segunda-feira, junho 07, 2010
Dia Internacional da Prostituição
Hoje, é Dia Internacional da Prostituta.
Não podia deixar passar esta data sem dar uma palavra de agradecimento a estas trabalhadoras que tanto fazem pela nossa economia e cujos serviços já ajudaram tantos e tantas.
É uma classe que luta pelos seus direitos e pretende a legalização desta profissão, tal como eu já defendi noutro post.
Aliás, a não legalização da mesma é puro cinismo. Senão vejamos, quantos políticos, homens e mulheres influentes do nosso país já recorreram a estes serviços?
Calculo que não tenha sido apenas o Santana Lopes.
E retribuirem o favor? Onde está o reconhecimento da importância do putedo no nosso país? Não terão direito às suas reformas?
Esta é considerada pelos próprios profissionais uma profissão de desgaste rápido.
E não deixa de ser verdade. Não pela questão da lubrificação, ou da largura que adquirem na porta da frente e dos fundos, mas porque, convenhamos, quem vai pagar para estar com uma mulher de 57 anos?
Sim, pode ainda estar aí para as curvas, mas isso são os "Figos e os Cafus da Ripada".
Normalmente, já não são apelativas, à vista, quanto mais ao "ganso", se bem que há fetiches para todos os gostos. Assim sendo, claro que há espaço para cinquentonas no negócio da trolitada, mas uma por cada capital distrito era o suficiente.
Reparem que até contribuem para um bom ambiente familiar.
A esposa recusa-se a fazer isto, ou aquilo, ou anda muito cansada, ou stressada, ou perdeu apetite com o nascimento do puto há 3 anos.
Graças ao putedo, não há discussões, nem chatices. O macho dá um saltinho ao apartamento, liberta stress e volta para casa com outra disposição, muito mais compreensivo com a situação da sua mulher, não lhe faz exigências, nem a chateia com "pormenores da piça".
Ah. Eu sonho com o dia em que o próprio médico, em vez de receitar massagens, ou fisioterapia, receita uma hora com a Lola, 3 vezes por semana, antes do jantar.
Os prórpios médicos passariam a ganhar a sua comissão por cada cliente que enviavam para esta, ou para aquela casa, libertando-os de jogos de bastidores com empresas de fármacos, contribuindo assim para baixar o preço dos mesmos:
-"Oh Sr. Dr., não dá para ser com a Vanessa? Não sei se tenho dinheiro para a Lola."
-"Olhe, se quer efeitos imediatos, a Lola é mais eficaz contra a fadiga muscular, A Vanessa, para si, pode provocar tendinites." - diria o médico.
Ah, que visão.
Beijinhos no sítio do costume,
Almancil
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2 comentários:
é isso mesmo tone !se elas pagassem impostos se calhar não estavamos na crise em que estamos.
"veneno"
Veneno: claro. E ainda tinham outro acompanhamento em termos médicos e de formação fodológica.
Almancil
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