segunda-feira, dezembro 28, 2009

Wrong, or right hole

Aqui vos deixo uma balada para ouvirem com aquela pessoa de quem gostam e querem ver ao vosso lado durante toda a vossa vida.
Pequenos enganos. E depois? Acontece.
Mas lembrem-se de não serem precipitados como o homem do videoclip.
O homem pensava que tinha feito merda, mas era na merda que ele devia ter ficado em vez de o tirar logo com medo de a assustar.
Mais. No cú, confiando na pessoa nem é preciso pílula, nem perde o efeito com diarreia. Antes pelo contrário, até ajuda.

O cú é como os buracos negros do espaço. Uns têm medo, outros têm curiosidade, mas todos ambicionam lá ir um dia.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

sábado, dezembro 26, 2009

Curtas, mas grossas


Então, que tal de Natal?
Tiveram a sorte da prenda da mulher nua só com o barrete do pai natal? O mais parecido que tive com isso, foi lamber os bordos de um copo de brandy para aproveitar as últimas pingas, com o barrete do pai natal. Enfim, cada um tem o que merece.
Mais alguém acha que o cabrão do pai natal é de esquerda?
Um gajo com barbas de marx e vestido de vermelho, poderá ser de outro partido que não do PC?
"Ah, mas ele é uma criação dos americanos." - dirão vocês.
EEEEEEEEEEEEEEEEEE, deve ter sido criado por americanos comunistas ("americanos comunistas", que moca)
Continuando, como prémio de consolo, recebi um pack de peúgas brancas (sim, foi uma amiga da minha avó que mas ofereceu; não é mito), o tal ferrero rocher e o tal perfume acompanhado de uma camisa. O que seria do Natal sem estas prendas?
Qual é o problema das peúgas serem brancas? Ninguém gosta de peúgas desta cor, porquê? Só porque parece que tens o pé engessado? Ou porque parece que estás a imitar um estilo longínquo do Michael Jackson?
É também uma época de mensagens engraçadas sobre a vida sexual do pai natal e sobre as problemáticas do presépio.
No entanto, senti que este ano, o telemóvel teve menos impacto. Lembro-me de natais em que recebi "N" mensagens, precisamente na mesma época que recebia e mandava toques para telemóveis só para dizer que estava a lembrar-me daquela pessoa. Se, hoje, alguém me mandasse um toque, pensava "man, que foi isto? Ficou sem bateria, ou quê?".
Sinais de velhice?
Nem pensar. Sinal de evolução.
Mesmo assim, essa evolução tem contras.
Ligar para alguém que não atende, pode ser uma tortura, ou porque temos urgência em falar com a pessoa, ou porque queremos dizer "olá".
Aliás, não ligar logo a seguir pode ser um truque. "Vou deixa-lo/a suar um bocadinho que eu já ligo" - poderão alguns pensar.
Meus amigos, nada mais errado. Eu já usei esse truque e até pode resultar às vezes, mas estiveste a perder tempo com uma táctica que tem mais probabilidade de arrefecer, ou aborrecer a outra pessoa. Para quê? Durante esse tempo, podias estar a receber uma chamada para tóquio, mas não, vamos lá deixa-la suar.
Podias tê-la contigo, de cabelo solto, com um fio dental altamente, mas em vez disso estás a deixar passar tempo e ocupas-te a ver telesivão para transmitires a ideia de castigador. Please.
Fio dental.
Ontem, esse tema foi abordado num jantar com amigos.
Porquê chamar fio dental a um pedaço de tecido que serve para aconchegar a rata e enfiar a outra parte entre as nalgas?
Não teria mais lógica chamar-lhe "fio conal".
"Fio dental" é para os dentes.
Desde quando o cú tem dentes? Hum, um cú com dentes para dar dentadinhas. Hum.
Voltando. O mais parecido são os lábios da "passarola", mas não se justifica.

sexta-feira, dezembro 25, 2009

Feliz Natal


Feliz natal, "famila".
O que é o Natal, afinal?
O Natal é família, bacalhau, prendas, amor, pai natal, vinho, conhaque, mulher nua só com o barrete do pai natal, "Sozinho em casa" na televisão, Natal dos hospitais e episódio especial dos morangos com açucar.
Há pessoas qu edesejam um "santo natal".
Não desfazendo, mas que é isso? "Santo Natal"? Estarão a desejar um natal sem ripadas? Ou um Natal com santas ripadas?
Enfim, acho que prefiro o "feliz natal".
Resumindo e evitando o caminho das sms engraçadas desta altura do ano, Feliz Natal, punheta, para todos os que acompanham e para os que não acompanham este blog (para os que não acompanham visto que não o estão a ler tenho a dizer uma coisa: toscos, como é possível não acompanharem este blog) e tentem festejar e beber mais do que eu. Eheheh.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

sexta-feira, dezembro 18, 2009

Defecar


Ora aqui está uma mensagem perfeitamente perceptível por todos.
O autor é, de facto, extraordinário.
A forma como compila a experiência de campo, com a teoria, finalizando com o senso comum.
Muito bom, sim senhor.
O ritmo também não foi escolhido ao calhas.
É aquilo a que chamo de "ritmo do tarolo" - com calma, devagarinho para não arranhar as paredes e de forma relaxante.
Há pessoas que sentem prazer no acto de evacuação, outras pouco sentem, porque em vez de cagar, deixam cair, outros vão caiando as paredes e outros como eu, apenas sentem alívio.
Porquê alívio?
Porque põe o fim a uma aflicção, a qual, por vezes, nos dá suores frios e perda de força nas pernas (sim a força tem de estar nas zona das nalgas e as pernas são secundárias).
E tu? Do que serias capaz para ter uma sanita, ou um arbusto ramudo, quando tens o maganito à porta e com as nalguinhas quase dormentes com força que estás a fazer?
Uns dirão que davam uma fortuna, outros fariam outras coisas menos próprias. Eu, hum, se tinha de dar alguma coisa exagerada por uma sanita, ou por um arbusto ramudo, simplesmente procurava uma árvore. Se não houvesse, os meus boxers são justos e acho que aguentavam o peso até casa.
E vocês perguntam: "Mas de que estás a falar?"
E eu respondo: "De merda, claro."

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

segunda-feira, dezembro 14, 2009

Sítios cheios como um ovo


Há muita gente que gosta de sítios cheios. Quando falo de "sítios" falo de bares, discotecas,... locais de convívio, vá.
Eu próprio gosto de ir a estes sítios e de vê-los compostos, com muita gente, mas de forma a conseguir mexer-me para além dos olhos.
Quando está uma multidão dentro de uma casa, tudo bem que podemos dar umas apalpadelas, levantar a mão para coçar a cabeça e lá se sente mais uma maminha,... e isto é bonito, mas e o resto?
E não conseguir chegar à bica da cerveja? Querer beber um copo com os amigos e o mais parecido que se consegue é sentir o cheiro dos copos dos outros, ou de um arroto perdido, ou mesmo a vodka que nos entornaram por cima?
Mas há pior (para mim, claro).
E por pior, entendo que seja um sítio com muita gente, onde se consegua chegar à bica, ou à grade.
Estranho? Nada disso.
Um gajo pede uma cerveja. Mas não se vai ficar por aí (a não ser que seja um preço enrabador). E continua a pedir.
A certa altura, a cerveja diz que tem de sair e o Zé Tolas pede para falar contigo a sós. Vais para um sítio, o qual chamo carinhosamente de "casa de banho", WC para os amigos, onde possam estar mais à vontade.
No entanto, a merda do bar está cheio e só consegues ter espaço para pedir copos (está bem, fiquei encostado ao balcão e depois?). Há fila para a casa de banho dos homens (onde nós já chegamos).
Algum dos machos que esteja a ler isto sabia que quando há fila para a casa de banho devemos ir logo para a fila antes de estarmos aflitos? Eu já sei, graças a duas, ou três pinguinhas.
Ah, finalmente, chega a nossa vez. Entro na casa de banho e reparo que existe um urinol comunitário. Please. Eu sou de direita. Eu gosto de urinar à vontade para o meu urinol sem ter gajos encontados à esquerda e à direita a tentar ganhar "espaço de mijo". Mais, para este acto, é preciso descontrair. Como é que se descontrai com cabrões a empurrar para ganhar posição?
Aquela merda lá acalma e depois de muitos entrarem e sairem da casa de banho, lá fico com mais espaço. É agora. É merda. Chega um bêbedo que empurra a porta e dá-me com ela na mona. O Zé Tolas contrai outra vez.
Tento pensar que estou a urinar para a cara de alguém que gosto menos. Eheheh. A imagem é linda, mas continuo sem conseguir, porque o bêbedo está a comparar tamanhos. Depois começa-se a abanar e a regar o urinol todo. Sim, senti uma pingunha na minha mão esquerda. AAAAAAAAAHHHHHHHHHHH.
Chega. Vou para a sanita que finalmente ficou desocupada. Man, que cheiro. O gajo que esteve ali antes estava morto e ainda ninguém lhe entregou a certidão de óbito.
Não consigo. O cheiro está matar-me. O cú daquele cabrão deve estar ligado às câmaras de gás do canil da zona.
Com tanta merda, saio da casa de banho, porque parece que a vontade passou. Chego ao pé do pessoal e já tenho uma imperial à espera. Começo a beber. Volta a vontade. Merda. E agora?
Não consigo falar. Só sorrio. O pessoal pensa que estou bêbedo e que estive a fumar uma ganza na casa de banho pelo tempo que demorei.
Volto à casa de banho. Mais uma tentativa. Impossível. Não havia fila, mas os empurrões continuam. Não consigo concentrar-me.
Saio. O pessoal olha para mim com cara de preocupado e da ganza passam a pensar que tanta casa de banho deve ser coca.
Um deles está muito bêbedo e quer ir para casa. Salto logo para a frente e digo que o vou levar a casa.
Sinto o olhar preocupado de todos fixado em mim e nele, como se fosse leva-lo para maus caminhos.
PORRA, só quero mijar, punheta.
Lá saimos. Na viagem de carro, parece que tenho um garrafão de 5 litros dentro de mim, que chocalha a cada lomba que apanhamos.
Chego a casa. Salvação. Mijadela com peidaria. Ah, que alívio. Quero lá saber se estão gajas em casa, ou se o autoclismo está entupido. As gajas têm orgasmos múltiplos? Pois, eu estou a libertar mijo acumulado de horas. Ahahah. Vejam se batem esta sensação e com mesma duração de alegria.
E pronto, lá se acabou uma linda noite de ramboia com os amigos em que estou na cama a pensar no que teria sido se eu tivesse mijado antes e onde descobri que existem pessoas que conseguem urinar a dois metros do urinol.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

quarta-feira, dezembro 09, 2009

Bidés e borbotos


Pessoal, amigos no geral, cabrões no particular,
Hoje venho falar de algo que ultrapassa a compreensão do ser humano. Sim, estou a falar do "bidé".
É verdade. Essa louça da casa de banho pouco, ou nada, usada, mas a qual tem de estar presente nas nossas casas de banho.
Para quê, pergunto eu?
Para lavar os pés? As partes baixas? O cú? A cabeça?
Isso, para mim não é banho checo, é lavar por partes, como fazia a minha bisavó, mas a sra. não sabia o que era uma banheira.
Sabem o que é uma banheiras, utilizadores de bidés?
Enfim. Mas se a minha casa de banho não tiver bidé, vou ouvir merdas como:
-"Man, não tens bidé na tua casa de banho? Ahahah." - mesmo que o cabrão que está a rir não o utilize na sua casa.
Ou seja, o bidé é como a Linda Reis. Toda a gente sabe onde está, para que serve, mas ninguém lá vai a não ser por extrema necessidade.
Ontem, um gajo passou por mim e disse:
-"Olá, está tudo bem?" - e continuou a andar.
Para quê a porra da pergunta se não estava interessado na resposta?
-"Olha, nem por isso. Tenho um pêlo encravado entre as nalgas, mas custa-me virar o cú para o médico e afastar as bochechas, porque sogre de gases." - já o "perguntador" estaria a uma distância de 100 metros e a cagar para se estava bem, ou não.
Mas as pessoas fazem perguntas assim sem querer saber a resposta. Por que não ficam pelo "olá"?
E porque motivo alguém fica ofendido se lhe chamarem o nome de um animal, como por exemplo "camelo"?
É porque está a dizer que tem as bolas em cima das costas? Estará a dizer que o gajo é peludo? E se lhe chamasse "peluche"? É porque o camelo é montado por pessoas, ou porque caga às bolinhas?
Enfim, vai-se lá perceber o que as pessoas querem dizer.
Se alguém nos chamar "cara de cú", devemos ficar lixados?
O que é um cú? Não Sengo, não é para comer. Aliás, também, mas não é o caso.
Estaria a pessoa a dizer que temos um buraco quente e sujo na cara? A isso chamo de nariz com macacos.
Estará a referir-se às nalgas e diz que a nossa cara é redonda e macia, ou que é flácida? Estará a falar de algum cú em especial?
Isto é ofensivo, se gostarmos de cús?
Enfim, alguém instituiu que estas e outras expressões eram ofensivas e pronto.
No entanto, admito que chamar cabrão, ou algo semelhante a alguém que me irrita é libertador.
E perguntam-me vocês:
-"Oh cabrão, ofendes-te se te chamar "filho de corno?"
Não percebi que merda de pergunta vem a ser essa, mas fiquemos por aqui.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

domingo, dezembro 06, 2009

Pois é assim


A televisão, sem dúvida, está virada para as velhas e pessoas com problemas emocionais, ou sem vida própria.
A partir das 21h30, sensivelmente, levamos com o quê? Novelas. E quando pensamos que já acabou a novela, vem o quê? Novela. Fartamo-nos, olhamos para a programação da Nova Gente e vemos que vai dar um filme porreiro na TVI. A seguir a quê? À terceira novela que passa de empreitada.
Conclusão: as nossas televisões devem mesmo partir do princípio que o português não tem vida e precisa de se inspirar nas vidas retratadas nas novelas.
Não está mal pensado, mas esquecem-se de ajudar quem precisa de relaxar e "meter as mãos ao trabalho".
Onde estão as gajas semi nuas em programas como o antigo "Água na Boca"?
Quem não se lembra das "meninas chin-chin" e de ouvir o apresentador a dizer qualquer coisa como:
- "E alora 5 mil fitxes para mostrare la ratola." - italiano brilhante, deverão estar a pensar.
Companheiros e companheiras, mas o que importa o que o homem dizia? Desde que ouvesse mamas a saltitar e o strip integral no final do programa, o resto ficava no arquivo para apagar assim que possível.
Mas pronto. Esse lindo programa foi para o galheiro. Ga-lhei-ro.
Porquê? Porque as gajas não viam aquilo.
Passarem a procissão das velas, está bem. Gajas a despirem-se, não.
Seremos nós um país de beatas e falsos púdicos?
Não acredito que seja bem assim.
Elas é que são mais do que nós, machos.
Ponham um programa com os irmãos Guedes e o Rodrigo Santoro a despirem-se e é sentir a humidade no ar a aumentar. Até as velhas viam e tiravam o pó da serpentina.
Ainda ontem, estava a ver publicidade na televisão (o meu programa preferido da televisão depois das 21h30) e descobri que existem comprimidos vaginais.
Comprimidos vaginais.
E eu pensei cá para mim:
-"Está correcto. Não são rejeitados com vómitos e não atacam o estômago."
Eu sempre disse que os supositórios, nas mulheres, deviam ser aplicados com cuidado, para evitar enganos. Chegas ao cruzamento e não sabes para que lado deves virar. Sim, porque os dedos não têm GPS.
Pois estes comprimidos nasceram disso mesmo, de um engano na rota. E puff, fez-se o comprimido vaginal.
E não me admirava que um dia inventassem um charope em que tinhas de um usar "o esfrangalhador" como palhinha.
Hum. E usa-lo como seringa de supositórios líquidos?
Fica a dica para desbravar o mito e reduzir as desculpas.
No fundo, as mulheres andam a tentar controlar esta merda toda e nós assistimos.
Têm comprimidos vaginais, a maior parte da publicadade é com coisas para elas (se bem que aparecem algumas boas semi nuas a pensar em nós) e mesmo que tenhas o comando da televisão na tua mão, ela tem a ficha e a tomada.
Temos de ser perspicazes e dar-lhes a volta.
Como, perguntarão vocês, sem perder regalias e evitando amuos e climas tensos?
Simples. Comprem uma televisão para vocês e arranjem um computador com internet.

As mulheres são como as minis. Cada uma tem a sua forma de ser pegada, de ser ingerida, o seu sabor e a sua forma de ser aberta.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil