quarta-feira, setembro 30, 2009

O PS, a direita e a esquerda trauliteira

No seguimento dos recentes resultados eleitorais algo se pode vislumbrar; no nosso país nada vai continuar na mesma.
Os Social-democratas nesta campanha, e até nestes últimos quatro anos, foram relegados para o lugar de uma força politica dócil, sem perspectivas de governo, que aguarda a queda do PS.
Não sabendo gerir o descontentamento popular, limitaram-se a apresentar como solução para os problemas do país uma “politica de verdade”. Quem iria dar o seu voto a um slogan destes? Sabendo que, com os Socialistas Portugal “avança”, e com o PP os parasitas ficariam sem o rendimento mínimo.
O PSD está em crise, assim como toda a direita.
Os eleitores do centro deslocaram-se para o PS, não porque aceitem a politica deste Governo, mas porque não vêm na Direita uma solução credível.
No estrangeiro verifica-se que alguns dirigentes de Direita adoptaram politicas ditas de Esquerda para cativar o eleitorado.
Afinal, é o querer uma sociedade justa cada vez mais igualitária; criar uma classe média forte desprendida do vínculo precário a que a nossa se vem habituando; um Estado mais forte.
Nenhum destes princípios, (Liberdade, Igualdade, Fraternidade) é um exclusivo da Esquerda. É importante reconhecer que a distinção entre direita e esquerda são concepções mais recentes que a luta por estes direitos.
O Presidente Francês, que é uma referência na Europa, tomou conhecimento disso.
Nos Estados Unidos (onde a Esquerda, como a conhecemos, não tem importância) Obama levou a Politica para o centro do debate.
Em Portugal, o PSD está subordinado a um pensamento “neo-conservador”, do qual não se consegue afastar. Enquanto não o souber fazer, criando novos espaços de opinião, aproximando-se de valores e afastando-se de razões económicas (numa ideia, Politizando a vida nacional em detrimento da Economização desta), perde eleitores na sua direita, mas não os cativa no centro.
Não é Passos Coelho que vai alcançar esta transformação e neste vazio nada de bom se afigura para os próximos anos.
Mais perigoso, ainda, é a forte onda de apoiantes do Bloco, que, numa situação de fragilidade governativa, vai usar todos os meios para fazer cair o governo PS e impossibilitar uma liderança PSD (nunca soube lidar com os agitadores sociais, por culpa do PS que sempre beneficiou com isso enquanto oposição), é assim que surgem Chávez, ou Otelos para ser mais familiar.
Abraço Bacante
Sardinha

terça-feira, setembro 29, 2009

Fomos a votos


Como este blog gosta de estar na moda, hoje, vou escrever algo sério sobre o assunto do momento: as legislativas.
Com que então o PS ganhou. Olha lá que surpresa.
Ficou com maioria relativa, mas que queriam? Milagres? A sorte do PS foi não terem adversários à altura, ou que inspirassem confiança.
Muitos dos que votaram PS, votaram porque não tinham alternativa.
Senão vejamos: o país está entregue aos bichos, mas os que ganharam já são conhecidos e sabemos com o que contar.
Se ganhasse o PSD não se sabia se seria melhor, ou pior, mas o desconhecido assusta sempre, este então, acho que assustou muita gente.
Mas surpresa das surpresas, o CDS passou para 3ª força política mais votada. Dizem as más línguas que foi graças aos votos do pessoal do PSD que não votou no seu partido e não conseguem votar à esquerda. Como eu compreendo este pessoal que não consegue votar num partido de esquerda. Pega-se na caneta (o que não foi o meu caso nestas eleições) e os quadrados dos partidos de esquerda parecem ter um íman ao contrário que a afasta assim que se aproxima.
Então, ficamos com um governo, temente ao camionista, que vai receber a sua própria herança, variando apenas o cheiro nos próximos anos.
Que se tira de positivo destas eleições?
1-A quantidade de gajas que se vê quando vamos votar.
Na sua maioria, velhas, mas velhas só quer dizer experência.

2-Os 73€ que o pessoal ganhou por ter trabalhado nesse a contar votos e a apontar quem já votou, mais um dia de folga.

3-O incentivo a sair de casa, a partir das 16h, porque a televisão avaria sempre nestes dias. Passa a ter apenas o mesmo programa para todos os canais até à 1h.

4-Os discursos dos líderes de cada partido, onde conseguem sempre arranjar um pintelhinho para dizer que foi positivo. Não ganharam, mas conseguiram mais um deputado. Levaram na anilha, mas conseguiram mais votos do que o ano passado. Perderam, mas o PS não teve maioria absoluta.
Assumam. Levaram nas nalgas e andam à procura de uma farmácia aberta para pôr uma pomadinha.

O mais hilariante são aqueles partidos que na campanha parecem estar a trabalhar para ganhar, mas depois o só terem mais votos que o ano passado já é motivo de festa.
É como o gajo que anda no engate para comer alguma coisa, mas apenas decora o físico das gajas para, quando chegar a casa, seguir o processo "faça você mesmo".

No fundo, campanhas eleitorais são isso mesmo: punhetices.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

sexta-feira, setembro 25, 2009

Os pedidos


Costuma-se dizer que "quem não chora, não mama."
Se queremos algo, podemos sempre pedir (mesmo que não seja aceite, seguindo a teoria do "perguntar não ofende").
Mas será mesmo assim?
A forma como se pede algo é meio caminho andado para o sucesso. Uns seguem a boa educação com os clichés do "se faz favor", " se não for incómodo" e por aí fora.
Outras seguem pelo caminho do humor e da piada.
Mas há coisas que não têm uma forma bonita, educada, ou cómica de pedir. Ainda para mais, se o que vamos pedir seja algo fora do normal daquilo que costumamos pedir a outra pessoa.
Senão vejamos: como é que um homem pode pedir à sua maria para terem sexo anal?

-A abordagem doméstica 1: "Dá para entrar pelas traseiras?"
-A abordagem doméstica 2: "Posso entrar pela porta dos fundos?"
-A abordagem de motorista: "Posso mete-lo na bagageira?"
-A abordagem científica: "Queres fazer sexo anal?"
-A abordagem trolha: "Posso empurrar-te o cocó para dentro?"
-A abordagem andaime: "Posso tocar-te no umbigo por dentro?"
-A abordagem directa: "Dá para te ir ao cú?"

Alguma ficou convencida (caso a resposta seja afirmativa, queira deixar o seu contacto)?
É verdade. Há coisas que não dá para pedir.
Podemos, ainda, po-la de costas e seguir a técnica do "Surpresa", mas há apenas uma linha finíssima a separar essa técnica, da violência doméstica.
Conselho: Pensem duas vezes antes de tentarem (uma com a cabeça de baixo e outra com a cabeça de cima e arranjem um concenso, pesando os prós e os contras).
Então, como se chega lá?
É simples. Com copos. Se os dois estiverem com os copos está tudo relaxado, descontraído e anestesiado. A barafunda, por vezes, chega a tal ponto que nem sabemos por onde estamos a entrar.
A isto chamo de "truque baixo".
Conselho: se ouvirem latidos, parem, tirem-no e enxotem o cão.
A melhor forma e mais segura é mesmo esperar que ela se lembre, mas isso... ui, é preciso ter muita sorte para encontrar uma mulher com um "trevo" de 4 folhas.

Beijinhos no sítio do costume (sim, ficou por explorar outra questão relativamente aos pedidos, mas não está esquecida).
Almancil

quarta-feira, setembro 23, 2009

Deixa-te de fitas


Numa navegação pelo mundo da música, descobri esta pérola ainda desconhecida do grande público: Rosinha.
Rosinha é uma cantora que quer deixar uma mensagem à comunidade feminina.
E que mensagem é essa, perguntarão?
Rosinha quer que toda a gente saiba que ela leva no pacote.
É verdade. Rosinha tem um homem que trabalha muito e precisa de comer. Então, vai ter com o mesmo e leva no pacote para gosto do seu amor.
Segundo a mesma, assim é mais natural e tem outro sabor.
Esta sim, é uma mulher como poucas. Não liga a preconceitos e "dá o cú e oito tostões" para ver o seu amor feliz.
Mulheres deste mundo (sobretudo as que cá calharão) ouçam esta voz de sapiência e conhecimento in loco. Não se deixem aterrorizar por histórias e mitos.
Esta senhora já deu o mote. Não esperem mais.
Daqui para a frente, "cuzinhos para que vos quero".

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

segunda-feira, setembro 21, 2009

Merdas


Este fim de semana fez com que voltasse a pensar sobre expressões e situações na nossa sociedade.
1-O copo.
Pedes 2 imperiais e vais pagar as duas.
A pessoa para quem é a 2ª diz "Eu pago."
Eu guardo a carteira.
Resultado: sou criticado pelo pessoal que está conosco.
Criticado porquê? A pessoa disse que pagava. Que queriam que fizesse? Que fosse cínico e dissesse indirectamente que não queria beber de borla? Deve ser.
-"Eu pago."
-"Ora essa. Eu é que pago."
-"Nem pensar. Eu pago."
-"Não nos vamos chatear. Eu pago e não se fala mais nisso."
-"Nada disso. Não aceite o cartão deste sr.."
Era isto que queriam? Ambos gostam de beber de borla, mas querem dar um mimo ao outro, ou então ficar bem vistos, mas para quê? Logo paga a próxima, não é?
E se a pessoa quiser pagar copos a noite inteira? É deixa-lo, certo Sardinha?
Comigo, se estão à espera que comece a discutir para não beber de borla, esqueçam.

2- O início da conversa.
Um gajo está num bar a dançar. Encontra outra pessoa e esta pergunta "que estás aqui a fazer?"
Valerá a pena comentar esta pergunta?
Não seria mais fácil dizer "olá"?
Esta está ao nível da pergunta "estás a dormir?", a qual piora se a resposta for "estou".

3- Assuntos de café.
A forma como se muda de assunto quando estamos na treta num jantar, ou num bar é algo que me transcende.
Como é possível estar a falar da campanha eleitoral do CDS, passar para o Sporting, ir à economia mundial e acabar a falar de sexo e gajas?
Sim,é verdade. Isto acontece porque o pessoal ainda não parou de beber e se continuar ao ritmo inicial, o assunto final será mais ou menos este "askdjk, mijar, sdfcjsjidh, mine".
Mas, para além do álcool, qual será o elo de ligação?
É simples. É a "foda". É verdade. Ou são coisas que já estão "fodidas", ou que ainda se vão "foder".
"Oh Almancil, que ordinário. Bateste mesmo no fundo." - dirão vocês.
Porquê?
Apenas porque usei palavras que são consideradas palavrões, ou asneiras?
Mas porquê estas palavras? Por que não consideraram a palavra "rosa" uma asneira?
Segundo o neto da Dona Glória, isto aconteceu porque antigamente, tudo o que estava relacionado com sexo, ou necessidades fisiológicas era tabú e queriam tapar/esconder tudo o que estivesse relacionado.
No entanto, o pessoal tinha mais filhos na altura e cagava ao ar livre. Se de facto era tabu, como sabiam qual a porta onde deviam entrar? Como conseguiam distiguir entre a porta da frente e a dos fundos?
Mas ainda bem, que o ser humano escolheu algumas palavras para considera-las asneiras.
Haverá alguma coisa mais libertadora, do que dizer "merda" (no mínimo), quando derramamos água em cima do portátil? Ou quando reparamos que se acabou o papel, quando estamos a meio de uma merda?
O meu obrigado a quem teve essa ideia. Caso contrário, o que diriamos se dessemos uma martelada num dedo? Ai? Please.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

quarta-feira, setembro 16, 2009

Cenas minhas


Pronto.
Vou dizer uma coisa que há muito não digo neste espaço e provavelemente já devem ter saudades: punheta.
Existe algo mais revigorante do que acabar de lavar o carro, estaciona-lo ao sol e quando voltamos, encontrarmos uma cagadela de pássaro do tamanho da Bósnia?
Um gajo não deixa o cabrão do carro à sombra de uma árvore para que os pássaros não o confundam com uma latrina, permitindo que a temperatura no interior do mesmo se aproxime dos trópicos e às vezes do Sahara e é assim? Assim?
Cabrões. Começo a pensar que os gajos estão escondidos a espreitar-me, à espera da melhor altura para fazerem os seus graffitis.
Que pena tenho de não ter asas para voar pelo mundo entre as nuvens e tocar ao de leve no céu e nas estrelas, baixar as calças e arrear o calhau em cima de todos os ninhos e pássaros em vôo.
Ah, que imagem relaxante.
Já agora, não sei se o tema já foi discutido aqui, mas lá vai milho: a prostituição já era legalizada (sim, incluo também as acompanhantes de luxo, a chamada "puta fina").
E mais. As facturas que elas passavam deviam entrar para o IRS como despesas médicas, ou estão a ver melhor terapia e mais saudável do que uma ripada pela fresquinha, ou um broche ao pôr do sol?
Todos temos de pagar impostos, mas elas não. E algumas vêm para a televisão a dizer que têm grande nível de vida.
Mais. O chulo devia anualmente prestar informações sobre formações (formações de massagens tailandesas, línguas e dedos, a arte punhetística dos pés e por aí fora), segurança e saúde no trabalho,... a entidade criada para o efeito.
Assim, sim, estavam a dar condições a quem trabalha e haveria um acréscimo nas receitas sem aumentar, ou inventar, impostos.
E não me venham com a história da moral e bons costumes que esses não alimentam, nem vestem ninguém e muito menos alcatroam o meu caminho e instalam saneamento básico no meu monte.
Aliás, deixemo-nos de hipocrisias.
Esta moral e bons costumes do século passado que se apregoam à boca cheia, sobretudo as beatas, são como aquela gaja linda e boa, que parece que foi esculpida no Olimpo e ninguém lá quer ir. E porquê? Porque limpa o cú de trás para a frente.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

segunda-feira, setembro 14, 2009

Os nobres dos nossos tempos


D. Hélder Luís de Sardinha e Lourenço, Barão de Alfandega da fé, mais conhecido como Marquês da Solum ou Duque de Parada, 1004º na sucessão ao trono, nasceu em Alfandega da Fé, pequena vila portuguesa pertencente ao Distrito de Bragança, no dia 30 de Julho de 1983, sendo um dos maiores estadistas Tertulianos.
Foi sub secretário do sub secretário de Estado do Reino (primeiro-ministro) sendo considerado, ainda hoje, uma das figuras mais controversas e carismáticas da nossa História.
Filho de D. Lourenço de Alfandega da fé e da Duquesa de Parada de quem herdaria o título, agraciado por El Rei, seu primo em 3709º grau, com o titulo de Marquês da Solum pela disponibilidade demonstrada para as várias conversas informais e julgamentos, é um fidalgo da província com propriedades desde a região de Bragança a Alfandega da Fé. Estudou, na sua juventude, direito na Universidade de Coimbra, ou pelo menos foi-se safando ao longo dos tempos, e serviu com êxito a grande Bacante Tertúlia Cabrae Patriciae Melonis de quem foi grão Bacante.
Representante do poder absoluto, viveu num período da história marcado pela pouca abertura da Tertúlia aos caloiros não Bacantes. Ele próprio, foi convertido à Patrícia após tempos conturbados no seio Tertuliano, tendo desempenhado um papel fulcral como Grão Bacante ao marcar alguns dos melhores e dos piores jantares alguma vez existentes.
Iniciou, talvez de uma forma inconsciente, autênticos autos de fé dizimando por completo os muitos sleepers existentes que se refugiavam e continuam a refugiar por esse Portugal fora na altura das queimas e latadas, actividade que mantém todos os anos por essas alturas.
Capaz de criar as maiores guerras com uma só palavra, somente apaziguadas por uma boa crava.
Ficou célebre aquele brinde sincero e honesto no requinte com que desejou a todos os presentes que nunca tivessem filhos africanos e o seu riso também sério e honesto quando deu conta que isso seria impossível para alguém que se encontrava presente na mesa.
Sem margem para dúvidas uma das mais importantes e incontornáveis personagens da nossa história.

Sengo

sexta-feira, setembro 11, 2009

Prémio Andaime


Pára tudo.
Hoje ouvi uma frase, meus meninos, que qualquer mulher de bem adoraria ouvir como elogio de andaime.
E sim, merece o prémio andaime.
Por isso, esta semana o prémio andaime vai para:
-"Se apanhasse esse cú, punha-te a cagar bombons com recheio."
Que maravilha.
Estamos perante um claro convite à prática do sexo anal entre o trolha e a sra. que ia a passar na rua.
No entanto, o mesmo disponibiliza-se a ejacular dentro do intestino grosso da sra., mesmo que esta ainda não tenha defecado nesse dia.
O trolha quis dizer, apenas, que a sra. tinha a barriga inchada, prontificando-se a ajuda-la com produtos naturais, aplicando um tratamento com uma espécie de bífidos activos.
O mesmo estaria a lubrificar as fezes, para evitar que a sra. ficasse com uma possível prisão de ventre.
No fundo, o trolha é um santo em troco nú com uma mini cristal.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

quarta-feira, setembro 09, 2009

Regabofe - dicas testadas e aprovadas


Eis as grandes dicas já testadas e experimentadas na prática para ir para a ramboia e beber um copo de cada vez sem entrar em pânico:

1. Sintoma: Pés húmidos e frios. Causa: Estás a agarrar o copo com um ângulo incorrecto.
Solução: Vai virando o copo até a parte aberta ficar virada para cima.

2. Sintoma: Pés quentes e molhados. Causa: Já te mijaste.
Solução: Procura a casa de banho mais próxima e seca-te.

3. Sintoma: A parede à tua frente está cheia de luzes. Causa: Caíste de costas.
Solução: Posiciona o teu corpo 90º em relação ao chão

4. Sintoma: Tens a boca cheia de beatas de cigarros. Causa: Caíste com a fronha dentro do cinzeiro.
Solução: Cospe e enxagua com uma imperial, ou cuba libre (qualquer vodka, ou caipirinha também servem).

5. Sintoma: O chão está desfocado.Causa: Estás a olhar através de um copo vazio.
Solução: Enche o copo.

6. Sintoma: O vinho tinto tem pedaços. Causa: Estás a sorver o vinho entornado em cima de uma mesa.
Solução: Pede um tira-nódoas que deves ter a camisa toda cagada.

7. Sintoma: Reparas que tens comida mastigada na mão. Causa: Cantaram para beberes um copo de empreitada e tinhas a boca cheia.
Solução: Com cuidado, volta a meter a comida na boca para não estragar e fazer entulho. Com cuidado para o amigo do lado não ficar com vestígios.

8. Sintoma: O chão está a mexer-se. Causa: Estás a ser arrastado.
Solução: Pergunta ao menos para onde é que te estão a levar. Caso seja para outro bar está tudo bem. No caso contrário, manifesta-te. Se não conseguires falar, tira-o para fora e mija para cima de quem te está a agarrar, mas com cuidado para não levares com a mijadela na tromba, que ainda podes confundir com uma bica de imperial aberta.

9. Sintoma: Reflexo de caras a olhar para ti através da água.
Causa: Estás na sanita a tentar vomitar.
Solução: Agarra-te à Sãozinha para não caires com a cabeça lá dentro e dá-lhe valente.

10. Sintoma: Ouves as pessoas a falar com um estranho eco. Causa: Tens o copo na orelha.
Solução: Pára de te armar em parvo.

11. Sintoma: A discoteca mexe-se muito, toda a gente está vestida de branco e a música já começa a ser repetitiva. Causa: Estás numa ambulância.
Solução: Não te mexas. Possível coma alcoólico.

12. Sintoma: O teu pai parece chateado e os teus irmãos olham para ti como se não soubessem quem tu és. Causa: Ups! Casa errada.
Solução: Pergunta se sabem onde fica a tua.

13. Sintoma: Um enorme foco de luz quase te deixa cego. Causa: Ou é a luz de um carro e estás no meio da estrada, ou estás a dormir numa valeta e já amanheceu.
Solução: Vai para casa, porque ainda não é morte a vir buscar-te. Não pares em nenhum café, porque deves estar a tresandar e a fazer figurinhas deprimentes.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

segunda-feira, setembro 07, 2009

Igualdade entre sexos


Acho uma coisa incrível (até acho várias, mas vá, vou disparar esta).
As mulheres lutaram (e algumas dizem que a luta continua) pelo direito à igualdade.
"As mulheres são iguais aos homens e merecem o mesmo tratamento e as mesmas oportunidades", "Em nada são inferiores" - dizem elas.
Muito bem.
Querem igualdade e respeito pela mesma, não é?
Então, por que raio não pagam elas a conta do restaurante e do cinema e não se importam nada que o macho continue a faze-lo?
Por que continua o macho a levar o carro e a gastar o seu gasóleo, fora o desgaste do veículo?
Por que continuam a dizer "senhoras primeiro" sem haver indignação por parte delas?
Por que tem de ser o macho a ficar de pé quando falta uma cadeira e as gajas podem alampar as nalgas no banquinho?
E já nem entro no assunto de ainda não ter visto uma mulher como pedreiro em tronco nú.
Pior. Se um gajo não seguir estas regras dizem "bolas, não és nada cavalheiro" - frase que costumo ouvir com frequência.
Mas que merda. O que querem afinal?
Parece que o cavalheirismo foi um conceito inventado por elas para serem tratadas de forma igual em tudo, excepto no que lhes convém.
E o macho cai nesta armadilha (muita vezes com o objectivo de alimentar a doninha, é certo).
Estou a ver na frente de batalha, quando o general manda avançar as tropas, os gajos virarem-se para elas e dizerem "senhoras primeiro".
"Machistas", diriam elas com tom indignado.
Eu não sou machista e respeito esta luta das mulheres.
Querem igualdade. Então, toca a pagar o jantarinho e a levar o carro.
Estou cansado, sento-me. Falta uma cadeira para uma, azarucho. Use os seus atributos e arranje uma.
Querem surpresas e prendas? Também eu.
Serei o único gajo que percebe o esquema das mulheres e tem a noção de que somos menos do que elas e que alguns levam no cú o que reduz ainda mais o nosso número?

Beijinhos no sítio do costume
Almancil

sexta-feira, setembro 04, 2009

A partilha no casamento


O casamento. Que lindo. A cerimónia. O copo de água. Os amigos e a família. E o melhor de tudo, é que o noivo tem a certeza que nessa noite ela não vai estar com o período, nem com dor de cabeça, nem tem a depilação por fazer, nem vai estar demasiado cansada. É para mandar a ferroada e mais nada. Nem que a zona esteja a ser bombardeada. Azarucho.
Mas casamento, não é só um dia.
É para uma vida. Anos, vá. Meses. Pronto, algum tempo. Esse tempo será um tempo de partilha de experiências, emoções e tantas coisas boas e más (porque o advogado também precisa de comer).
Este video demonstra na perfeição o sentimento de partilha entre o casal. O macho alfa dá a sua pantufa e em vez de inala-la sozinho, partilha-a com a sua esposa, de forma que ela mesmo a dormir consiga mastiga-la.
Casamento é isto mesmo. A partilha do que nos vai cá dentro.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

terça-feira, setembro 01, 2009

Gajas, a última fronteira


Cá estou eu de volta e que melhor tema para abrir o meu regresso senão gajas.
Gajas.
Esse ser incompreensível.
Descobrir o que uma gaja pensa pode ser mais complicado do que a descoberta do caminho marítimo para a India, ou fazer do Goucha um apresentador de televisão.
O que pensam? Será que alguma vez dizem o que lhes vai na telha? Acredito que muito de vez em quando até digam.
Elas lá terão os motivos delas, os quais só são compreensíveis para a própria autora. Sim, meus amigos, elas nem se percebem umas às outras. Sendo assim, como pode o sexo oposto percebe-las? Como?
Macho - "Podias dizer-me o que achas disto?"
Fêmea - "Estás a pressionar-me?"
Mas qual pressionar, punheta. O que custa dizerem o que acham, ou o que pensam de uma merda que lhes apresentam?
É tudo tão simples entre os machos:
Macho A - "Que se passa?"
Macho B - "Estou lixado. Aconteceu ..."
E pronto.
Agora gajas.
E quando pensam sozinhas? Ui. O descalabro. Pensava que só uma ou duas faziam merda quando pensavam sozinhas, mas não. Há muitas a pensarem sozinhas, com consequências que até temos medo de saber, normalmente.
Não confiarão em ninguém para desabafarem?
Terão medo de dizerem o que pensam e ficarem vulneráveis?
Ou sentem um prazer absurdo por porem o macho a andar à volta delas à procura de dicas, ou respostas a atitudes que nem o Mourinho conseguiria compreender?
Ainda ontem falei com uma pessoa que julgava um macho à séria e nem parecia ele.
De cabeça em baixo, sempre a olhar para o telemóvel, ligava-lhe na esperança de ouvir a voz da menina sem que ela atendesse, deixando-o ainda pior; enviava mensagens e enquanto ela não respondia, ele pensava que se calhar tinha ficado sem bateria e não tinha recebido a mensagem dele.
Please. Com medo de ficar sozinho para a vida?
Man. O homem, sabe cozinhar, lavar roupa, passar a ferro, limpar a casa, tem carro e casa e ganha muito bem. Para que quer ele uma gaja lá? Sexo? Ele tem internet e duas mãos. Se quiser uma sensação diferente, adormece a direita com um saco de gelo e pronto, parece outra pessoa.

Queridos bacantes, lembrem-se que as gajas podem dar cabo de um gajo, mas só se ele quiser e como podem querer saber o que elas querem se nem elas sabem?

Conselho: "be simple, stay simple" e tudo vai correr bem. Se não correr é porque não tinha de acontecer.


Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

As grainhas.....