terça-feira, janeiro 12, 2010

As Ferroadas


Sim, eu sei que vocês já devem estar à espera deste post há uns dias e que não vou surpreender, mas mesmo assim aqui vai.
Sim, vou falar do que toda a gente fala nestes últimos dias para fazer esquecer o assunto "orçamento de estado". Sim, vou falar sobre a vida sexual das abelhas na Patagónia. (como o autor ainda consegue surpreender)
Como é que a abelha consegue mandar as dela num sítio daqueles?
E se houver poucas fêmeas? (hum, o que virá aí?)
Começam a masturbar-se no arame farpado mais próximo, ou passarão os machos a "pregar ferroadas" uns aos outros (pronto, já deu início ao assunto da homossexualidade)?
Será que as abelhas passavam a ser homossexuais?
Mas lá não podiam casar. (brilhante como o autor dá a volta ao assunto para puxar para o casamento gay, mesmo quando toda a gente devia estar à espera de saber como acabaria na novela na colmeia)
Será que assistiamos a uma debandada das abelhas da Patagónia para Portugal?
Sim, para quem ainda não sabe, a lei sobre o casamento gay já foi aprovada. Já falta pouco para os homossexuais poderem casar em Portugal.
E todos nós sabemos o que isso significa.
Não, punheta, não é um incentivo para o aumento da comunidade gay em Portugal, se bem que não é mal visto:
-"Bolas, não há bilhetes para ver o jogo. E se nos enrabassemos para ver se gostamos? Dizem que quem experimenta, já não volta e agora até podemos casar."
Não me parece que deixe de haver bilhetes para os jogos de futebol, mas pelo sim, pelo não, é melhor passar a compra-los com antecedência.
A possibilidade dada aos homossexuais de se casarem é uma boa notícia, mesmo para os heteressexuais:
1 - caso seja um incentivo, os hetero passam a ter mais mercado junto do sexo oposto.
2 - bom para quintas e serviços de cattering.
3 - mais divórcios para alimentar os advogados.
Esta sim, é uma medida para impulsionar a nossa economia, até porque, assim que seja possível, começam a casar-se que nem umas doidas. É a chamada "tesão de mijo". Não interessa se acham que estão a casar com uma pessoa para ser sua companheira para sempre. O que interessa é usar o direito que há muito queriam.
Por isso, toca a casar, até porque todos sabemos que a vida de um casal passa a ser completamente diferente depois do casamento e ainda ganham mais um direito: o divórcio.
Hã. Que maravilha. Só ganhar direitos. Seus malandros.
Eu acho que o casamento gay vai ser como os centros comerciais. Todos querem ser os primeiros a experimentar no início, mas depois tudo volta à normalidade e alguns até ficam às moscas.
Tudo tem vantagens e desvantagens.
O último sismo do qual todos tanto falaram, por exemplo. É verdade que rachou umas paredes e tal, mas já imaginaram quantos pares de mamas foram abanados ao mesmo tempo?

Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

4 comentários:

Unknown disse...

Sobrinho, neste post conseguiste usar na dose certa a tua já conhecida breijerice!

Well done!

Anónimo disse...

R.: Estavas à espera de muito pior, não estavas?
Eheheh.
Almancil

Pedro Figueiredo disse...

Eu tenho uma dúvida/crítica ao post.
Se as lésbicas se começarem a casar como é que se verifica o ponto 1? (mais mercado junto do sexo oposto) ou estavas te só a referir ao casamento entre homens?

Ai almancil almancil como sempre a só ver o lado da mangueira....

Mas como sempre primas pela tua escrita e imaginação

Anónimo disse...

Arriaga: respoderei ao teu comment no próximo post.
Eheheh.
Almancil