhamento do advogado da mulher.
Quem ganha com isto? Os grandes escritórios de advogados.
Quem fica a perder? O Zé Tolas.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

segunda-feira, novembro 16, 2009

Almancil: assaltante preso num buraco durante cerca de 12 horas


Um individuo de nacionalidade Portuguesa de 28 anos residente em Almancil ao tentar assaltar o Supermercado Alisuper na sua área de residência, viu-se inesperadamente preso num buraco que dava acesso directo à garrafeira do supermercado. Após introduzir a parte de cima do corpo no buraco, o jovem delinquente acabou por ficar preso.

Depois de muita força para recuar à via pública, completamente entalado acabou por desistir da tentativa de se soltar. E assim ficou desde as 22.00 horas de sábado até perto das 09.30 de domingo, quando foi descoberto pelo proprietário.

Pedro, mais conhecido por "Almancil", ou por "a visitante" pseudónimo que costuma usar num blog de referencia de nível nacional, tentava entrar furtivamente no supermercado a fim de roubar algumas garrafas de vinho para um jantar que costuma organizar com a sua ceita em Coimbra. Ao que parece, o elemento encarregue de trazer o vinho Rui Veteranorum não tem cumprido bem o dever, e Almancil decide então por as mãos à obra.
Esquece-se este senhor que a barriga já não é o que era, e com o tempo ela tende a crescer (bandida!) então, decidiu fazer uma coisa que não é seu costume e que repugna, tentou penetrar num buraco, não estando este habituado a tal coisa acabou por ficar preso, as calças descaíram e assim ficou a noite toda de rabo para o ar. Facto este que foi aproveitado por inúmeros gays residentes na zona.

António Simões de Oliveira dono do Supermercado Alisuper explicou ao Diário de Notícias que quando chegou ao local e se deparou com a situação, cheio de pena, teve quase para desculpar o jovem advogado tal era o estado do seu traseiro, no entanto este não podia perder a oportunidade de aparecer na televisão e decidiu chamar a policia, os bombeiros o jornal e a TVI.

Depois de ter sido libertado pelos Bombeiros, a GNR de Almancil, deteve o jovem por flagrante delito em tentativa de assalto a estabelecimento, tendo este sido horas depois libertado por ter anteriormente prestado grandes serviços à sociedade. Este ao longo da sua vida prestou um grande contributo para a dinamização da blogosfera nacional bem como para a educação de inúmeros jovens que frequentavam o blog onde escrevia. (É de referir que a comunidade homosexual de Almancil também manifestou o apoio ao "a visitante" claro na expectativa de que repetisse a brincadeira).

http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=99923

quinta-feira, novembro 12, 2009

Notícia de Ultima hora 2!!!


Mais um abandono no Sporting...

Clássicos do jantar - 3º episódio (a descoberta do Rui)


Sengo: Queres ver como é grande e chega aqui?
Rui: Queiram os anjinhos que seja verdade.



Sengo: Eu disse que era grande grande.
Rui: Sim senhor. Até me cegaste. Já estou pronto para me vou alistar nos bombeiros voluntários de Mafamude.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

quarta-feira, novembro 11, 2009

Notícia de Ultima Hora!!

Sporting contratou Saramago como treinador!
Com ele Jesus está fodido....

terça-feira, novembro 10, 2009

Clássicos do jantar - 2º episódio


O pessoal, depois das imperiais do académico, cujas fotografias ficaram tão bem que pô-las aqui seria um sacrilégio, sobretudo para quem estava nas fotografias (pronto, fiquei mal como cornos), começou a juntar-se na mesa da confraternização. Este era o lado menos fixe. O fixe está do meu lado direito, onde estava o vinho bom. Vá, como estava no meio eram os dois fixes, mas a virtude estava, como sempre, no meio.

Bebemos um copo e o que aconteceu?











A loucura explodiu.

















A alma na voz que veio à tona do vinho.


















Mario - "Também quero ser como vocês."
Sargento: "Apoiado. Eu também quero, mas tenho vergonha de pedir."




Enfim, este é o início.
O próximo trará a conclusão dos 2 posts.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

segunda-feira, novembro 09, 2009

A pessoa certa, a que meche e o Abreu


Este parece um título da revista "Maria", eu sei, mas tem sido um tema debatido entre mim e uns amigos e aqui fica a conclusão (sim, porque como tenho um desconhecimento do ser humano, vou escrever a conclusão a que chegou um grupo de pessoas).
E se um dia conhecesses duas pessoas:
- uma que gosta da mesma música, hobbies, viagens, cozinha, com 90% de coisas em comum, vá.
- outra que pouco tivesse em comum, mas que te "puxava".
Qual escolherias?
Coisas em comum é bonito e tal, mas e o que dá "tesanita"? Onde está a faísca da loucura?
"Vamos comer um cabrito, beber um Esporão e dar uma volta" - seria este o dia-a-dia?
Já com a outra "ui que bom. hum" e por aí fora, para além de que nos faz cometer loucuras apenas porque sim.
A diferença está entre sentir e racionalizar e saber qual dos dois pescoços queres afagar.
"E juntar as duas?" - pensarão vocês. Era uma ideia, mas não sei se elas alinhariam.
Ah, as duas numa só?
Bem, essa seria a gaja perfeita e isso é um mito urbano.
Então, qual escolher?
É fácil. Vai-se experimentando.
Mas cuidado. Olhem o Castelo Branco que começou a experimentar e acabou por "apanhar" o Frota.
Não pensem que estou a gozar com o homem, ou que sou contra a homossexualidade. (esta passagem de assunto foi forçada, eu sei, mas acho que sim, porque está bem e sim senhor) Antes pelo contrário. Sou bem a favor.
Homossexualidade quer dizer menos concorrência para mim, no mercado da fêmea.
Mas o homossexual é uma pessoa que ainda não consegui compreender.
Se um gajo lhe disser coisas como "vai levar no cú", ou "paneleiro de merda", ou "chupa-mo, brochista" pode levar a peito e ficar ofendido. Não percebo.
Se uma gaja me disser "vai comer uma rata", "hetero de merda", ou "lambe-ma, minetista" eu não fico lixado.
Quem é o preconceituoso aqui? (agora, meti uma aguardente num estômago cheio de cerveja e vinho)
O gay devia ficar lixado, sim, se uma gaja lhe dissesse "chupa-me as mamas". Aí sim. Está a dizer para a pessoa fazer uma coisa que não gosta, ou que o enoja.
Vai-se lá perceber.
Mas o hetero é lixado.
Só para confundir os gays, alguns machos criaram um grupo para fazer pirraça com quem dá para o outro lado. Estou a falar dos "metrossexuais".
Ah punheta. Eu gosto de brincar, mas essa ideia bateu tudo. Mostram o prato ao abafador e depois dizem que gostam de gajas.
É como ir a uma cervejaria de propósito e dizerem que só têm cerveja sem alcool.
Enfim.
Como se não bastasse, ainda querem dar outro nome ao casamento entre homossexuais.
Oh please.
Casal hetero - "Então, já têm data para colmatarem?"
Casal gay - "Já. Vamos colmatar dia 31 de Julho. O Fernando e o José colmatarão no mês seguinte."

É como os tarados - cada um tem a sua cabeça, mas muitos pensam com a que têm mais à mão, deixando a outra para o futebol.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

quarta-feira, novembro 04, 2009

Deixa-te de fitas


Ora aqui está mais um exemplo de que não é possível compreender as mulheres, nem saber o que elas querem.
Os gays não nasceram a gostar de outros homens. Apenas são homens que desistiram de tentar compreende-las. Pronto, sacrificaram o cú como forma de revolta contra elas, mas foi a forma que encontraram de manda-las à merda sem serem acusados de ofensas à integridade física, ou violência doméstica.
Não seria mais fácil pôr-lhes os palitos? Também é uma medida drástica e horrível (convém dizer isto para não ferir a sensibilidade das nossas leitoras), mas também pode ser uma forma de revolta sem ter de "alargar novos horizontes".

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

terça-feira, novembro 03, 2009

Preconceito - I


A nossa sociedade é injusta (grande frase para começar, hã? Até pareço um gajo do bloco de esquerda a fazer política com verdades que estão à vista de todos, as quais parecem novidades só porque são ditas por alguém).
Por que raio tem de existir a ideia de que uma mulher, se tem muita saída com os homens, é uma meretriz? Porquê?
O resultado desta ideia, que se espalhou pela sociedade portuguesa, é um incentivo à inibição feminina. Isto implica que tenhamos de nos esforçar ainda mais para romper uma cueca.
Pior é quando ouço esta ideia a sair da boca de um gajo que nasceu na década de 80. Quer dizer. Está tudo doido? Elas já por si gostam de se armar em difíceis, sendo autênticos controlos anti-natalistas por natureza e ainda lhes espetamos estas ideias.
Depois, o mesmo gajo que cuspiu aquela ideia de merda, ainda se queixa que está mau e que tem tido pouca saída. É o fim da picada.
Eu sou a favor de mulheres com a rodagem feita. Nada de virgens, nem de pouco experientes.
Com as virgens vai às pinguinhas com medo da dor, de não ter jeito para aquilo, de ele não estar a gostar. Uma seca e muita dor de tomates garantida.
As pouco experimentadas, já sabem que, com jeitinho, não doi, mas ainda há áreas onde não estão à vontade e não se libertam. É menos secante, mas requer que sejamos bons formadores com paciência e alguma pedagogia.
Mulheres do meu Portugal, ataquem-nos sem medos dos rótulos desta sociedade invejosa. São ideias que surgiram das frígidas e dos homens frustrados por não conseguirem ter orgasmos múltiplos.
Eu sei. É lixado. Bem que podiamos ter uns 5 orgasmos de empreitada, mas não. A natureza é perfeita. Imaginem que tinham orgasmo múltiplos. Só paravam quando ela começasse a arrotar, não?
Não se fartam de apregoar a liberdade sexual e a igualdade? Então, porque esperam? Eu ainda não provei nada proveniente dessas ideias fantásticas.
Vamos lá a despachar e mostrar a esses fascistas do que são feitas e que nenhuma rata se deixará intimidar por rótulos conservadores e antiquados.
Soltem a bichana, que não serve de mealheiro. Os orgasmos foram criados para se terem e não para serem guardados na mesa de cabeceira ao lado da caixa dos comprimidos para a dor de cabeça.

Para terem o papo cheio, têm de alimentar a rola.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

segunda-feira, novembro 02, 2009

Andar à mama


Estava aqui a pensar.
Acho que todos já jogaram, uns há mais tempo que outros, monopólio, uno, magic e outros que tais que nos entretiam na altura do ciclo e do secundário.
Depois, crescemos e passamos a jogar trivial e jogos de estratégia.
Mas, hoje em dia, se oferecermos um destes jogos caros como cornos, às novas gerações a primeira pergunta que vão fazer é: "onde está o comando?"
No entanto, há coisas que nunca mudam, como por exemplo a grande discussão relativamente à preferência do tamanho do castanho à volta do bico da mama.
Uns preferem mais pequeno. Outros preferem grande.
E como elas sabem que isso é alvo de discussão, é precisamente a parte que lhes interessa tapar. Podem ter a mama toda ao léu, mas se o castanhito estiver tapado, nem que seja como uma concha de berbigão, pronto, já se sentem vestidas.
Minhas amigas, se perguntarem a um macho à séria o que ele prefere em termos de dimensões do castanhito ele vai responder: "eu quero é mamas."
É engraçado e bonito, mas a piada está sobretudo na mama propriamente dita. Dêem-lhes uma mama "tábua de passar a ferro" com um bico e castanhito do tamanho que o gajo diz gostar e logo o vêem a babar para cima de um 36, copa B da triunfo (sim, porque os tamanho dos números mudam consoante a marca - tal como as mulheres, até estas punhetas têm de ser complicadas).
O bico da mama é engraçado, mas a mama é que mexe com a multidão. Até as crianças sabem que é mais fixe brincar com o balão do que com o fio, ou o pipo, digamos assim.
As mamas são fantásticas. Normalmente, são redondas, fofas e macias e ainda por cima vêm aos pares. Quando achas que já acabou, olhas para o lado e lá está outra.
E ainda são versáteis. Podes usa-las como almofadas, ou junta-las e servirem de tigela para a salada de fruta, ou como suporte para uma mine. As mais pequenas que não se sintam tristes por não poderem fazer de algeroz. Ponham chantili e serve de tartelete. Ai, ai.

Estarão a perguntar "o que têm as mamas e ver com o monopólio?"
Eu respondo: nada, mas que é um jogo de andar à mama, lá isso é.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil