sábado, fevereiro 27, 2010

Ciúmes


Já repararam que as gajas tratam melhor os gatos do que os seus machos?
O cabrão do gato, tem direito a um pacotinho de comida do tamanho de um pacote de batatas fritas pequeno, mas do preço de um jantar no restaurante do Mestre Avillez, têm a sua própria caixa de areia e a dona que limpe a merda deles, são escovados e afagados e ainda dormem com a dona quando o macho não usa as calças em casa, ou quando está fora.
E nós, punheta?
Quem é que nos escova?
Se nos pagarem um jantar no macdonald's é um pau e não podes ir muito mais longe do que a fasquia do happy meal.
Queria ver se nós arreassemos o calhau e esperassemos que a gaja fosse puxar o autoclismo.
Também mereço a minha caixinha de areia com uma dona para deitar fora os meus tarolos e mudar a areia.
Até há gajas que limpam os cuzinhos dos bichanos. Queria ver se alguma limpava o meu.
Mas os cabrões dos gatos são espertos. Eles sabem que estão na cama com a mulher alheia e enroscam-se nela e ainda lhes dão lambidelas (será que elas não sabem que eles estiveram a lamber o cú antes de lhes lamber a cara?).
Devemos ter ciúmes dos gatos?
Nada disso. Quem acham que inventou a castração para os gatos?
E elas sabem das intenções dos gatos e têm medo, porque alinham sempre nessa história da castração.
Nós somos lixados.
Eheheh.
Estão na cama com as nossas mulheres, mas nem punhetas podem bater.
Neste momento tenho um gato capado a dar-me marradinhas e a ronronar ao pé de mim.
Pumba. Já levou um estoiro.
Aposto que estava a gozar comigo, só porque já viu a dona nua e eu não, se bem que dispenso ver a minha mãe nua. Manias e esquisitices minhas.

Parafraseando um amigo meu: "e o broche?"
É verdade. O broche é uma prática que a ciência ajudou a incentivar.
Como? Dizendo que não fazia mal engolir e que a nhenha era nutritiva e uma óptima fonte de proteinas. Ah, como eu adoro estas teorias de incentivo para elas.
Dizer que nos dá prazer? Nem vale a pena.
Falar no valor nutritivo, é que é o segredo e quando se provar que chupar emagrece, logo vêm o resultado.
Os próprios jogos de computador, por mais básicos que sejam, trazem sempre dicas para elas darem a chupadela.
Olhem o caso do pacman. Uma cabeça cujo objectivo é abocanhar e engolir.
Mais uma vez a ciência do nosso lado.
Agora, depende de nós mantermos os incentivos mostrar-lhes que o treino leva à perfeição e que o "leite condensado" faz bem à pele (mais um vez, não interessa o nossos prazer, mas o bem estar físico delas - santa punheta, eu não preciso de saber do valor nutritivo, nem dos benefícios do suco vaginal, quando lá vou fazer o relato da bola; sou um santo).
O que tem o broche a ver com os gatos?
Não sabem que a língua deles arranha? Preciso de dizer mais alguma coisa? Enfim, é uma fantasia como outra qualquer e a "gozar com a gata".
Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

segunda-feira, fevereiro 22, 2010

E tudo a homossexualidade está a levar


Meus amigos,
Acho que chegou a altura de mostrar ao mundo o que sou.
Não sei qual será a melhor forma de dizer isto nos dias quem correm, mas vou tentar ser directo e tirar este peso de cima de mim: sou heterossexual.
É verdade. Sou heterossexual e há algum tempo deixei de ter problemas em o assumir em público.
Sim, gosto de mulheres e digo-o sem qualquer tipo de vergonha.
Quando vejo uma mulher a beber uma mini pelo gargalo, ou a comer um corneto enrolando a língua na baunilha achocolatada são hinos ao broche, para mim.
Aliás, se querem jogar pelo seguro, antes de se atirarem a uma mulher, vejam como ela come o seu gelado. Se apenas usa os lábios e a língua, ou se lhe dá dentadinhas, ou se o mete na boca, ou apenas lhe dá beijinhos.
O besuntar-se toda, mostra que é uma gulosa e que acredita que o leitinho faz bem à pele. Se não, ou é profissional, ou é púdica e não está ali o santo graal.
Isto é meio caminho andado para se saber o que se tem à frente.
Pronto. Lá estou eu a distrair-me com a minha heterossexualidade.
Ontem, quis muito gritar que adoro gajas, mas receiei que um vizinho me mandasse para o caralho e então fiquei calado a sorrir para mim, enquanto via o site do hotgold e esfregava a lâmpada de aladino.
Esta é uma situação que não é aceite por toda a sociedade.
Como acham que o filho do Castelo Branco vive a sua vida?
A tentar seguir os passos do pai, mas sempre a evitar estragar o cú.
Para este rapaz não era fácil assumir a sua heterossualidade junto do pai. Esse pai, com "M" grande.
Actualmente, até os anúncios priviligiam as bichas em detrimento de nós.
Os heterossexuais entraram num caminho de marginalização social e estão fora de moda.
Já há alguns heterossexuais que tomam laxante apenas para ter o cú assado e sentiram-se integrados.
Quem sabe se um dia tudo volta a ser como era, com anúncios de preservativos com um homem e uma mulher semi nús a sorrirem um para o outro dentro de uma 4L, ou mesmo em cima de uma Zumdap de 4ª.
Vamos deixar os cowboys e o Alexandre Magno nos livros e nos filmes e deixem-nos comer as ratas alheias. Não permitam que elas se comam umas às outras, por falta de companhia do Zé Tolas.

A rata é como uma flor: seca se não for polenizada.

Um beijinho no sítio do costume,
Almancil

sexta-feira, fevereiro 12, 2010

E puff, ficou tudo bem


Hoje, não vos vou chatear muito, mas tenho de dizer isto. Escrever, vá.
Se há coisinha que me irrita é quando vejo determinadas pessoas na televisão dizerem: "eu assumo a minha responsabilidade".
Mas que merda é esta?
Tudo bem. É bonito assumirem a barracada que deram, mas e depois?
É só dizerem que assumem as suas responsabilidades e pronto? Está tudo desculpado e resolvido?
Isto é que é evolução.
Há uns anos atrás, se o ministro das finanças dissesse que foi supreendido pelo défice ia para o galheiro, ou punham-no a cavar vinha. Se o dirigente do Sporting dissesse que assumia a sua responsabilidade pelos maus resultados ia para a rua e "escorregava numa casca de banana" e ia para ao hospital.
Mas agora não.
Se o Bin Ladden soubesse disto e não fosse orgulhoso, assumia as suas responsabilidades e estava tudo perdoado a amigos como antes, ou antes do antes.
E que tal assumirem as responsabilidades com o vosso bolso? Que achavas disso Salema Garção?
Ou assume-se porque recebeu a herança de outros e por isso não tem nada a ver com a merda que está instalada e então, como não tem culpa diz estas palavras para parecer bonito?
Outra coisa que dizem muito, sobretudo no futebol, é pedirem desculpa aos adeptos quando perdem.
E já está. Pedem desculpa e está tudo bem.
A esses meninos mimados que recebem milhões e têm o valor de tostões em campo era deixa-los na praia de Faro e irem a nado, ou pelo lodo, até à ilha do Farol com maré vazia e cada um tinha de apanhar pelo caminho, pelo menos, 3 caranguejos morraceiros.

Pedir desculpas e assumir responsabilidades é como fazer festinhas na cabeça, é bonito, mas não resolve nada, nem acalma ninguém.

Enfim, é Carnaval e ninguém leva a mal.
"Dizem que paxaxa é água,
Paxaxa não é água não
Paxaxa leva no alambique
E a água vem do rio beirão."
(Sinto-me tão moderno por usar um "x" em todas as palavras que têm o som de "x", como por exemplo, "xuva").

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

quarta-feira, fevereiro 03, 2010

Aprender com os erros


Pessoal, atenção aos pormenores e aprendam com os erros dos outros.
Se esta mulher estava a humedecer de forma a ligar os desumidificadores do prédio, ao ver aquilo, iniciou, automaticamente, o processo de auto-secagem e de centrifugação no estômago.
Ah. De assinalar que ontem foi o dia mundial das partes húmidas. Não estou a gozar. Foi o que ouvi numa estação de radio. Até que enfim, um dia mundial de algo com nexo e valor suficiente para ser assinalado como dia mundial.
O ser humano é como a erva. Sem humidade no sítio certo, acaba por secar e ao roçar nela ficamos arranhados, correndo o risco de rasgar.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

segunda-feira, fevereiro 01, 2010

Fim de semana calmo


E lá se foi o fim de semana.
É verdade. Tive um fim de semana calminho. Sim, que o dinheirinho não estica (sim, também não tive nenhum desafio espectacular - se é para poupar, ou é aliciante, ou chuta-se para o lado).
E que maravilhoso fim de semana foi este. Acordar, no Sábado e no Domingo sem sentir a garganta seca, arrotar ainda a alcool, cheirar a fumo e ter o cabelo pastoso.
Que maravilha. Nem estava de rastos com o cansaço e consegui ajudar o meu pai na horta sem cair logo para o lado após a 3ª cavadela. Espetáculo.
E melhor, não gastei um tostão. Pronto, paguei um cafezinho e gastei algum gasóleo. Tirando isso, impecável.
Parecia um dia semana, mas sem ir trabalhar.
Uma manhã de Sábado, ou de Domingo, sem ter de semi-fechar os olhos com a luz do sol enquanto tentamos descubrir a caminha esperando que ela não comece a mexer-se e que ninguém ligue nas 12 horas seguintes.
É sempre nesses momentos que nos ligam: no dia seguinte, pós ramboia, antes de passadas 12 horas.
-"Então, aquilo é que foi, hã?" - ligam normalmente para dizer este tipo de merdas e depois admiram-se que um gajo, ou não atende, ou diz que está a ficar sem bateria e desliga.

Se vives com os teus pais, então tens outra barreira: o almoço.
Palavras da mãezinha ao meio dia:
-"O almoço está quase pronto. É feijoada." - man, quem é que perguntou alguma coisa? Que voz esganiçada era aquela que me rogou uma praga chamada feijoada? Alguém que me abata, porque não vou conseguir continuar a competir com estas condições.

12h45
-"Filho, o almoço está na mesa. Vá." - quero lá saber disso, mas se não for pode haver bronca, ou mostrar que tive uma noite de alcool e gastadora. Uma garfada de feijão também não vai matar e levantas-te e vais disfarçar para a cozinha. Estúpido, tresandas a alcool de tal forma que até o gato fugiu para a rua. O teu pai está rir e a imaginar quantas gajas terás comido no carro e a tua mãe tenta disfarçar e espera que pelo menos não tenhas fumado drogas.

Se estiveres em casa da avó é um pouco dferente:
Palavras da avozinha às 10h
-"Levanta-te, que já é tarde." - ignoras e fazes uma reza para que aquela voz não se ouça tão cedo.

11h
-"Que queres almoçar?" - diz a avó.
-"Qualquer coisa."
-"Mas se tu disseres o que queres, eu posso ver se há para fazer."
-"Oh mulher, faz o que te apetecer." - quero dormir, punheta. Quero lá saber do almoço (estas últimas palavras só podem ser pensadas).
-"E se eu fizer um franguinho com tomate?" - ai mãe, que me quer matar.
-"Pode ser." - dizes em desespero para que se vá embora.
Mas a avó não se vai embora, porque ainda vai querer saber o que queres para acompanhar o frango e se vais mesmo almoçar em casa.
Tudo isto é um luxo, mas depois de um concerto de copofonia, durante uma noite inteira, passa a castigo e não conseguimos dar valor.
Duas horas depois, vai ao teu quarto sem bater à porta, claro está e começa a saga para ir almoçar:
-"O almoço está pronto. Ainda não queres vir?" - diz a avozinha.
-"Já vou." - mentiroso.
-"Estás bem, filho? Estás doente? - diz a avozinha meia hora depois de espera sentada à mesa a olhar para a televisão.
-"Estou." - sim, estás a mentir outra vez.
-"Mas não vens comer. Comeste alguma coisa que te fez mal? Andas por aí a comer porcarias." - ah, santa ingenuidade.
E a única forma de acabar esta conversa sem ser bruto, é mesmo ir comer.

No fundo, isto é como fazer um minete a uma gaja depois de uma noite de queima: são pequenos sacrifícios, para se ter e manter um bem maior.

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil