Efectivamente, isto parece mesmo um marasmo! Hoje vou falar de algo diferente! Tenho falado com algumas pessoas sobre o mercado e a nova realidade académica e tenho verificado que muitas são as pessoas que julgam já serem especializadas por terem frequentado no último ano jurídico, pré-bolonha, uma vertente opcional!
Eu quero alertar para o seguinte facto, tal como a maioria de vocês, também eu não sou especializado em nada, tão só detenho um grau de licenciatura, que dentro em breve [poucos anos] será secundário no mercado de trabalho. Para nós, licenciados ante-bolonha, torna-se determinante obter, num futuro próximo, o grau de mestre, só assim existirá igualdade de oportunidades para com novos licenciados [mestres]. As normas transitórias ainda existentes que salvaguardam o valor das antigas licenciaturas, como é caso exemplar, o novo regime de acesso à magistratura, são tempestivos artifícios para permitir a feitura do mestrado aos actuais licenciados, mas têm data postuma. O mercado se incumbirá de executar a revolução pacífica.
Alguns poderão pensar que a mudança não passou de cosmética, tipo "tudo deve mudar para que tudo fique como está". É mentira! Efectivamente, as coisas estão a mudar a todos os níveis, o tempo não pára, e as mudanças já se vêm no mercado! Ao contrário do que muitos possam pensar, o mercado do trabalho para a nossa área não está estrangulado é necessária formação sólida e contínua numa área de mercado.
Não se trata de "especializar numa porcaria qualquer", mas antes investir numa especialização. Vou transcrescrever um excerto da autoria do Dr. Carlos Cruz [o da Carlos Cruz e Associados, claro] "O tempo dos licenciados em direito apenas virados para matérias eminentemente jurídicas acabou; o direito projecta-se numa mundividência concreta, no âmbito da gestão, a realidade das empresas ... e o jurista tem que saber entender e lidar com esse quadro concreto. Apetece dizer que não se trata de uma valorização, ams quase de um imperativo".
Abraço Bacante.
35 comentários:
Bom post Sá,este blog também serve para coisas importantes, uma realidade que nos preocupa e que a temos que levar a serio...
Só duas questões:
1º- Como se dá o nosso acesso ao mestrado, e qual a sua estrutura???
2º- Em situação pior não ficará quem tirou o mestrado no pré Bolonha???
Um abraço Sengo
Ps: E isto é para continuar, não se esqueçam de vir cá dizer qualquer coisa... falem bem, falem mal, mas falem...
Essa é uma questão muito debatida.
Será que precisamos de tirar um mestrado para estarmos no mesmo patamar dos futuros licenciados?
O que é certo é que eu tive um quinto ano, que eles não tiveram.
Será isso secundário e beneficiar indirectamente os recém licenciados?
E os advogados mais antigos?
Agarram-se à sua carteira de clientes, que entretanto se tornaram seus amigos, ficando com menos habilitações do que os recém licenciados?
Almancil
Para quem não souber, o diploma que introduz o modelo organizacional de bolonha é o Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de Março.
Para nós, licenciados pré-bolonha, existe o mestrado não integrado. À nossa licenciatura é atribuido um valor de 180 créditos [os actuais do mestrado integrado]. Não existe nenhum pressuposto em especial, concorres a um mestrado e o teu curriculum em função do mestrado é avaliado. Cada instituição fixa as normas internas para cada mestrado. Uma questão que está a levantar polémica é a questão da média, em teoria não existe qualquer obstáculo de as universidades imporem uma média de acesso embora o espírito do diploma seja o de fomentar a formação contínua independentemente da média. Mas Coimbra e Lisboa devem-no fazer!
Quanto à estrutura dos mestrados é da competência das instituições. Por exemplo, se fores ver os mestrados da Católica são completamente antagónicos dos de Coimbra. Devo dizer aliás que eu pessoalmente não irei fazer nem em Coimbra nem em Lisboa [embora mais baratos] porque não são virados para o mercado de trabalho. Neste momento um mestrado na Católica e na Nova [por muito espanto que possa causar, eles vêm a crescer porque vigora o modelo americano] são significado de emprego. Chamo a atenção para o curso Direito das Empresas do ISCTE [3000 euros]que também é uma excelenta alternativa para quem não queira dar 6000euros na Católica. Pessoalmente irei fazer na Católica, se possível já em Setembro [para tal irei recorrer a uma empréstimo de 6000 euros, só começarei a pagar passados 3 anos, mas penso já ter esse dinheiro nessa altura, porque é um investimento certo].
Aqueles que já são mestres [ante-bolonha] em nada os prejudica, mas dependentemente do mestrado que tiraram, em face dos novos mestrados que estão a surgir no mercado têm que se actualizar ou fazer doutoramento senão são facilmente ultrapassados.
Qualquer dúvida, podem perguntar.
Almancil, no futuro [i.é., daqui a 3/4 anos] não existirão licenciados. Só mestres! E o quinto ano que nós tivemos convolasse em 2 anos de mestrado, com conteúdos muito mais profundos, ficas com grau e especialista!
Os antigos advogados das duas uma: ou são advogados que face à idade têm já uma boa carteira de clientes e não precisam de mais, ou eles mesmos foram ao longo da vida sempre regressando à universidade! Esses são bons profissionais, não muda nada porque foram acompanhando o mercado! Mesmo para o advogado que pequenos centros urbanos, a a não especialização pode não representar prejuízo, mas com especialização certamente representará mais lucro!
"Pessoalmente irei fazer na Católica, se possível já em Setembro [para tal irei recorrer a uma empréstimo de 6000 euros, só começarei a pagar passados 3 anos, mas penso já ter esse dinheiro nessa altura, porque é um investimento certo]."
Sá como teu amigo desejo-te sorte, sinceramente, e é sempre bom ver alguém optimista.
Um abraço
Sengo, se daqui a três anos eu não reunir 6.000 euros então que futuro posso eu esperar da vida???
Amigo Sá, eu acredito, aliás espero, que tenhas reunido isso e muito mais, mas não te esqueças que ainda tens que acabar o estágio e só depois disso e se não te aparecerem despesas extraordinárias, é que poderás reunir algum, tendo sempre em conta as despesas correntes.
Como as coisas estão, os estágios duram sempre mais um pouco do que o previsto, com as datas de exames, recursos e oral...
Só depois disto é que podes pensar numa aventura dessas, segundo a minha perspectiva.
Mesmo assim terás que analisar a tua situação:
Ou estás sozinho e arcas com todas as despesas existentes num escritório, ou estás sob alçada de alguém e aí terás sempre que te sujeitar às regras do "patrão", nomeadamente aos pagamentos e por vezes às formas desses pagamentos.
É que 6000 é fácil de gastar mas difícil de juntar... e um empréstimo é e sempre será o adiar de um pagamento e nunca o pagamento em si…
Ps: Sim tenho uma visão muito negra das coisas, e não tenho esperança que melhorem…
A começar com a nova lei do apoio, e ir até a reforma do mapa judicial, passando por esta desburocratização da justiça que vai levar sem margem para dúvidas a erros e erros insanáveis até chegarmos à descriminalização de muitos ilícitos que hoje são penais…
Um abraço Sengo
Amigo Sengo,
Eu não sou pessimista porque felizmente a vida tem me corrido bem! Sou um errático optimista!
Não estou a estagiar ainda e só o farei quando reunir condições no mínimo idênticas às actuais! Um bom mestrado é um investimento e sei que o que pretendo fazer é o melhor do mercado. Daqui a três anos com certeza irei comprar casa nessa altura juntarei os 6000 à casa e a quantia dissipasse no valor da casa. Já pensei em tudo e estou bem informado. Mas prezo por saber que te preocupas [falo a sério e escrevo-o a esta hora que é a minha hora de escrever, e se existe hora em que sou autêntico é esta].
Sengo, não sei como é a tua vida mas desde já te digo que não deves ser assim pessimista, senão a vida não te sorrirá!
Quero dizer que é mesmo importante fazer mestrado, mas mais importante é a amizade e nesta medida se ainda não o disse desde já digo que qualquer dúvida relativa ao ministério digam que tentarei resolver.
Eu por acaso não posso porque não são compagináveis, mas se tu estás a fazer estágio e em função do que declaras eu posso ver se consegues uma bolsa de mestrado aqui do ministério.
Qualquer ajuda já sabem.
Abraço Bacante.
Não deixa de ser engraçado ... sempre pensei que não ias com a minha cara, mas começo a conhecer-te agora mais, pelas palavras, pela força das palavras.
Eu acho que o mestrado tem uma importância relativa, ou seja, depende do que se quer fazer no futuro.
Se quisesses exercer advocacia num escritório teu, ou de um amigo, na minha opinião, não vejo qual a relavância do mestrado.
Enriquece o curriculum? Sem dúvida.
Desenvolve a tua cultura e conhecimentos? Com certeza que sim.
No entanto, na situação acima exposta, pouco adianta.
Aliás, os bons contactos, na maior parte das vezes, valem mais do que os bons conhecimentos.
Almancil
Afinal esta conversa a três é gira... Mas o que digo, digo com algum conhecimento de causa, não só de experiência própria, mas fundamentalmente por falar com outros mais velhos e que se debatem hoje em dia com esses problemas que vão aparecer no nosso futuro.
Quanto à questão essencial deste post, por um lado concordo contigo por outro não, depende da realidade concreta de cada um.
Senão vejamos:
Para que servirá um Mestrado se vais limitar a tua existência profissional a um escritório, tudo bem poderás sempre dizer para aprofundar conhecimentos, mas mesmo ai depende, para que serve seres mestre em direito fiscal num escritório generalista??? E falei em direito fiscal por ser assim algo que nós raramente fazemos, mas mesmo em coisas do quotidiano, como família, não é por realizarmos um mestrado ou uma pós graduação que a nível económico as coisas se vão alterar, ou que o serviço será melhor prestado, ok sempre me poderás dizer que é uma opção minha de realização pessoal, mas aí eu te direi, eu estou realizado pessoalmente, pelo menos por agora e em termos académicos, o que eu quero é dinheiro, é recuperar o investimento que os meus pais fizeram na minha formação e não meter-me noutra... e como é claro trabalhar na minha área....
Agora se a vida te levar para um caminho onde seja essencial a realização de um mestrado, como seres docente num qualquer instituto/faculdade, nesse caso a coisa mudará radicalmente de figura...
E aqui entre nós que ninguém nos ouve, tirando talvez o alma, ninguém neste momento entra num escritório de advogados a perguntar onde tirou o curso, e muito menos se és mestrado ou não... ou Advogado especialista que segundo o EOA são coisas diferentes...
Também não te iludas com a celebre frase de que o mercado faz a selecção, pois é mentira e puramente especulativa, o que faz a selecção são as oportunidades, e daí das duas uma ou tens sorte, e há quem tenha uma sorte descomunal, ou tens cunha o que te facilita e em muito a vida...
Como já tenho dito esta diarreia legislativa que se tem visto, com o objectivo de "reformular" a justiça, vai acabar com o advogado em nome individual, e aí das duas uma: ou tens nome e já estás no mercado, ou terás sempre que te sujeitar às mais variadas situações de exploração que se vêem por esse pais fora...
Talvez a única solução será procurar alternativas e deixar esta tão nobre profissão que se banalizou e que apenas ficará nas mãos de alguns, os mesmo que a comercializarão e transformam naquilo que não é não foi e nunca poderá ser...
Um abraço Sengo
Evidente que depende da realidade que cada um vive! Se o digo é porque estou a trabalhar directamente nesta àrea e no âmbito das minhas funções mantenho, diáriamente, contactos com as Instituições e ensino e com sociedades!
O mercado está a mudar!Por exemplo, já firam que com a nova lei de acesso à magistratura os exames já não têm tanto peso mas sim o curriculum? Nada acontece por acaso.
Na Ordem o anterior Bastonário apontou a especialização como prioritária e essa é uma via que de futuro irá ser implementada.
Até nos pequenos centros já começam a existir sociedades com 10advogados, cada um para uma área.
Hoje a advogado não pode mais viver do generalista, entre outras pelas razões que o sengo referiu. Já firam que o novo projecto socialista do divórcio? A informatização do sistema judicial vai agravar a posição dos advogados. Daí a especialização e a internacionalização são prioritárias.
Hoje o jurista não pode viver só de civil e pequeno crime, tem que especializar-se nas novas áreas de mercado, gestão, fusões e aquisições, tecnologia, direito europeu especializado [não os tratados].
Devo dizer mais uma coisa, têm sido publicadas boas ofertas nos últimos tempos, entre as quais para o Banco de Portugal.
Desde quando entro num escritório a dizer onde tirei o curso?
Deves estar a confundir-me.
Estou a ver que concordas comigo, relativamente à importância dos mestrados e pós graduações.
Especialização numa área valerá a pena?
Depende dos clientes que se tem, onde se trabalha e em que meio se está envolvido.
Eu não iria tirar uma pós graduação em direito do desporto, se não tivesse amínima ligação a essa área.
Para realização pessoal.
Talvez, quando tiver uns 60 anos.
De facto há ofertas para departamentos júricos de empresas e para outras entidades de peso, mas experimenta apresentar só o teu curriculum, sem conheceres ninguém lá e logo vês se mais ninguém te passa à frente.
Ter um bom curriculum é bonito, mas as pessoas que conheces e que estejam bem colocadas é melhor.
"Ah, mas eu vou melhor preparado." Vais melhor preparado na teoria, porque o que vais fazer, a prática ensina-te muito melhor. Basta teres o mínimo.
Almancil
Amigo Alma quando me referi a ti foi apenas e só por, provavelmente, seres o único, alem de nós, a ler o que é escrito neste blog... Só por isso e não porque o faças...
E sim concordo contigo, um mestrado, ou algo de semelhante, terá que ser pensado tendo sempre em conta a sua utilidade a nível profissional, e se essa utilidade se virá a reflectir em termos económicos...
Um abraço Sengo
Caros irmãos,
Foi com inegável agrado que constatei a instrutiva e interessante conversa aqui exposta.
Pela sua valia, permitam-me que embarque no vosso barco.
Recorda-me, sff, Nuno, estás a trabalhar junto de que Ministério? Em regime de estágio?
Bom, quanto ao curriculum a universidade de origem ainda tem algum peso: não para o cliente, mas o mundus próprio da advocacia.
Não é assim tão raro a origem também constituir factor preferencial na altura da admissão...
Quanto à nova concepção de mestrado, acima de tudo, parece-me que todas as opções em termos de formação complementar, devem ser devidamente ponderadas: o que se pretende é algo que nos traga reais mais valias e não um mero bibelot curricular, o que sempre acontecerá perante uma formação, que apesar da sua excelência, nós não conseguimos ou podemos rentabilizar no dia-a-dia...
Devo no entanto concordar que a sorte (e aqui os conhecimentos têm algum peso...) ajuda sempre. Mas sem talento, não há conhecimentos que valham...
Quanto ao Direito Fiscal, confesso que é área que muito me agrada: já tenho uma pós-graduação, e é a área em que actuo predominantemente na sociedade em que estou.
Escuso de dizer que, se precisarem de algo relacionado com Direito Fiscal, é só dizerem.
Aquele Abraço,
Pedro Casinhas
Não, eu estou no Ministério como Jurista Investigador, vínculo privado! Ainda não fiz estágio de advocacia, embora esteja "pré-inscrito"!
Eu constacto uma coisa: que existe ainda o pensar "bons empregos, só com cunhas". Isso é mentira, eu estive, por exemplo a fazer triagem para concursos que abriram aqui e não escolhemos ninguém conhecido do chefe, porque isso agora já começa a inexistir!
A Administração Pública mudou. Está em curso um novo modelo privado de AP. O contrato de trabalho passa a ser a figura chave, acaba o vínculo público [excepto para funções de polícia, representação diplomática e magistrados], logo os próximos tempos serão tempos de oportunidade para novos elementos.
Hoje, ao contrário do que se possa pensar, nas grandes sociedades até podes entrar com um nome do tio, ou da tia, mas não chega para te manteres lá! Um elemento custa muito dinheiro e se não trouxer dinheiro é posto borda fora.
As coisas num mercado competitivo já não são como antes. Como disse, quem quiser advogar em nome individual não necessita de mestrado, mas essa é uma advocacia que tende a proletarizar-se [excepto quem já é barão].
O jurista não pode ser alheio ao mundo da globalização. Isto não são idiossincrassias de momento, acreditem! As coisas estão a mudar e num determinado momento vocês vão ver um caramelo qualquer chegar à vossa cidade, dinâmico, bom, talentoso e... especialista, nesse momento estará na linha da frente e em pouco tempo conseguirá bons clientes.
Irmão Sá Pinto,
Um gajo desses, especialista, a chegar ao meu reino, sem que ninguém o conheça, se pensasse abrir um escritório, tinha de correr muito para arranjar clientes, a não ser que se associe a um nome conhecido, ou do mercado, ou da terra.
Em Lisboa, tendo em conta a dimensão demográfica, deverá não ser bem assim.
De qualquer forma é como dizes, ter o nome da tia, ou do primo, pode ser importante para se entrar.
E isso nem smpre é fácil. Claro que se não der frutos, sai, mas já leva no curriculum o ter passado por esse sítio.
Especialização sim, mas virada para aquilo que mais faço diariamente e não apenas com o objectivo de enriquecer curriculum, porque se não utilizar essa especialização, vou acabar por me esquecer do que aprendi e quando precisar, galheiro (com a inerente figura de urso).
Almancil
É claro que sim, especialização é investimento, logo deve ter como efeito útil, lucro!
Irmãos,
Une petite doute:
O nosso jantar da Queima é a 3 de Maio ou a 10 de Maio (ambos sábados)?
Grato pelo mui douto esclarecimento,
PC
Confesso que de todos os Post´s já exarados por mim, dada a importância da matéria em causa, esperava deste uma discussão superior a qualquer outro...!!!
Bem amigo Sá, terei que te dar razão pelo que referiste supra, no entanto e voltando à temática inicial, vou só fazer uma questão, à qual terá o caríssimo amigo Casinhas de responder com certeza, clareza e rectidão...
Caro amigo, sem por em causa os muitos conhecimentos que adquiriste na pós-graduação que realizaste, qual foi a mais valia efectiva que ela te trouxe para a tua vida quotidiana? E não estou a falar das portas que te pode abrir no futuro, nem do que se pode vir a ser, mas o que realmente te trouxe, achaste mais capaz para resolver os assuntos relacionados com ela? Deixaste de te dedicar a outros assuntos que possam aparecer por não estares preparado? E em termo financeiros, fazes distinção por a teres feito? Farias um trabalho mais barato se não a tivesses feito? Seria o mesmo menos eficaz? Preparaste menos para esses assuntos porque tens mais conhecimentos? Ou ainda nem tiveste oportunidade de aplicares estes novos conhecimentos?
Depois desta resposta poderemos continuar com esta tão salutar conversa, que apenas peca por ser pouco participativa, e não me estou a referir aos que efectivamente participam… lol...
Um abraço Sengo
Caros irmãos Bacantes:
Como não pode deixar de ser, este ano a Patricia tem que ter um jantar de homenagem.
Proponho que o jantar deste ano seja dedicado aos nosssos "Pais Fundadores", e como tal que se começem a reunir forças.
Sugiro o seguinte:
1º- Que o Sengo contacte, até 5ª, o Edu, o David, o Afonso, o toni;
2º- O Manuel, vulgo gutti, contacte, até 5ª, o tito, o rodrigues, o funchal, o escariotes.
3º- O Alma contacte, até 5ª, o Bichão, o Comuna, o Facho, o Popov e os seus afilhados.
4º- O Rui contacte, até 5ª, o Bruno, o Cardoso.
5º- Eu contacto, até 5º, o ppl do meu ano.
Proponho que o jantar seja marcado para dia 3,primeiro sábado da queima, o outro fica em cima do cortejo. Discutam...
Na quinta temos de ter o maior numero possivel de confirmações, daí contar com os seleccionados para telefonar.
O pessoal que vem ao blog, e não foi contemplado por chamadas, confirme a qqr um deles, e tente falar com algum sleeeper do seu tempo.
Quando tiverem confirmações mandem msg para o meu tlm, o 96, peçam ao alma.
O pessoal actual da tertulia será informado.
Proponho que o jantar seja na Manga. Discutam, mas até 5ª, pff, tenham tudo a postos.
Saudações Bacantes:
Sardinha
Eu leio o que se escreve no blog Sengo. Mas se não tenho nada de interessante para acrescentar prefiro ficar calado - a conversa está centrada em bolonha / mercado de trabalho em advocacia, e eu não possuo conhecimentos sobre a vossa causa.
Abraço forte a todos e um chocho ah Patrícia.
Bonga
Caros amigos Bacantes, é com pesar que tenho que informar que nenhuma das pessoas que eu fiquei de contactar irão estar presentes no jantar de dia 3, de referir apenas que falei com o Dr. Ribeiro Cardoso que confirmou a sua presença, ficando incumbido de avisar o Dr. João Paulo Bichão, bem como o caro colega Dr.Bruno Rodrigues.
Sem mais de momento subscrevo com consideração.
Ps: Eu vou :)
Um abraço Sengo
Sardinha,
Confirma também o Mário.
Veados.
Subscrevo o Sengo.
Eu vou.
Almancil
Eu vou!
somos poucos mas bons, como na latada teremos um jantar dos bons.
saudações
Sardinha
Eu também confirmo, meus caros!
Até lá!
Pedro Casinhas
Caros,
Dia 3 de Maio tenho uma formação sobre sistemas de qualidade paga pela empresa a que pertenço e à qual não posso faltar. Felizmente termina por volta das 17h. Assim sendo, se conseguir uma boleia para Coimbra (não tenho autocarros ao sábado) marco presença na Manga.
Forte abraço,
Bonga
É assim mesmo amigo Bonga...
Então lá estaremos...
Um abraço Sengo
Hello. This post is likeable, and your blog is very interesting, congratulations :-). I will add in my blogroll =). If possible gives a last there on my blog, it is about the Webcam, I hope you enjoy. The address is http://webcam-brasil.blogspot.com. A hug.
Para lembrar os mais espquecidos.
Jantar dia 3 na manga.
Abraço bacante
Sardinha
Há mais jantares lá, nesse dia?
Ficamos bem situados?
Almancil
Oi tertúlia cor-de-rosa!
Q tal publicarem um post sobre o jantar em vez de irmos adicionando comentários q não têm nd a ver c\este post?
Confirmo a minha presença no jantar, de dia 3, na Manga (deduzo)pelas ?x? horas. E quem sou eu? My name is Rafael, João Rafael! Não, ñ é esse q estão a pensar, é um mais alto: Daki Alturas!
Qt a Bolonha, também é mais um instrumento ao serviço
da mercantilização do Ensino Superior. Quem tem $ mais facil\ pode continuar no 2º ciclo e dp, provavel\, apresentar tese de mestrado. Pelo menos no 2º semestre analisam jurisprudência...
O contra-argumento do apoio social já foi mais pertinente: cada vez há menos $, p\menos estudantes, c\atrasos mais frequentes. Apostas seguras? O meu caro padrinho sugeriu uma, um doutoramento (numa área de advocacia mais "empresarial") por 6.000€. Feliz\ ñ me fascina, senão o preço "desfascinava-me". Um empréstimo está fora de causa: esse montante corresponde a 10 meses do meu trabalho!
Talvez exijam uma média mínima, assim posso pensar q os ricos burros ñ compram intelegência :)
porém no mundo do trabalho podem ter influência e contactos p\terem tachos, cunhas e afins. Enfim, resigno-me pensando que noutros tempos havia bem menos igualdade de oportunidades e pelo menos não vivémos numa monarquia!
Aluras corrige-se:
Mestrado na Católica, e não "doutoramento".
ps: Na FDUC Bolonhesa sstão a dar várias equivalências (ver http://www.uc.pt/fduc/pdfs/2_ciclo/tabela_equivalencias.pdf ) de cadeiras do antigo 5º ano para os 2 primeiros semestres do 2º ciclo de Bolonha (ao todo são 6 cadeiras, 3 em cada semestre, duas de determinada área de especialização e outra opcional, salvo erro; têm sido pedidos + trabalhos, as aulas são de 2ª a 6ª e no 2º semestre é dada jurisprudência dakelas cadeiras). Podem facil\ só ter uma cadeira no 1º semestre, mas penso q pagam à mesma 1.500€... pelos 3 semestres (ñ sei se quem ñ apresenta dissertação p\ficar "Master" paga menos). Para o grau de mestre é preciso mais um semestre, p\apresentar a dissertação (90.000 ou 300.000 caracteres conforme tenham ou ñ média de 14 ou mais na área de especialização, ou seja, nos 2 1ºs semestres do 2º ciclo).
Este ano entra tudo: "No ano lectivo de 2007/2008, os alunos que no ano lectivo de 2006/2007 estejam inscritos no 4.º e no 5.º anos da Licenciatura em Direito podem candidatar-se ao ciclo de
estudos conducente ao grau de mestre, independentemente da classificação final obtida e
sem dependência do número de vagas fixado, desde que concluam a licenciatura até 31 de
Dezembro de 2007".
V. mais em http://www.uc.pt/fduc/cursos/2ciclo_direito_informacoes_detalhadas
e
https://woc.uc.pt/fduc/course/docscurso.do?idcurso=8
Bom... por acreditar num futuro melhor, talvez o idiota aqui seja eu!!!
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