quarta-feira, agosto 12, 2009

Se a monarquia não tivesse caído (de podre)


Caros Irmãos Bacantes, a ousadia dos “Bravos” do 31 da Armada na troca de bandeiras nos Paços em Lisboa levou-me a este pequeno texto, (ideia não original).

“Dia 10 de Outubro de 2010, festeja-se a derrota dos Republicanos na guerra civil.

No dia 5 de Outubro de 1910, uma mão cheia de Republicanos barricaram-se em diversos locais da Capital de forma a dar corpo a uma revolução.

Eis que, um bravo General, de nome Paiva Couceiro, tomou as rédeas da contra-revolução atacando os barricados. Tal foi a ousadia do timoneiro que os republicanos fugiram de forma atabalhoada pelos diferentes pontos da cidade, indo-se esconder, uns, nas respectivas residências, outros, pedindo abrigo nas igrejas da cidade. Diz-se mesmo que um de nome Afonso Costa para não ser apanhado se escondeu debaixo da batina de um sacerdote.

Nos dias que se seguiram os bravos monárquicos, liderados por Couceiro, atacaram, prenderam, interrogaram, julgaram e fuzilaram os restantes republicanos. Dia 10 de Outubro fica marcado pelo dia em que Portugal se livrou do jugo Republicano, fuzilando os homens e, desterrando as mulheres dos republicanos para Timor.

Diversas figuras assumiram, então, as rédeas do país, entre eles destacam-se António Sardinha, Francisco Rolão Preto, Sidónio Pais, D. Duarte Nuno de Bragança (que se torna rei com a morte de D. Manuel II).

Portugal cresceu, desenvolveu-se, estabilizou a sua economia, graças a bem sucedidas campanhas militares em França aquando da guerra 14-18, perdendo, no entanto, todas as colónias, que foram dadas em compensação a Inglaterra (pelo esforço na Guerra), França (pela utilização de solo desse país) e, Alemanha (despesas com os soldados nos campos de prisioneiros).

E a vida continuou normalmente até 2009. Nesta data em que vos escrevo, para o Blog da Real Tertúlia Patrícia Melonis, D. Cavaco e Silva, Visconde de Boliqueime, tornou-se Presidente da Câmara dos Pares, José Sócrates é o Presidente do Conselho, o nosso Rei D. Duarte Pio depois das suas “escapadelas” com algumas figuras da nossa praça - só enumerarei algumas, São José Correia, Manuela Moura Guedes, Benedita Pereira - é conhecido como o Cavallieri Ibérico.

Devem querer saber do pessoal tertúliano,

Pois bem, o Sá Pinto faz parte da Real Mesa Censória (deixou a troco de uns tormentos publicar este artigo), O Cardoso, Marquês de Lamego, anda por terras da Capital onde, com outros membros abastados da burguesia tertulaiana, passeia entre os corredores de Belém e as salas de Chá das meninas da High Society Lisboeta. O Dr. Manuel de Guterres, que teve uma apoteótica subida no funcionalismo público, não se limitou a ser regedor de Almodôvar, como comprou metade do Alentejo, onde pode passear descansado na sua bicicleta.

D. Pedro de Sengo, forte defensor dos ideais Monárquicos aquando da sua permanência como estudante em Coimbra, foi agraciado pelo rei com o título de Visconde de Pinanelas. Dizem as más-línguas que ele, em troca, agraciou a rainha com um afago na coroa Real.

O Manuel Eduardo e o Funchal estão na Madeira, bastião republicano e comunista, sendo os delfins do grande líder João Jardim.

O Almancil, que sempre pensou em ter um reino próprio, após uma longa batalha judicial com o Estado Português, em que defendia ser o legítimo herdeiro do Reino de Allmanciil oprimido desde a invasão unilateral de D.Afonso III, conseguiu o título de Conde Montanelas de Allmanciil e governador dos Allgarves.

Perguntarão: Então e o Facho?

Bom, está agora a passar umas férias forçadas na Venezuela, onde dirige um movimento de Republicanos no exílio. Conhecido, enquanto estudante pelas suas opiniões divergentes com o regime, cedo se interessou por assuntos tão vastos como a Maçonaria, onde é actualmente Grão-mestre do Gol, e líder do Partido Republicano. São famosas as suas conferencias, onde de forma extremamente violenta critica o Rei, a família real e todos os membros da nossa tão bela Nobreza. Membro da Carbonária, suspeita-se que tenha, nos inícios de Agosto, desembarcado no Mindelo, sendo recebido em apoteose pelos republicanos do Norte.

Saudações cordiais

D. Hélder Luís de Sardinha e Lourenço, Barão de Alfândega da Fé, primo em 3709º Grau de sua majestade, 1004º na sucessão ao trono, duque de Parada e Marquês da Solum.

3 comentários:

Anónimo disse...

Muito bom este post caro amigo D. Hélder Luís de Sardinha e Lourenço, Barão de Alfândega da Fé, primo em 3709º Grau de sua majestade, 1004º na sucessão ao trono, duque de Parada e Marquês da Solum.


Um Abraço do mui amigo

Dom Pedro de Barradas e Sengo
Visconde de Pinanelas

Anónimo disse...

Bem haja.

D. Pedro Miguel de Correia e Gonçalves de Oliveira e Brás e Vasconcelos, Conde Montanelas

Mário disse...

Bem isto é só rir caraias...Bom posto sardine enlatee