Frango com ervilhas

Cara comunidade bacante
É com tristeza e com a voz embargada pela dor, que retenho a imagem das fotografias do cortejo da latada de 2006.
Não que tenha ficado nostálgico.
Não que tenha ficado com um aperto no estômago por me ter lembrado do vinho que bebia nessa altura.
Mas sim, por ter visto os caloiros da minha querida e amada tertúlia de vermelho e branco.
Eu sei que não há grande paciência para vestir os caloiros nesse dia, até porque a ressaca e a directa não ajudam, mas nunca me lembro de presenciar tamanha rebaldaria, descuido, desinteresse e tanta gente a cagar nos caloiros, que nem se dignaram avisa-los sobre o que era imperativo comprar.
Ao contrário do que é costume, a culpa não é dos caloiros, mas dos padrinhos e daqueles que levaram esses padrinhos para a tertúlia.
No entanto, para não ser injusto, se por acaso mudaram para economia peço desculpa pelo que disse, mas podiam ter avisado o pessoal.
Ou se calhar, os caloiros são de economia e estamos a criar ramificações na faculdade de economia.
Também não está mal pensado espalhar os nossos tentáculos por locais onde o grelo está pouco explorado por nós.


Quero agradecer, ainda a companhia de todos aqueles que cagaram em mim, quando aí estive e pedir desculpa a 1 bacante, ou 2, que tiveram de me apoiar na conquista ao forte "Barraquinha da Sagres", no recinto da latada.
Nem vocês, nem a minha carteira mereciam estar metidos naquele nevoeiro que me rodeava (ainda não foi desta que vi o D. Sebastião).