quinta-feira, julho 30, 2009

Esclarecimento e teorias


O pessoal quando me vê, volta e meia diz: "Que entradas."
Tendo em conta que todos os orifícios que tenho são de sentido único (de dentro para fora), calculo que estejam a referir-se ao meu cabelo.
Vamos lá esclarecer uma coisa.
Isto não são entradas. São calos de coxa.
Eu sei, eu sei. Quem me manda ter um linguaralho que bate claras em castelo?
É uma cruz que vou ter de carregar.
Eu tenho muito cabelo. Apenas está mal distribuído.
Com tanta merda que inventam e tanto dinheiro gasto em punhetices, que tal investirem em algo que faça o cabelo crescer na cabeça e pronto?
Aposto que quem anda a dirigir as experiências neste ramo é um careca frustrado, sem gajas: "Se eu não tenho, vocês também não." - pensa o gajo.
Oh borrego, já reparaste que encontrando um remédio dos bons também ficas a ganhar?
É como o exame à próstata. Alguém tem dúvidas que é uma mulher quem está a dirigir a pesquisa para a evolução desse exame? Deve pensar: "Cabrão do meu marido quer ir ao pacote, é? Pois vou enfiar-lhe um, ou dois dedos pelo cú acima até lhe tocar nas amígdalas, cada vez que for ao consultório."
Com isto, quem paga é o cú alheio, que fica como uma rosa a desabrochar depois do exame.
Mas o macho é lixado e inventou um ramo da medicina para se vingar disto: a ginecologia.
Ah pois é. Uma salva de palmas para a pessoa que se lembrou de inventar a ginecologia.
Que profissão. Mulheres de pernas abertas à nossa frente e prontas a serem apalpadas, em nome da saúde. Ai, a saúde, a saúde.
Estão a imaginar o que pensa um ginecologista quando se cruza com com as suas pacientes?
-"Olha a Vanda do bigodinho." "Olá Vanessa. Será que daqui a um mês ainda a tens careca? Qualquer dia deixo um rasto de migalhas para não me perder lá dentro." "Oh. Quem é ela. A Susana. Já aparavas a bichana. Da próxima vez uso uma luz de mineiro para encontrar a toca. Bolas."
Enfim. No fundo, a medicina não evolui mais, devido a vinganças entre sexos.
É a vida.
Beijinhos no sítio do costume.
Almancil

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